Família de Arlindo Cruz estabelece normas para uso de seu nome e imagem

Em nota publicada nesta quarta-feira (20) no Instagram, a equipe de assessoria de imprensa do cantor Arlindo Cruz, em conjunto com a família do artista, reiterou que a utilização de qualquer obra artística envolvendo seu nome, voz e imagem para fins comerciais, institucionais e promocionais, devem passar antes por autorização prévia da equipe. Para aprovação, divulgaram na nota um e-mail para contato.

Além disso, agradeceram imensamente por todas as demonstrações de carinho que vem recebendo desde a partida do artista.

Morte do cantor

Referência por seu talento e simplicidade, inspiração para antigos e novos sambistas, o cantor Arlindo Cruz faleceu, aos 66 anos, na sexta-feira, 08 de agosto, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma pneumonia agravada por seu estado delicado de saúde desde que sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) em 2017.

Cantor já vinha enfrentando dificuldades na fala e locomoção desde o ocorrido.


Nota divulgada à imprensa (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

História na música

Arlindo, desde pequeno já demonstrava aptidão para a música quando aos 6 anos começou a tocar cavaquinho e aos 12 aprendeu violão com seu irmão. Sua carreira como sambista iniciou-se nos anos 1980 quando passou a fazer parte do grupo “Fundo de Quintal”, substituindo, na época, Jorge Aragão.

Foi ali que ficou conhecido e solidificou sua carreira no mundo do samba, ao gravar diversos sucessos como, “O Show Tem Que Continuar”, “Canto da Rainha” e “Castelo de Cera” música que gravou ao lado de Zeca Pagodinho.


Arlindo Cruz canta "Meu Lugar"(Vídeo: reprodução/YouTube/canal Arlindo Cruz)

Com a carreira já estabelecida deu início a sua bem-sucedida carreira solo, após sair do grupo “Fundo de Quintal”. Teve suas composições gravadas por vários artistas, como a música “Camarão que dorme a onda leva”, gravada por Zeca Pagodinho.

Suas composições marcaram gerações e estão no inconsciente coletivo, como a música “Meu Lugar” que exalta e traz um novo olhar sobre o subúrbio carioca e ficou ainda mais conhecida ao fazer parte da trilha sonora da novela “Avenida Brasil”.

Velório de Arlindo Cruz acontecerá na quadra de samba da Império Serrano

O velório do cantor e compositor Arlindo Cruz será realizado neste sábado (9) a partir das 18h na quadra da escola de samba Império Serrano, em Madureira, Rio de Janeiro, escola que o sambista torcia e compôs diversos sambas-enredo. A morte do cantor foi anunciada pela sua equipe e familiares. Aos 66 anos, Arlindo veio a óbito por conta de complicações de um AVC sofrido em 2017.

Morte e nota de pesar

 

Nas redes sociais do sambista, a família compartilhou uma nota de pesar comunicando o falecimento. Amigos, artistas e fãs prestaram homenagens ao cantor.
Segundo a família, Arlindo Cruz estava internado no hospital Barra D’or desde abril deste ano para tratar de uma pneumonia. Além disso, ele lutava contra sequelas de um AVC que sofreu em 2017. O cantor também se alimentava através de uma sonda por conta de uma doença autoimune que enfrentava, e já não apresentava melhoras e nem respondia a comandos desde julho.
Amigos, artistas e familiares usam a internet para prestar homenagens ao cantor. O enterro acontecerá no domingo a partir das 11h no cemitério Jardim da Saudade, no Rio de Janeiro.

Nota de pesar publicada pela equipe do cantor (Foto:reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Carreira e legado

Apelidado de “O sambista perfeito” devido a uma de suas composições, Arlindo tinha uma carreira sólida no mundo do samba.
Cantor, multi-instrumentista e compositor, Arlindo teve mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, entre eles Zeca Pagodinho e Beth Carvalho, que também eram seus amigos.
Com início da carreira na década de 80 nas rodas de samba do Rio de Janeiro, o sambista começou a se destacar em suas composições até integrar no grupo Fundo de Quintal.
Nos anos 2000, ganhou ainda mais destaque com sua carreira solo, suas músicas como “Meu lugar” e “O show tem que continuar” ainda ecoam por diversas gerações. Em 2009, vendeu mais de 100 mil cópias do seu DVD “MTV Ao Vivo Arlindo Cruz”. 
Conhecido como um mestre do samba, Arlindo Cruz deixa legado e canções marcantes da sua trajetória como artista brasileiro.

