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O futebol brasileiro vive um de seus períodos mais dominantes na história da Taça Libertadores. Com o Flamengo garantido na final de 2025, o Brasil tem a chance de alcançar o mesmo número de títulos que a Argentina, totalizando 25 conquistas. A trajetória recente mostra o poder técnico e financeiro dos clubes nacionais, que desde 2019 têm se consolidado como protagonistas no continente.
Desde a vitória do Flamengo em 2019, as equipes brasileiras não apenas colecionam taças, mas também se destacam em campanhas consistentes, marcadas por elencos fortes e infraestrutura de alto nível. A Conmebol reconhece o domínio verde e amarelo, destacando que as últimas seis edições foram vencidas por times do país, um feito sem precedentes na história moderna do torneio.
Agora, com o Rubro-Negro novamente na decisão e o Palmeiras ainda com chances de avançar, o Brasil pode não apenas igualar os títulos argentinos, mas também reafirmar sua soberania no futebol sul-americano.
Argentina vê domínio histórico ameaçado
A Argentina, que por décadas foi referência em conquistas continentais, enfrenta um novo cenário. Dos anos 1960 até o início dos anos 2000, os clubes argentinos ditaram o ritmo da Libertadores, com River Plate, Boca Juniors e Independiente acumulando glórias e consolidando o país como potência. Hoje, porém, o protagonismo mudou de lado.
Confira torcida do Flamengo comemorando por estar na final da Libertadores (Vídeo: Reprodução/Instagram/@flamengo)
O Racing, último representante argentino em 2025, foi eliminado pelo Flamengo na semifinal, selando a ausência do país vizinho na decisão. Essa eliminação reflete o declínio técnico das equipes argentinas, que, diante de crises econômicas e êxodo de talentos, perderam força competitiva frente aos investimentos massivos dos clubes brasileiros.
Mesmo com sua rica tradição, a Argentina vê o Brasil reduzir a diferença histórica rapidamente. Se há dez anos o domínio “hermano” era folgado, hoje o equilíbrio é total e a próxima final pode redefinir a hierarquia do futebol continental.
Uma nova era para o futebol sul-americano
A possível final entre Flamengo e Palmeiras simboliza mais do que uma disputa por troféus: é o retrato de uma nova era na América do Sul. O investimento em infraestrutura, o fortalecimento das categorias de base e o aumento de receitas com transmissões e patrocínios transformaram o cenário competitivo dos clubes brasileiros.
Além disso, a presença constante em finais impulsiona a visibilidade internacional e atrai talentos de outros mercados. A combinação entre gestão profissional e elenco estrelado cria uma vantagem estrutural difícil de ser igualada pelos adversários regionais.
Se conquistar o título em 2025, o Brasil não apenas igualará os 25 troféus da Argentina, mas também consolidará uma hegemonia sustentada em planejamento e desempenho. A Libertadores, antes dominada por nossos vizinhos, agora fala com sotaque brasileiro e o futebol sul-americano vive um novo capítulo de sua história.
La Libertad Avanza, partido do presidente argentino Javier Milei, conquistou 40,8% dos votos para a Câmara dos Deputados nas eleições de meio de mandato no país. A coalizão Fuerza Patria, da oposição peronista, obteve 24,5%. Possuindo mais de 90% dos votos apurados, o partido de Milei conquista 64 cadeiras na Câmara, contra 31 dos peronistas.
O resultando representa uma vitória significativa para o presidente, cujo partido, ao lado de seus aliados, necessita de 86 votos na Câmara para conseguir impedir de que a oposição anule vetos presidenciais.
Um objetivo claro
Com as eleições de meio de mandato, Javier Milei procurava ampliar a base no Congresso com o objetivo de avançar com a agenda de reformas econômicas e políticas de austeridade. Até então, seu partido tinha apenas 37 deputados e 6 senadores.
Vale ressaltar de que a votação ocorreu após o escândalo de corrupção que envolveu Karina Milei, irmã do presidente, e também a polêmica envolvendo o presidente americano Donald Trump. Durante reunião na Casa Branca, ele sugeriu que o resgate financeiro dos EUA para a Argentina estaria condicionado à vitória de Milei nas eleições.
