Royston Drenthe, ex-Real Madrid, sofre AVC e é hospitalizado

O ex-jogador do Real Madrid no final dos anos 2000, Royston Drenthe, precisou ser hospitalizado após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). Na sexta-feira (17), o FC De Rebellen, equipe amadora, confirmou a informação. O jogador de 38 anos é membro do time. O jogador é sobrinho de Edgar Davids, uma das maiores lendas do futebol holandês, e primo de Georginio Wijnaldum, campeão da Champions League com o Liverpool em 2019.

O clube comunicou que Drenthe “está em boas mãos e recebendo os cuidados necessários”, porém não forneceu informações sobre a condição clínica do ex-meia. A família solicitou privacidade para que ele possa focar em sua recuperação.

Trajetória marcada por talento e expectativa

Royston Drenthe iniciou sua carreira no Feyenoord e foi visto como uma das maiores promessas da Holanda no começo dos anos 2000 por sua habilidade e versatilidade. Dessa forma, foi convocado para a seleção sub-21 dos Países Baixos, quando venceu o Campeonato Europeu da categoria em 2007.


Royston Drenthe em sua apresentação no Real Madrid (Foto: reprodução/Instagram/@madridismo.360)

No mesmo ano, após se destacar no campeonato internacional, foi contratado pelo Real Madrid. Na sua temporada de estreia, conquistou a Supercopa da Espanha e a LaLiga. Contudo, com o decorrer do tempo, o jovem holandês foi perdendo espaço no time e começou a ser emprestado. Mesmo assim, deixou boas recordações pela intensidade e pela energia que demonstrava em campo.

Carreira internacional e fim dos gramados

Após sua passagem pelo Real Madrid, Drenthe teve uma trajetória de altos e baixos. Ele foi emprestado ao Hércules, da Espanha, e ao Everton, da Inglaterra. Em seguida, jogou por clubes como Reading e Sheffield Wednesday, ambos no futebol inglês, além do Sparta Rotterdam, de sua cidade natal.

O atleta também atuou fora da Europa, quando jogou pelo Baniyas, dos Emirados Árabes Unidos. Nos últimos anos de sua carreira, jogou pelo Real Murcia, na Espanha, onde finalizou oficialmente sua trajetória nos campos em 2024. Durante esse tempo, Drenthe experimentou mudanças tanto pessoais quanto profissionais, incluindo passagens no universo musical e no mundo dos negócios.

Velório de Arlindo Cruz acontecerá na quadra de samba da Império Serrano

O velório do cantor e compositor Arlindo Cruz será realizado neste sábado (9) a partir das 18h na quadra da escola de samba Império Serrano, em Madureira, Rio de Janeiro, escola que o sambista torcia e compôs diversos sambas-enredo. A morte do cantor foi anunciada pela sua equipe e familiares. Aos 66 anos, Arlindo veio a óbito por conta de complicações de um AVC sofrido em 2017.

Morte e nota de pesar

 

Nas redes sociais do sambista, a família compartilhou uma nota de pesar comunicando o falecimento. Amigos, artistas e fãs prestaram homenagens ao cantor.
Segundo a família, Arlindo Cruz estava internado no hospital Barra D’or desde abril deste ano para tratar de uma pneumonia. Além disso, ele lutava contra sequelas de um AVC que sofreu em 2017. O cantor também se alimentava através de uma sonda por conta de uma doença autoimune que enfrentava, e já não apresentava melhoras e nem respondia a comandos desde julho.
Amigos, artistas e familiares usam a internet para prestar homenagens ao cantor. O enterro acontecerá no domingo a partir das 11h no cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro.

Nota de pesar publicada pela equipe do cantor (Foto:reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Carreira e legado

Apelidado de “O sambista perfeito” devido a uma de suas composições, Arlindo tinha uma carreira sólida no mundo do samba.
Cantor, multi-instrumentista e compositor, Arlindo teve mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, entre eles Zeca Pagodinho e Beth Carvalho, que também eram seus amigos.
Com início da carreira na década de 80 nas rodas de samba do Rio de Janeiro, o sambista começou a se destacar em suas composições até integrar no grupo Fundo de Quintal.
Nos anos 2000, ganhou ainda mais destaque com sua carreira solo, suas músicas como “Meu lugar” e “O show tem que continuar” ainda ecoam por diversas gerações. Em 2009, vendeu mais de 100 mil cópias do seu DVD “MTV Ao Vivo Arlindo Cruz”. 
Conhecido como um mestre do samba, Arlindo Cruz deixa legado e canções marcantes da sua trajetória como artista brasileiro.

Escolas de samba prestam homenagem a Arlindo Cruz

Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, faleceu nesta sexta-feira (8) após lidar com as complicações das sequelas de um AVC hemorrágico desde 2017. A morte do sambista chocou fãs e admiradores na internet, levando escolas de samba a prestarem homenagens ao cantor.

O Império Serrano, escola de samba do coração do artista, destacou a longa relação que ele tinha com a agremiação: “Arlindo Cruz é parte da alma do Império Serrano. […] Ele escreveu páginas inesquecíveis da nossa história. Ao lado de grandes parceiros, Arlindo assinou obras-primas que ecoam nos corações imperianos até hoje, como o inesquecível ‘O Império do Divino’, de 2006. Ao todo, foram 12 sambas vitoriosos, com inúmeros prêmios.” 