Péricles relembra trajetória de Arlindo Cruz em homenagem especial

O cantor de samba Péricles enviou um vídeo ao portal “LeoDias” prestando homenagem ao amigo Arlindo Cruz, que faleceu na última sexta-feira (8) após sofrer complicações causadas por pneumonia. No vídeo, Péricles direcionou um beijo à família formada pelo samba, assim como à família do cantor, que, segundo ele, também se tornou parte da sua própria família.

Péricles reconhece legado de Arlindo Cruz

Em seu tributo, Péricles expressou profunda gratidão pela influência de Arlindo Cruz na música e em sua vida pessoal. “Eu, Péricles, estou aqui em nome de um montão de gente para agradecer a sua vida, Arlindo Cruz, a sua obra que inspirou tanta gente. A mim principalmente e a muitos dos meus”, disse o cantor.


Cantor Péricles faz homenagem a Arlindo Cruz (Vídeo: reprodução/ Instagram/@pericles)

Estado de saúde de Arlindo

Em 2017, 0 artista sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico durante o banho, e desde então vinha enfrentando as consequências do ocorrido. O sangramento no cérebro provocou danos irreversíveis. Arlindo vivia com a mobilidade reduzida, dependia de traqueostomia e se alimentava por meio de sondas. A condição do cantor aumentava potencialmente o risco de complicações respiratórias.

O sambista se encontrava internado no Hospital Barra D’or, localizado no Rio de Janeiro. Arlindo faleceu aos 66 anos. 

Pneumonia teve complicações graves no caso de Arlindo Cruz

O presidente da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI), Paulo Abrão, explica que pacientes que sofreram AVC, como Arlindo Cruz, frequentemente apresentam alterações nos sistemas neurológico e respiratório, o que aumenta o risco de infecções. Entre as complicações mais comuns está a disfagia, dificuldade para engolir.

Segundo Paulo, essa condição eleva o risco de aspiração de saliva, líquidos e alimentos para os pulmões, o que pode levar ao desenvolvimento de pneumonia.

No caso de Arlindo, a limitação da mobilidade afetou a ventilação pulmonar, enquanto o estado neurológico comprometeu a capacidade do organismo de combater infecções. O sambista deixa um vasto legado, com centenas de composições e parcerias ao lado de grandes nomes do gênero, incluindo Péricles, que prestou uma homenagem emocionada nas redes sociais.


Império Serrano divulga informações do velório do cantor (Foto: reprodução/Instagram/@imperioserrano)

O Império Serrano compartilhou uma homenagem ao cantor, em que diz, “Arlindo Cruz é parte da alma do Império Serrano. Compositor genial, cantor de voz marcante e sambista de coração inteiro, ele escreveu páginas inesquecíveis da nossa história. Ao lado de grandes parceiros, Arlindo assinou obras-primas que ecoam nos corações imperianos até hoje, como o inesquecível “O Império do Divino”, de 2006. Ao todo, foram 12 sambas vitoriosos, com inúmeros prêmios.”

O velório será aberto ao público e será realizado neste sábado (9), na quadra do Império Serrano, Zona Oeste do Rio, Tradicionalmente trazido ao Brasil por africanos escravizados, o gurufim é um rito fúnebre marcado por música e bebida, utilizado para amenizar a dor da despedida. A prática é frequente entre sambistas e figuras ligadas ao gênero. O sepultamento de Arlindo Cruz está marcado para domingo, às 11h (horário de Brasília), no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Os horários de outras cerimônias ainda não foram divulgados.

Thiago Martins celebra a trajetória de Arlindo Cruz em homenagem especial

Thiago Martins, 36 anos, prestou homenagem a Arlindo Cruz, que faleceu aos 66 anos nesta sexta-feira (8), durante a gravação mais recente do projeto audiovisual Quintal do TG. O trabalho foi realizado em duas etapas, nos dias 26 de julho e 2 de agosto. Segundo o ator e cantor, a intenção foi celebrar o legado do sambista.

Thiago Martins celebra legado de Arlindo Cruz

“Quando lançamos a primeira edição do Quintal, quis homenagear os três maiores compositores de samba da história — Arlindo Cruz, Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Eles são referência para mim”, disse Thiago Martins.