Oposição minimiza
Apesar de um entusiasmo inicial ao declarar que ”Hoje passamos o ponto de virada, hoje começa a construção da Argentina grande”, dita ao som de rock, a oposição foi rápida ao se manifestar.
O governador de Buenos Aires, Axel Kicillof, que é apontado como um dos novos líderes da oposição na Argentina, minimizou os posicionamentos animados do presidente sobre o resultado, “Milei se equivoca se comemora este resultado eleitoral, onde 6 de cada 10 argentinos disseram que não concordam com o modelo que propõe”, escreveu o político na rede social X.
En Argentina hay dos modelos distintos: frente a eso, el Gobierno de la provincia de Buenos Aires y el peronismo van a redoblar los esfuerzos para cuidar a la gente. Ni miedo, ni tristeza, ni resignación. Más trabajo, militancia, organización y fuerza.
Enquanto o Brasil ainda discute reformas tributárias e gargalos energéticos, a OpenAI decidiu fincar bandeira tecnológica na Argentina. O país será sede de um dos maiores data centers do planeta, um investimento bilionário que promete transformar a região em um novo polo da inteligência artificial mundial.
Mas por que Buenos Aires e não São Paulo? A resposta envolve uma combinação de pragmatismo fiscal, energia barata e timing político, três fatores que o Brasil, por ora, não conseguiu alinhar.
O jogo da previsibilidade
A OpenAI, empresa que lidera a revolução da IA generativa, não escolhe endereços por acaso. Cada decisão é guiada por cálculos de risco, custo e estabilidade. A Argentina, sob o novo regime de investimentos (RIGI), ofereceu isenção fiscal agressiva, regras simples e horizonte previsível, algo raro em um continente conhecido por instabilidade regulatória.
Javier Milei com investidores da Open AI (Foto: reprodução/x/@techrepublic)
O Brasil, por outro lado, ainda é visto como um território de labirintos burocráticos. Licenças ambientais lentas, múltiplos tributos e tarifas imprevisíveis elevam o custo de qualquer projeto de infraestrutura digital. Em um setor onde tempo é sinônimo de vantagem tecnológica, o atraso burocrático tem peso de derrota.
Energia limpa, mas não barata
Um data center da magnitude planejada pela OpenAI consome energia suficiente para abastecer uma cidade de médio porte. E não qualquer energia: é preciso que seja estável, limpa e barata. A Argentina possui vasta capacidade eólica e solar na Patagônia, além de incentivos diretos à produção renovável. Isso reduz custos operacionais e torna o projeto mais “verde”, uma exigência estratégica num momento em que as big techs precisam exibir responsabilidade climática.
O Brasil até possui matriz energética exemplar, mas enfrenta gargalos de transmissão, tarifas elevadas e um emaranhado de regulações estaduais. Para um empreendimento global, cada centavo economizado em eletricidade representa milhões no balanço anual.
Conectividade e soberania digital
Outro ponto silencioso, mas crucial, é o posicionamento estratégico. A Argentina vem se posicionando como hub de dados entre o Atlântico e o Cone Sul, conectando novas rotas de cabos submarinos que ligam a América Latina à África e à Europa. Ter um data center ali não é apenas uma escolha econômica, é um movimento geopolítico.
O Brasil, apesar de ser líder regional em tecnologia, ainda depende de rotas de dados concentradas no Sudeste e de uma malha de infraestrutura desigual. No tabuleiro digital, isso o torna um gigante com pés de barro.
O fator político também conta. Javier Milei entendeu rapidamente o peso simbólico de atrair uma empresa como a OpenAI: é mais que um investimento, é uma declaração de soberania tecnológica. Ao se posicionar como “terra amiga da inovação”, o governo argentino transformou a política econômica em marketing global.
Enquanto isso, o Brasil segue dividido entre discursos sobre IA e falta de execução prática. A diferença é simples: a Argentina ofereceu um contrato; o Brasil, uma promessa.