Morre Arlindo Cruz, ícone do samba e do Carnaval carioca

O sambista faleceu aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa como legado sua importância para o gênero do samba, músicas que são tradicionais do Carnaval. Arlindo também era carioca e muito participativo na grande celebração do feriado na cidade.


Outras escolas de samba também prestaram homenagens e enviaram condolências aos familiares. As postagens foram feitas, em sua maioria, no Instagram oficial de cada agremiação. A LIESA, Liga Independente das Escolas de Samba, também publicou nas redes sociais da associação as palavras de luto para a família do cantor.

Em geral, as postagens destacam a importância de Arlindo no gênero do samba e como ele foi importante para o Carnaval carioca. Famosos reagiram às publicações no perfil de cada escola: “Nosso mestre Arlindo, descanse em paz“, escreveu Sabrina Sato no perfil da Unidos de Vila Isabel.

Um legado no samba

As notícias sobre o estado de saúde do cantor eram sempre atualizadas pela esposa, Bibi Cruz. Ele estava internado tratando uma pneumonia desde março e apresentou falência múltipla dos órgãos nessa sexta-feira.

Arlindo Cruz construiu sua carreira reverenciando seu bairro, Madureira, e sua religião de matriz africana. Frequentemente citadas em suas músicas, “Meu Lugar” e “Meu Nome É Favela” são considerados os seus maiores sucessos. Ao longo dos 40 anos de carreira, ele conquistou diversos prêmios pelas suas músicas.

Ainda não tem informações sobre o velório do cantor.

Arlindo Cruz morre aos 66 anos

Um dos maiores nomes do samba, Arlindo Cruz, morreu nesta sexta-feira (8), aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Internado desde março para tratamento de pneumonia, o cantor enfrentava sequelas de um AVC hemorrágico sofrido em 2017. A informação foi confirmada pela esposa do artista, Babi Cruz.

Desde o derrame, o cantor passou por várias internações devido a saúde fragilizada. Em julho, ele parou de responder aos estímulos e não apresentava mais avanços. Além disso, o sambista também era portador de uma doença autoimune e utilizava uma sonda alimentar.

Ainda não foram divulgadas informações sobre o velório e sepultamento do artista.

História do sambista

Arlindo Domingos da Cruz Filho nasceu em 14 de setembro de 1958, no bairro de Madureira, no Rio de Janeiro. O bairro, conhecido como berço do samba, foi homenageado em um dos seus maiores sucessos, a música “Meu Lugar”.

Filho de Aracy Marques da Cruz e Arlindo Domingos da Cruz, ele teve o primeiro contato com a musica através de seus pais, que tocavam em rodas de samba. Aos 7 anos, ganhou o seu primeiro cavaquinho.


 Arlindo Cruz (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Ainda na juventude, ele estudou teoria musical e violão clássico na escola Flor do Méier. Foi nesse período que iniciou sua carreira como músico profissional, participando de rodas de samba ao lado de diversos artistas, entre eles o renomado Candeia. Aos 15 anos, mudou-se para Minas Gerais, onde estudou na escola preparatória de Cadetes do Ar. Por lá, ganhou festivais em Barbacena e Poços de Caldas.

De volta ao Rio de Janeiro, ele passou a frequentar a roda de samba do Cacique de Ramos, onde aprendeu com artistas como Jorge Aragão, Beth Carvalho e Almir Guineto. Entre os jovens que seguiam esse caminho estavam Zeca Pagodinho e Sombrinha, seu futuro parceiro.

Nessa época, já se destacava como compositor, com músicas gravadas por diversos artistas, e ganhou ainda mais reconhecimento ao cantar suas próprias canções. Em 1981, após a saída de Jorge Aragão, Arlindo entrou para o grupo Fundo de Quintal, onde permaneceu por 12 anos. 


  Álbum do grupo Fundo de Quintal (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Ícone do Samba

Ao longo da carreira, Arlindo Cruz teve mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, lançou 24 álbuns, foi indicado cinco vezes ao Grammy Latino e recebeu o Prêmio da Música Brasileira em 2015.

Arlindo Cruz também se dedicou à criação de sambas-enredo para escolas do Rio de Janeiro, como sua escola do coração, Império Serrano, além da Vila Isabel e da Grande Rio. Ele recebeu quatro vezes o prêmio Estandarte de Ouro de Melhor samba-enredo.

Em 2023, a Império Serrano fez uma homenagem especial ao sambista com o enredo “Lugares de Arlindo”, celebrando sua trajetória e contribuição para o samba. Apesar das sequelas do AVC, o artista participou do desfile ao lado de amigos e familiares, conduzido em um trono em um dos carros alegóricos. 


 Arlindo em desfile de 2023 da Império Serrano (Foto: reprodução/Instagram/@rsantosarantes)

Arlindo Cruz deixa a esposa, Babi Cruz, e dois filhos: Arlindinho, que também segue carreira como cantor, e Flora Cruz, influenciadora digital. Seu último projeto artístico antes do AVC, em 2017, foi o álbum “Pagode 2 Arlindos”, uma parceria especial com o filho.