No programa “Mais Você”, ele ressaltou: “Temos que aplaudir e valorizar quem veio antes”. Após a morte de Arlindo Cruz, Thiago homenageou o sambista nas redes sociais: “O Rei foi descansar. Meu coração está em pedaços, meu pai foi descansar. Arlindo me chamava de filho, me apresentava para todo mundo como filho, me dava conselho, esporro, ligava quando eu ficava muito tempo sem aparecer. Sempre fazia questão de se manter presente. Assumiu o samba no meu aniversário de 26 anos. Arlindo era uma entidade e por onde passava deixava sua luz. Preparem tudo aí, o maior de todos está chegando”.

Na primeira edição do Quintal do TG, gravada em 2021 no Mirante do Arvrão, no Vidigal, o cantor Arlindinho, filho de Arlindo Cruz, se apresentou ao lado de Thiago, que cantou “Amor à Favela”, composição do veterano.


Homenagem de Thiago Martins a Arlindo Cruz na gravação do "Quintal do TG" (Foto: reprodução/Instagram/@thiagomartins)

Cumplicidade entre Thiago Martins e Arlindo Cruz

A relação entre Thiago Martins e Arlindo Cruz foi marcada por respeito, afeto e uma forte conexão musical. Desde cedo, Thiago admirava o talento de Arlindo e, ao longo dos anos, cultivou uma amizade sólida, que se traduziu em apresentações conjuntas, rodas de samba e momentos compartilhados longe dos holofotes.

Mais que uma parceria musical, a relação entre os artistas representava uma troca de aprendizado e carinho genuíno. Thiago via Arlindo como um verdadeiro mestre, enquanto o sambista reconhecia no jovem cantor a continuidade da tradição do samba. Essa relação de admiração mútua é um exemplo claro de como a música pode unir gerações e fortalecer vínculos.

Falecimento de Arlindo Cruz

O sambista e compositor Arlindo Cruz faleceu aos 66 anos, na tarde da última sexta-feira (8), no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, onde recebia tratamento para pneumonia, quadro que se estendia desde maio deste ano. Com uma trajetória decisiva no samba e pagode, Arlindo foi uma figura emblemática desde os tempos em que integrou o Fundo de Quintal, influenciando gerações com composições marcantes e sua presença carismática.

Ele convivia com as sequelas complexas de um AVC hemorrágico sofrido em 2017, episódio que o afastou dos palcos e exigiu cuidados constantes. Durante esse período, passou por internações devido à pneumonia e realizou tratamentos para conter os impactos do AVC.

O hospital emitiu nota de pesar pela “irreparável perda para a música popular brasileira” e informou que não possui autorização da família para divulgar mais detalhes sobre a causa do falecimento. Famosos e admiradores expressaram seu luto nas redes sociais, prestando homenagens emocionadas. O legado musical de Arlindo — repleto de sambas-enredo, composições icônicas e presença marcante na cultura do samba — será sempre lembrado como referência de sensibilidade, alegria e autenticidade.

Despedida de Arlindo Cruz é marcada com comoção entre personalidades e fãs

Amigos, colegas de profissão e fãs famosos manifestaram, nesta sexta-feira (8), profunda tristeza pela morte de Arlindo Cruz, aos 66 anos. Ícone do samba e referência para diversas gerações, o cantor e compositor recebeu inúmeras homenagens nas redes sociais, onde artistas compartilharam lembranças, fotos e mensagens de carinho.

Morte de Arlindo Cruz gera tributos no meio artístico

Entre depoimentos emocionados, destacam-se palavras que ressaltam a importância de Arlindo Cruz para a cultura brasileira e seu legado na música. A notícia de sua morte causou comoção no meio artístico, confirmando o espaço especial que ele ocupava no coração do público e dos colegas.

Mumuzinho fez questão de lembrar a grandiosidade de Arlindo Cruz, destacando que ele não foi apenas um artista de peso, mas uma verdadeira entidade da música brasileira.

Para o cantor, Arlindo foi um mestre que quebrou barreiras e o inspirou a cantar tudo o que ama, sem receio de explorar novos caminhos. Ele relembrou os momentos nos bastidores do programa Esquenta, onde as risadas, as piadas e a simplicidade de Arlindo transformavam o ambiente. “Ele tinha o dom de ir do simples ao sensacional”, afirmou Mumuzinho, reforçando o legado único deixado pelo sambista.