A lição que o Brasil pode (e precisa) aprender
A decisão da OpenAI não deve ser lida como uma derrota isolada, mas como um alerta. O país que quer disputar a liderança em tecnologia precisa oferecer ambiente competitivo, fiscalmente claro, energeticamente eficiente e digitalmente conectado. Não basta ter engenheiros brilhantes e universidades fortes; é preciso ter solo fértil para que a inovação floresça. Se a Argentina conseguiu se tornar o epicentro da IA no continente, é porque entendeu algo que o Brasil parece ter esquecido: o futuro não espera pela burocracia
Donald Trump comentou que a ajuda financeira para Argentina vai depender do resultado das eleições no país no próximo dia 26 de outubro. Ele afirmou que apoia Milei e que sua filosofia está correta e que confia em sua vitória, mas caso Milei tenha uma derrota, ele estará fora. E que o futuro político de Milei e o apoio dos EUA à economia argentina estão ligados.
O presidente dos Estados Unidos afirmou que “se Milei não ganhar, não seremos generosos”.
Scott Bessent, secretário do tesouro norte-americano, afirmou que Milei é a melhor chance de sucesso para a Argentina, que ele representa esperança para o povo argentino. Ele também comentou que o país sul-americano era um dos países mais ricos do mundo e passaram a ser uma dívida enorme, mas que com a ajuda dos EUA e políticas fortes, a Argentina pode se tornar grande novamente.
Corrida eleitoral na Argentina
As eleições legislativas na Argentina serão dia 26 de outubro, e para o futuro do governo de Milei será essencial ganhar esse apoio.
Nessas eleições será renovado um terço da Câmara e metade do Senado. O grande desafio de Milei será conseguir pelo menos um terço de todas as cadeiras do parlamento, formando o que os analistas locais chamam de “escudo legislativo”.
Caso consiga, Milei terá como impedir que seus vetos presidenciais sejam derrubados e poderá avançar com as reformas trabalhistas e tributárias, que foram prometidas em sua campanha eleitoral.
Trump disse que os números que Milei nas pesquisas são bons e que ela acha que vai melhorar. Porém, essa fala do presidente dos EUA contraria as principais pesquisas que circulam na Argentina. Elas antecipam um resultado negativo para Milei nas principais províncias como Buenos Aires, onde estão cerca de um terço do eleitorado nacional, Córdoba, Santa Fe e Entre Rios.
Fontes do governo argentino dizem que Trump se confundiu e pensou que as eleições no país seriam presidenciais e não legislativas. Mas essa declaração perde força quando fontes dizem que um dos principais pedidos do governo americano aos argentinos é garantir a governabilidade de Milei no país.
Milei e Trump em reunião na Casa Branca (Foto: reprodução /Kevin Dietsch/Getty Images Embed)
Resposta de Milei
O presidente argentino agradeceu o apoio recebido pela Casa Branca e disse que essa ajuda é necessária por conta da crise cambial que ele considera um “ataque político” de seus opositores. Ele e seu ministro da economia, Luis “Toto” Caputo, acusaram a oposição do governo de ter tentado dar um golpe de mercado para obrigar a desvalorização do peso argentino, obrigando o Banco Central da República Argentina (BCRA) e o tesouro nacional a fazerem intervenções permanentes.
O encontro deixou várias dúvidas, não foi informado quando nem como será implantada a ajuda ao país sul-americano, podendo gerar uma nova corrida cambial, principalmente após as eleições do dia 26. Sem essa ajuda externa, a Argentina não terá recursos para cobrir suas necessidades financeiras nos próximos meses.
Na noite desta terça-feira(09), as Eliminatórias da Conmebol para a Copa do Mundo de 2026 no México, Canadá e Estados Unidos chegou ao fim com a definição do classificado para a repescagem internacional.
Os seis classificados garantiram suas vagas com uma rodada de antecedência pelo menos e tiraram essa data para festejar com seu torcedor e fazer testes na equipe.
Seleções viveram torneio tranquilo
A maioria das seleções que disputaram o atual ciclo de Eliminatórias viveu um torneio tranquilo, mesmo com uma ou outra oscilação no decorrer da competição, recorrente da rodagem de elenco para testar opções.
A Argentina foi o grande destaque dominando o torneio do início ao fim, terminando o certame com 38 pontos e 31 gols marcados. Além do domínio, o ciclo marcou a despedida de Di Maria da seleção e de Messi do torneio e possivelmente da albiceleste caso não vá para a Copa.
Para a história, ficam as duas vitórias contra o Brasil, algo que aconteceu pela primeira vez na competição. O 1×0 no Maracanã com gol de Otamendi após pré-jogo com briga de torcedores com a polícia carioca e o 4×1 em Buenos Aires, sendo a maior goleada entre as duas na competição, mostraram que a equipe vem forte em busca do tetra e do segundo título seguido.
Goleada argentina garantiu a albiceleste na Copa (Vídeo Reprodução/YouTube/ge tv)
O Equador foi outra equipe que teve tranquilidade no torneio. Apesar de ser a equipe que mais empatou com oito empates em 18 jogos, La Tri conseguiu fazer 29 pontos, se consolidando como uma das forças do futebol sulamericano. Com nomes jovens, La Tricolor volta a Copa do Mundo em busca de ir para o mata-mata da competição.
A Colômbia foi outra seleção que fez Eliminatórias tranquilas. Seu ciclo, na verdade, tem sido tranquilo após ficar de fora da Copa do Mundo de 2022. Finalista da Copa América de 2024, Los Cafeteros se consolidaram entre os classificados após um início ruim no certame. Peças como Luis Diaz e John Arias foram muito importantes na melhora do desempenho da equipe, que busca fazer uma campanha melhor que a de 2014, quando foi as quartas de final, sendo eliminado para o Brasil. A vitória contra o Brasil com dois gols de Luís Diaz com o pai do atleta assistindo ao jogo em Barranquila foi um momento marcante da campanha.
Brasil e Uruguai viveram crises internas, mas se classificaram
Duas das principais favoritas a classificação tranquilas viveram momentos de crise interna que interferiram na campanha nas Eliminatórias: Uruguai e Brasil.
O Uruguai apostou em Marcelo Bielsa para levar a seleção para a Copa do Mundo pela quinta vez seguida. Apesar do bom futebol apresentado durante a maior parte do torneio, uma crise interna envolvendo Canobbio, atualmente no Fluminense, e o treinador tumultuou os bastidores. Além disso, a oscilação física de Arrascaeta entre 2023 e 2024 fez com que o técnico tecesse críticas ao jogador, o que também mexeu com os bastidores.
Mesmo com as críticas externadas por vários jogadores, o ciclo acabou sendo tranquilo e a tensão dos bastidores não chegou ao campo, onde a equipe pavimentou com tranquilidade seu caminho para a Copa do Mundo mesmo com a despedida de Luis Suárez da Celeste Olímpica durante o torneio.
Jogo entre as equipes em Montevidéu teve lesão de Neymar e show de De La Cruz (Vídeo: Reprodução/YouTube/ ge tv)
O Brasil, no entanto, não teve a mesma tranquilidade. O ciclo que parecia tranquilo com a vitória de goleada sobre a Bolívia sob o comando de Fernando Diniz acabou sendo caótico e com trocas de treinador por várias vezes após a saída de Tite e mesmo assim ainda conseguiu se classificar direto para a Copa do Mundo.
Diniz saiu após a derrota em casa para a Argentina, sendo a primeira do Brasil na competição em casa na história, com o selecionado jogando um futebol paupérrimo e sem um padrão de jogo.
Para piorar, Neymar ainda se lesionou gravemente na derrota para o Uruguai em Montevidéu com show de Nico De La Cruz e se tornou um desfalque para a equipe, que teve que acostumar a viver sem ele, que nunca voltou a ter nível para jogar na Canarinho.