 

Homenagem do cantor Mumuzinho (Foto: reprodução/Instagram/@mumuzinho)

Regina Casé relembrou com emoção os sete anos em que teve a companhia de Arlindo Cruz. Para ela, foi uma alegria imensa conviver tão de perto com alguém que sempre admirou, um dos maiores músicos do Brasil.

Apesar de toda a sua grandeza, Arlindo se transformava em um menino nos bastidores, brincando e se divertindo com ela e com toda a equipe do programa, deixando memórias cheias de afeto e leveza.


Homenagem de Regina Casé (Foto: reprodução/Instagram/@reginacase)

Xande de Pilares se emocionou ao falar sobre a importância de Arlindo Cruz em sua trajetória. O cantor contou que carrega histórias que poderia narrar por horas, dias ou até anos, devido tamanha a influência e convivência que tiveram. Para ele, sua própria existência como artista é consequência do caminho aberto por Arlindo: “Se hoje existe um Xande de Pilares, é porque antes brilhou um Arlindo Cruz”, declarou, em tom de gratidão e reverência ao mestre do samba”.


Homenagem de Xande de Pilares (Foto: reprodução/Instagram/@xandedepilares)

Ludmilla prestou uma homenagem emocionante nos stories do Instagram a Arlindo Cruz, a quem considera uma grande referência e um dos maiores sambistas de todos os tempos.

A cantora destacou a honra de ter celebrado a obra do artista enquanto ele ainda estava presente, ressaltando o quanto sua trajetória representa amor e inspiração. “Se me perguntarem o que é o amor, eu sei responder: Arlindo”, afirmou. Em sua despedida, agradeceu por todos os ensinamentos e desejou que o mestre descanse em paz.

Lucio Mauro Filho se despediu de Arlindo Cruz com palavras carregadas de admiração e respeito. Para o ator e músico, o sambista foi um verdadeiro poeta do povo e um gênio da cultura popular, cuja partida deixa uma lacuna profunda na música brasileira, antes preenchida por suas obras marcantes. Ele se disse privilegiado por viver na mesma época e ter tido a honra de dividir o palco com o mestre. Em sua mensagem, expressou condolências a Bárbara, a Arlindinho, à família, amigos e admiradores, encerrando com um agradecimento e um desejo de descanso em paz para esse homem extraordinário.


 

 O presidente Lula postou no X (Foto: reprodução/X/@LulaOficial)

Arlindo Cruz, faleceu deixando uma trajetória que marcou profundamente a música brasileira. Com talento singular e composições que atravessaram gerações, construiu um legado que seguirá vivo nas rodas de samba e no coração dos fãs.

Zeca Pagodinho se despede de Arlindo Cruz em homenagem emocionante

A música brasileira perdeu nesta sexta-feira (8) um de seus maiores ícones. Arlindo Cruz, mestre do samba e autor de clássicos que atravessaram gerações, faleceu aos 66 anos.

Desde o AVC sofrido em 2017, o artista enfrentava complicações de saúde que o afastaram dos palcos e o mantiveram sob cuidados constantes. Sua obra, marcada por poesia, alegria e amor ao samba, deixa um legado eterno, que continuará vivo nas rodas, nas canções e na memória de todos que foram tocados por sua música.

Parceiro e amigo, Zeca Pagodinho lamenta morte de Arlindo Cruz

“Morre hoje meu compadre, meu parceiro, meu amigo Arlindo Cruz. Que Deus receba de braços abertos, sofreu muito e agora precisa descansar um pouco. Vai com Deus!”, disse Zeca Pagodinho ao lamentar a morte do amigo e companheiro de tantos sambas.

A amizade entre Zeca e Arlindo atravessou décadas, marcada por parcerias que se tornaram clássicos do samba. Juntos, assinaram sucessos como “Camarão que Dorme a Onda Leva” — composta também com Beto Sem Braço e eternizada na voz de Beth Carvalho —, “SPC”, “Dor de Amor” — feita em parceria com Acyr Marques, irmão de Arlindo —, entre outras canções que fazem parte da história do gênero.