Com Dorival, a seleção viveu seu pior resultado na história após ser goleada por 4×1 para a Argentina, que pela primeira vez jogava sem Messi e Di Maria em solo argentino, além de tropeços em jogos considerados pontos fáceis e que acabaram não vindo. Outra vez, a equipe não apresentou um padrão de jogo, o que fez o técnico já desgastado ser demitido após a goleada histórica em Buenos Aires.
Nos jogos finais, Ancelotti chegou após ficar prometido desde 2023 pela CBF. Deu tempo apenas de fazer os últimos quatro jogos da competição e apesar de dar uma solidez defensiva para a equipe, acabou sendo criticado pelo desempenho ruim mesmo nas vitórias contra Chile e Paraguai e fora de casa ter empatado com o Equador e a derrota para a Bolívia na altitude coroando este ciclo de eliminatórias como a pior campanha brasileira neste formato que começou no ciclo para a Copa do Mundo de 1998 na França.
Bolívia garantiu vaga na repescagem com emoção
Além das seis equipes que se classificaram de forma direta para a Copa do Mundo de 2026, a Bolívia conseguiu a vaga para a repescagem internacional como representante da América do Sul.
A briga pela vaga direta foi uma verdadeira batalha ponto a ponto entre a Vinotinto e Verde, com cada uma vencendo o confronto direto em seus domínios, que foram peças fundamentais na campanha.
Enquanto a Venezuela levou seus jogos para o caldeirão de Maturín com a torcida fazendo pressão nos adversários jogo a jogo, a Bolívia optou por sair de La Paz e subir a maior rede de teleféricos do mundo para El Alto, onde terminou o certame invicto.
A decisão para a vaga ficou para a última rodada, com a Vinotinto jogando por uma vitória simples para se classificar. Porém, com a goleada de 6×3 para a Colômbia e a vitória de Los Tiahanuacos contra o Brasil em casa fizeram a Bolívia manter vivo o sonho de voltar para a Copa do Mundo após sete edições de ausência.
A repescagem está prevista para a data FIFA de março, tendo o México como lugar favorito para a disputa desta fase das Eliminatórias contra duas seleções da Concacaf , uma seleção africana e uma asiática ainda a serem definidas. Pela Oceania, a Nova Caledônia já está garantida nos playoffs.
Nesta noite de quinta-feira (4), após a vitória da Argentina por 3 a 0 contra a seleção da Venezuela pelas Eliminatórias Sul-Americanas, o jogador Lionel Messi deixou os torcedores assustados nas redes sociais após comentar sobre a sua possível ausência nos jogos da Copa do Mundo de 2026. O ainda meia tem esperança de disputar o torneio com a seleção, mas a sua idade e também seu condicionamento físico podem ser grandes empecilhos.
Tom de despedida
Em uma entrevista após a vitória de 3 a 0 sobre a Venezuela, o craque argentino se abriu de forma sincera sobre seu futuro, o que deixou muitos fãs nas redes sociais preocupados com a possibilidade de ele não participar do próximo Mundial. “Por idade, o mais provável é que eu não jogue a próxima Copa. Vou vivendo jogo a jogo, dia a dia. Estava parado, mas agora consegui jogar três partidas seguidas.”, disse o jogador de 38 anos.
Messi comemora em Argentina x Venezuela pelas eliminatórias (Foto: Reprodução/Luis Robayo/AFP)
Ainda sobre o assunto, sua esperança reside na condição física. “Estou animado, com vontade, mas prefiro ser honesto comigo mesmo. Se não me sentir bem, não vou. Nove meses é muito tempo, e após a temporada na MLS, verei como estou”, declarou Messi, destacando que ainda não tomou uma decisão definitiva.
Última partida em solo argentino
Durante a partida contra a Venezuela, que aconteceu no estádio Monumental de Núñez, Messi brilhou mais uma vez, mostrando todo o seu talento. Apesar das dificuldades iniciais, a Argentina abriu o placar no fim do primeiro tempo. Paredes recuperou a bola, passou para Julián Alvarez, que driblou o zagueiro e serviu Messi. Com categoria, o camisa 10 marcou com uma “cavadinha”.