Homenagem de Arlindo Cruz a Zeca Pagodinho (Foto: reprodução/Instagram/@zecapagodinho)

Em 2017, Arlindo Cruz sofreu um AVC que o afastou dos palcos

Em março de 2017, Arlindo Cruz sofreu um acidente vascular cerebral hemorrágico após passar mal em casa. O episódio o deixou internado por quase um ano e meio, período marcado por uma intensa batalha pela recuperação. Desde então, o sambista convivia com sequelas da doença e precisou passar por diversas internações ao longo dos anos.

Zeca Pagodinho esteve ao lado de Arlindo Cruz em todos os momentos desde o acidente vascular cerebral sofrido pelo sambista. Ao longo desses anos, acompanhou de perto a luta do amigo contra as sequelas da doença e as repetidas internações, sempre torcendo por sua recuperação.


Arlindo Cruz na varanda de seu apartamento (Vídeo: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Arlindo Cruz esteve afastado dos palcos desde o AVC e permaneceu sob os cuidados da família. Durante esse período, seus fãs acompanharam seu tratamento. Apesar de não se apresentar, sua obra continua presente na música brasileira, por meio das composições e interpretações que influenciaram diversas gerações.

Clubes prestam homenagem a Arlindo Cruz após seu falecimento

A morte de Arlindo Cruz, aos 66 anos, gerou ampla comoção que ultrapassou o universo da música e do samba, alcançando também o cenário esportivo brasileiro.

Diversas personalidades do futebol prestaram homenagens ao artista, destacando sua relevância cultural e a profunda conexão entre sua obra e o esporte nacional. O legado de Arlindo Cruz permanece vivo, reforçando a união entre a cultura brasileira e a paixão pelo futebol.

Ícone do Samba e Rubro-Negro Apaixonado

Arlindo Cruz faleceu nesta sexta-feira (8), no Hospital Barra D’Or, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Sua morte ocorreu após anos enfrentando sequelas de um AVC hemorrágico sofrido em 2017. Nascido em 14 de setembro de 1958, Arlindo iniciou sua trajetória no samba ainda criança, participando das rodas do Cacique de Ramos. Posteriormente, integrou o grupo Fundo de Quintal antes de seguir carreira solo, consolidando-se como uma referência no samba.

Ao longo de sua carreira, Arlindo Cruz compôs sucessos que se tornaram verdadeiros hinos do samba, como “Meu Lugar”, “O Show Tem Que Continuar” e “Bagaço de Laranja”. Além disso, escreveu diversos enredos para escolas de samba cariocas, especialmente para o Império Serrano, sua escola do coração. Reconhecido por suas habilidades no cavaquinho e pela poesia musical, o artista construiu uma obra que ultrapassou fronteiras, conquistando admiradores em todo o Brasil. Sua trajetória manteve viva a tradição do samba e inspirou novas gerações de músicos.

Em nota oficial publicada nas redes sociais, o Flamengo lamentou profundamente o falecimento do artista:

“Ícone do samba, multi-instrumentista, compositor genial e voz marcante da cultura brasileira… Seu legado permanecerá vivo nas arquibancadas, nas rodas de samba e no coração da Nação Rubro-Negra.”


Homenagem do Flamengo a Arlindo Cruz (Foto: reprodução/X/@Flamengo)

Carinho Recíproco com o Flamengo

Desde jovem, Arlindo foi um torcedor apaixonado do Flamengo, tornando-se sócio honorário do clube em 2010 e participando das celebrações do centenário do rubro-negro. Ao longo da vida, exaltou sua admiração pelo ídolo Zico, reforçando a conexão entre sua música e a paixão pelo futebol.

Clubes celebram legado de Arlindo Cruz

Além do clube carioca, a Federação Bahiana de Futebol anunciou que realizará um minuto de silêncio em diversos jogos regionais, como no confronto entre Bahia e Fluminense pelas categorias de base, em homenagem ao sambista.

Outros clubes, como Corinthians, Santos e Fluminense, também se manifestaram pelas redes sociais, prestando homenagens que refletem uma demonstração coletiva de respeito e reconhecimento à trajetória e contribuição de Arlindo Cruz para a cultura brasileira.


Homenagem do Fluminense (Foto: reprodução/Instagram/@fluminensefc)

Essas manifestações reforçam que o legado do artista ultrapassa os limites da música e dos palcos: ele ecoa nos estádios e nas rodas de samba por todo o Brasil, unindo paixão e cultura em uma homenagem que transcende ritmos, torcidas e gerações.