Lionel Messi fez sua última partida em solo argentino (Foto: Reprodução/Luis Robayo/AFP)
Na segunda metade do jogo, a Venezuela tentou se lançar mais ao ataque, mas deixou brechas na defesa. A Argentina aproveitou: Lautaro Martínez, que substituiu Alvarez, marcou de cabeça, e minutos depois, Messi finalizou um cruzamento rasteiro para fechar o placar. Ovacionado, o craque se despediu do público argentino em seu último jogo oficial em casa, reforçando sua importância para o futebol.
Na noite desta quinta-feira(04), a Argentina venceu a Venezuela no Más Monumental em Buenos Aires por 3×0 pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Com o resultado, a albiceleste que já tinha o primeiro lugar garantido na competição, garantiu a melhor campanha em casa no campeonato, enquanto a Venezuela perdeu a chance de brigar por vaga direta para a Copa do Mundo de 2026.
O jogo
A partida não tinha importância para a Argentina porque além da vaga na Copa do Mundo já estar garantida, o primeiro lugar no certame já estava garantida. Porém, após entrevista de Messi para a Apple Tv afirmando que poderia ser seu último jogo pela Argentina no país, o jogo se tornou importante para a torcida, que lotou o Más Monumental.
Com isso, a albiceleste partiu para cima com Mastantuono e Julian Alvarez, que pararam em boas defesas do goleiro Romo. A equipe ainda teve um gol anulado aos quatro minutos após Romero mandar de cabeça para o fundo da rede em impedimento.
Aos 38 minutos da etapa inicial, a dupla Mastantuono e Alvarez apareceu com o meia lançando para o atacante que cortou o zagueiro e passou para Messi que de cavadinha tirou o goleiro e mais três defensores venezuelanos para abrir o placar para a atual campeã do Mundo.
Argentina vence em noite de gala da equipe (Vídeo: Reprodução/YouTube/@ge tv)
No segundo tempo, a Argentina não deu descanso para a Venezuela e com Messi criou chances de perigo que pararam em Romo. Só que em jogada pela esquerda de Gonzalez, Lautaro Martinez mergulhou de peixinho e ampliou a vantagem albiceleste em casa, praticamente garantindo a vitória.
Aos 34 minutos da etapa final, De Paul lançou Almada com um passe quebra-linha e o meia ex-Botafogo passou para Messi, que deu apenas um tapinha para o fundo da rede.
A noite era mágica para o craque argentino que cara a cara com o goleiro fez um gol de cobertura, mas a arbitragem acabou marcando impedimento fazendo com que o gol fosse anulado e o 3×0 virou o resultado final do jogo.
Messi em tom de despedida
A partida desta noite no Más Monumental pode ter sido a última de Lionel Messi pela Seleção Argentina em solo argentino. E isso mudou a atmosfera de um jogo que parecia protocolar tendo em vista a liderança e a vaga na Copa de 2026 já garantidos.
Nesta noite, foi visível um Messi emocionado desde a sua entrada em campo acompanhado de seus filhos com os olhos marejados olhando para uma torcida que durante sua carreira foi difícil de conquistar, mas que agora o vê como um ídolo do selecionado e depois o choro incontido no hino nacional da seleção que defendeu com tanto afinco durante toda a carreira.
Messi com os filhos na entrada em campo(Foto: Reprodução/X/@MessiLeoBrasil_)
Em campo, uma noite de gala que fez Messi se tornar o jogador com o maior número de partidas pela Argentina nas Eliminatórias para a Copa do Mundo, com 72 partidas, empatado com Iván Hurtado.
Ao fim do jogo, Messi deixou em aberto seu futuro e não garantiu sua presença na Copa do Mundo de 2026 nos Estados Unidos, onde joga, no México e no Canadá. Em entrevista pós-jogo, o craque afirmou que primeiro vai jogar pelo Inter Miami pela MLS para mais perto do torneio tomar sua decisão.
Data FIFA ainda não acabou
Apesar do clima de fim de festa na Argentina, a data FIFA de setembro e das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 ainda não acabaram.
Agora, a albiceleste embarca com destino a Guayaquil onde enfrenta o Equador pela última rodada na terça-feira(09) às 20h. Ambas as equipes já estão garantidas na Copa do Mundo de 2026.
Enquanto isso, a Venezuela ainda joga pela última chance de ir para Estados Unidos, Canadá e México em 2026. A vinotinto tem pela frente a Colômbia, que se classificou para o Mundial nesta rodada após vencer a Bolívia em casa, na mesma data e horário que a Argentina.
Para ir à repescagem intercontinental, basta uma vitória simples nesta partida para se garantir. Em caso de tropeço, os venezuelanos precisam torcer para que o Brasil tire pontos da Bolívia em El Alto para se classificar para a repescagem e manter vivo o sonho de participar pela primeira vez de uma Copa do Mundo.
Lionel Messi está se despedindo da seleção argentina. O técnico Lionel Scalone confirmou nessa quarta-feira (04), que o camisa 10 fará seu último jogo pela seleção em partida das eliminatórias da Copa de 2026 contra a Venezuela. A despedida de Messi com a camisa da Seleção Argentina será contra a seleção da Venezuela na próxima quinta-feira (04) no estádio Monumental de Núñez, em Buenos Aires, às 20:30, horário de Brasília.
Técnico Scalone disse em entrevista coletiva que Messi irá atuar como titular na partida, e que esse jogo será de grande emoção para todos.
Pelo que Leo (Messi) falou, será uma partida especial, emotiva e linda. É verdade que será seu último jogo de Eliminatórias aqui na Argentina completou técnico Scalone. Já do lado adversário, o técnico Batista da Venezuela comentou em entrevista à ESPN que irá tentar estragar a noite de despedida de Messi. “Estou vindo para estragar a comemoração, de uma forma positiva. Estamos jogando pela classificação”, salientou Batista.
Messi era cobrado por torcedores argentinos
Messi tem uma história linda na Seleção Argentina. Porém, nos tempos de Barcelona era muito cobrado por não demonstrar identificação com as cores azul e branca. Porém, o tempo foi passando e o craque conseguiu passar confiança aos torcedores e com isso vieram os títulos.
Números de Messi
Os números de Lionel Messi são incontestáveis. São 197 com a seleção 114 gols. Os títulos do craque vestindo a camisa da seleção Argentina são nada mais é nada menos que 2 Copa América (2021 e 2024). A finalíssima é a Copa do Mundo de 2022.
Messi em treino com seleção argentina(Foto:Reprodução/instagram/@afaseleccion)
O craque se despede dos gramados com a Seleção do seu país com público esperado na casa de 85 mil torcedores no Monumental de Núñez. A associação Argentina de Futebol (AFA)comunicou que antes do jogo terá apresentações musicais, entre outras atrações, para celebrar a grande noite.
Nesta quinta-feira (28), Karina Milei, foi retirada às pressas de um evento em Corrientes, província à margem do rio Paraná, onde participava de uma campanha do candidato à governador, Lisandro Almirón, do partido do presidente argentino (Liberdade Avança), após mais um dia de manifestação da população.
O evento, uma caminhada pública, precisou ser cancelado após ataques da oposição, que acusam Karina de ter “roubado dos aposentados e pessoas com deficiência”, após cortes de gastos públicos e escândalos de corrupção. No dia anterior (27), houve também manifestações, onde junto com seu irmão, o presidente argentino Javier Milei, foram apedrejados em uma caravana, em Zamora.