Família e equipe de Arlindo Cruz se pronunciam sobre morte do sambista

O cantor Arlindo Cruz, morreu aos 66 anos no Rio de Janeiro nesta sexta-feira (8). O sambista estava internado há mais de três meses por conta de um quadro de pneumonia, mas já sofria com problemas de saúde em decorrência de um AVC hemorrágico ocorrido em 2017. A família e a equipe do músico se pronunciaram em suas redes sociais, confirmando a morte de Arlindo e agradecendo pelas orações e carinho dos fãs ao longo da trajetória do cantor, considerado um dos maiores sambistas do Brasil.

Nota de falecimento

No texto publicado, a família e a equipe de Arlindo Cruz escreveram:

“Com imenso pesar, a família e a equipe de Arlindo Cruz comunicam seu falecimento. Mais do que um artista, Arlindo foi um poeta do samba, um homem de fé, generosidade e alegria, que dedicou sua vida a levar música e amor a todos que cruzaram seu caminho. Sua voz, suas composições e seu sorriso permanecerão vivos na memória e no coração de milhões de admiradores. Agradecemos profundamente todas as mensagens de carinho, orações e gestos de apoio recebidos ao longo de sua trajetória e, especialmente, neste momento de despedida. Arlindo parte deixando um legado imenso para a cultura brasileira e um exemplo de força, humildade e paixão pela arte. Que sua música continue ecoando e inspirando as próximas gerações, como sempre foi seu desejo.”

Trajetória de Arlindo Cruz

Arlindo Cruz inicia sua jornada na música ainda na infância. Ao ter contato com o samba através de seus pais, que participavam de rodas de samba. Na adolescência, Arlindo vai para Minas Gerais para estudar, mas é quando volta ao Rio de Janeiro que o cantor começa a participar de uma das rodas de samba mais famosas do Brasil, o Cacique de Ramos, onde é apresentado à artistas como Zeca Pagodinho e Jorge Aragão.


Arlindo Cruz, à esquerda, em pé com um banjo, no Cacique de Ramos em 1985 (Foto: reprodução/Antonio Andrade/Agência O Globo)

Nos anos 80, algumas composições do músico foram gravadas por ícones do samba, como Alcione e Beth Carvalho. Arlindo Cruz se consagrou como um grande compositor, possuindo mais de 400 composições suas cantadas por outros artistas. Ainda na década de 80, Arlindo entra para o Fundo de Quintal, por onde permanece por doze anos, e começa sua história como cantor de samba.


Videoclipe de "Meu Lugar" (Vídeo: reprodução/YouTube/Arlindo Cruz)

Em carreira solo, o cantor lançou mais de 20 álbuns e foi indicado a diversos prêmios importantes no mundo da música, como o Grammy Latino. Arlindo também foi responsável por sambas-enredo de Escolas de Samba do Rio de Janeiro, como Império Serrano e Vila Isabel, e sucessos como “Meu Lugar” e “Meu Nome é Favela”. Arlindo Cruz não deixou sua marca somente no cenário do samba, mas deixa uma enorme contribuição à música brasileira.

Escolas de samba prestam homenagem a Arlindo Cruz

Arlindo Cruz, um dos maiores nomes do samba, faleceu nesta sexta-feira (8) após lidar com as complicações das sequelas de um AVC hemorrágico desde 2017. A morte do sambista chocou fãs e admiradores na internet, levando escolas de samba a prestarem homenagens ao cantor.

O Império Serrano, escola de samba do coração do artista, destacou a longa relação que ele tinha com a agremiação: “Arlindo Cruz é parte da alma do Império Serrano. […] Ele escreveu páginas inesquecíveis da nossa história. Ao lado de grandes parceiros, Arlindo assinou obras-primas que ecoam nos corações imperianos até hoje, como o inesquecível ‘O Império do Divino’, de 2006. Ao todo, foram 12 sambas vitoriosos, com inúmeros prêmios.” 

Morre Arlindo Cruz, ícone do samba e do Carnaval carioca

O sambista faleceu aos 66 anos, no Rio de Janeiro. Ele deixa como legado sua importância para o gênero do samba, músicas que são tradicionais do Carnaval. Arlindo também era carioca e muito participativo na grande celebração do feriado na cidade.


Outras escolas de samba também prestaram homenagens e enviaram condolências aos familiares. As postagens foram feitas, em sua maioria, no Instagram oficial de cada agremiação. A LIESA, Liga Independente das Escolas de Samba, também publicou nas redes sociais da associação as palavras de luto para a família do cantor.