Mais uma vez, Karina Milei, irmã do presidente da Argentina teve que escapar de vizinhos furiosos. Desta vez, aconteceu em Corrientes; veja VÍDEO pic.twitter.com/TDLzELcuhw
Karina Milei sendo retirada após manifestação da população, em Corrientes (Vídeo: reprodução/X/@AldoAlmeida013
A manifestação popular começou quando apoiadores e opositores do governo argentino começaram a trocar provocações, sendo preciso a intervenção da Polícia, que prendeu duas pessoas no local. É a terceira manifestação nesta semana, a primeira no dia 25 de agosto, em Junín, mesmo havendo forte tensão, não houve confrontos. A mais tensa foi a do dia 27 de agosto, em Zamora, onde Javier Milei, sua irmã, Karina Milei e outros apoiadores foram alvejados por manifestantes. Houve presos e feridos.
A investigação contra Milei
Karina Milei é investigada, pelo Ministério Público da Argentina, após ser apontada como grande beneficiada em um esquema de desvio de dinheiro, na compra de medicamentos para pessoas com deficiência. Foram encontrados áudios, onde Diego Spagnuolo, advogado de Milei, detalha os esquema dos desvios de dinheiro. Milei nega as acusações.
Quem é Karina Milei
Irmã é a atual Secretária Geral da Presidência da Nação da Argentina. A irmã mais nova do presidente Javier Milei, foi chefe de campanha do seu irmão, que tem ela como seu braço direito, onde costuma se referir como “A Chefe”. formada em marketing e relações públicas, foi gerente financeira de seu irmão, antes da política.
O craque argentino Lionel Messi afirmou que a partida contra a Venezuela na próxima quinta-feira(04) será seu último jogo com a seleção argentina em seu país natal. Em entrevista a AppleTv, detentora dos direitos de transmissão da MLS, ele afirmou que vai até Buenos Aires acompanhado da família para se despedir de seu país natal.
A partida marcada para o Más Monumental será última da albiceleste em casa pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.
Messi não confirmou se estará na Copa de 2026
A situação de Messi é a maior incógnita da Argentina para a Copa do Mundo de 2026, afinal Messi ainda não confirmou se estará à disposição da seleção no torneio.
O craque de 38 anos deve definir apenas ano que vem se segue à disposição ou vai seguir o caminho de outros companheiros como Di Maria que se aposentaram da seleção antes do Mundial de 2026.
Messi foi campeão da Copa do Mundo pela Argentina em 2022 (Vídeo: Reprodução/YouTube/Lucas Silva)
Um dos fatores para a decisão do atleta são as lesões que o afastaram da albiceleste e do Inter Miami desde sua chegada ao clube da MLS em setembro de 2023. Ao todo, Messi perdeu 35 jogos pela seleção e pelo clube até hoje.
Pela seleção argentina nas Eliminatórias, o argentino fez 11 jogos, marcou seis gols e deu três assistências. Na história, são 193 jogos com 112 gols marcados e 61 assistências.
Messi pode ser recordista de participações em Copas
Caso Messi decida disputar a Copa do Mundo que será realizada no México, Canadá e Estados Unidos, o craque vai disputar sua sexta Copa do Mundo e vai se isolar como o jogador que mais participou do torneio. Além disso, pode aumentar o recorde absoluto de jogos pelo torneio que já pertence a ele com 26 jogos.
Outro que pode chegar a marca é o seu rival histórico pelo título de melhor jogador da atual geração, o craque português Cristiano Ronaldo, que também pode jogar sua sexta copa.
Além dos dois craques geracionais, outros jogadores também jogaram cinco copas do mundo como os mexicanos Antonio Carbajal, Rafael Marquez e Andrés Guardado e o alemão Lothar Matthaus. O italiano Gianluigi Buffon também foi convocado para cinco Copas do Mundo, mas só disputou partidas em quatro delas.
Argentina faz últimos jogos pelas Eliminatórias
Após um ciclo tranquilo para a Copa do Mundo quase que como festa depois da conquista do campeonato em 2022 e com o bicampeonato seguido da Copa América, a Argentina agora faz os últimos jogos para se despedir do torneio e intensificar a preparação para a Copa do Mundo.
Já garantido na liderança com várias rodadas de antecedência, a albiceleste além da Venezuela em casa tem o duelo contra Equador em Guayaquil na terça-feira(09) às 20h.