Em geral, as postagens destacam a importância de Arlindo no gênero do samba e como ele foi importante para o Carnaval carioca. Famosos reagiram às publicações no perfil de cada escola: “Nosso mestre Arlindo, descanse em paz“, escreveu Sabrina Sato no perfil da Unidos de Vila Isabel.

Um legado no samba

As notícias sobre o estado de saúde do cantor eram sempre atualizadas pela esposa, Bibi Cruz. Ele estava internado tratando uma pneumonia desde março e apresentou falência múltipla dos órgãos nessa sexta-feira.

Arlindo Cruz construiu sua carreira reverenciando seu bairro, Madureira, e sua religião de matriz africana. Frequentemente citadas em suas músicas, “Meu Lugar” e “Meu Nome É Favela” são considerados os seus maiores sucessos. Ao longo dos 40 anos de carreira, ele conquistou diversos prêmios pelas suas músicas.

Ainda não tem informações sobre o velório do cantor.

Morre cantor Arlindo Cruz e deixa legado no mundo do samba

Equipe e familiares compartilharam a notícia nas redes sociais do cantor nesta sexta-feira (8). Segundo a família, Arlindo Cruz estava internado desde abril no CTI do hospital do Rio de Janeiro, Barra D’or, por conta de uma pneumonia, mas não resistiu e veio a óbito aos 66 anos de idade.

Nota

Além das sequelas do AVC, Arlindo parou de responder aos estímulos em julho deste ano e já não apresentava progresso, mesmo submetido a cirurgias. Ele também era portador de uma doença autoimune e dependia de sonda para se alimentar.
Equipe compartilhou uma nota de pesar no Instagram do artista. Em comunicado, eles deixam mensagem de luto e afirmam “ele foi um poeta do samba” . Arlindo Cruz era compositor, cantor e sambista.
Artistas como a atriz Paola Oliveira e o cantor Ferrugem comentaram lamento ao falecimento. No post, ferrugem deixou: “O sambista perfeito foi descansar”. 


Nota de pesar (Foto:reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Homenagem no carnaval

Apaixonado pelo carnaval, o sambista era muito reconhecido no mundo carnavalesco. Uma de suas últimas aparições foi num desfile da escola de samba Império Serrano em 2023.
Compositor de mão-cheia, como era conhecido, Arlindo era disputado e renomeado nos sambas-enredos pelas escolas Leão de Nova Iguaçu, Acadêmicos do Grande Rio, Unidos de vila Isabel e Império Serrano, que era sua escola do coração.
Arlindo Cruz havia sido homenageado em um carro alegórico com uma réplica gigante do cantor tocando seu cavaquinho. Na ocasião estavam presentes, além do cantor, a família e amigos próximos, como a atriz Regina Casé, que dividiu palco com o cantor no programa “Esquenta”.

Arlindo Cruz é homenageado nos desfiles das escolas de samba pela Império Serrano (Foto: reprodução/Instagram/@arlindocruzobem)

Um legado do mundo do samba

Um artista completo, além de cantor e eleito a um dos maiores compositores da geração do Samba, Arlindo era multi-instrumentista e escreveu canções de sucesso que marcam gerações como Meu Lugar, O show tem que continuar e O Sambista Perfeito (que deu a ele esse apelido).
Com mais de 550 músicas gravadas por diversos artistas, Arlindo também fez história como cantor. Dando início a carreira em 1981, quando integrava a rodas de samba ao lado de nomes do samba como Almir Guineto e Jorge Aragão no Rio, se destacou com composições a diversos artistas na década de 90. Na mesma época começou a cantar suas próprias autorias quando ficou famoso ao entrar para o grupo Fundo De Quintal.
Mesmo com o sucesso do grupo, o cantor se destacou ainda mais quando iniciou a carreira solo. Em parceria com o músico Sombrinha, lançou cinco álbuns até o ano de 2002. Em 2009 vendeu mais de 100 mil cópias do seu DVD MTV Ao Vivo Arlindo Cruz. Seu último trabalho foi um lançamento com o filho Arlindinho “Pagode 2 Arlindos” em 2017 antes do AVC.
O artista lançou o livro “O sambista Perfeito” e deixa legado ao mundo da arte, cultura brasileira e do samba.