Seis semanas de tensão: julgamento de Diddy traz à tona revelações impactantes

Sean Diddy Combs, de 55 anos, foi preso em setembro de 2024 e está sendo julgado em Nova York desde maio deste ano, as acusações são por conspiração de extorsão, tráfico sexual, atualmente o caso segue em sua fase final.

O julgamento do rapper chegou à sexta semana com denúncias graves. Dentre as evidências estão, vídeos que mostram encontros sexuais supostamente forçados, depoimentos de ex-parceiras, como a cantora Cassie Ventura e uma mulher identificada como Jane. Elas afirmam que Diddy usava drogas, ameaças e violência para obrigá-las a participar de orgias pagas.


Sean Diddy e Cassie Ventura (Foto: reprodução/Jeff Kravitz/Getty Imagens Embed)

A defesa, por sua vez, defende que todas as relações eram realizadas com consenso e faziam parte de um estilo de vida swinger. Os advogados também afirmam que os vídeos apresentados são registros privados. No entanto, a promotoria contesta essa versão e afirma ter provas de que as vítimas foram forçadas a terem relação sexual com o rapper.

Segundo o juiz Arun Subramanian, o júri vai se reunir para analisar todas as provas e depoimentos apresentados durante o julgamento na próxima semana. Confira o que aconteceu até agora no caso.

Semana um, 12 a 18 maio

Após uma seleção com cerca de 100 candidatos, o júri foi formado no dia 12 de maio.

A promotoria começou a trabalhar no caso apresentando fotos e áudios relacionados ao hotel de Diddy e acusando-o de criação de esquema criminoso ao violentar a ex-namorada, Cassie Ventura e Jane, outra mulher identificada.

A ex-namorada do rapper depôs emocionada, contando sobre toda a violência e coação que sofria durante as orgias com acompanhantes pagos. De acordo com ela, era “humilhante” quando era obrigada a participar dos eventos chamados “freak-offs” e a tentou fugir deles. Entretanto, Diddy não permitia que ela saísse das festas. A cantora afirma que atendia ao rapper por amor e medo que fossem vazados os vídeos gravados.

Ao início do julgamento, o júri assistiu a um vídeo de 2016 em que Sean “Diddy” aparece chutando e arrastando a cantora Cassie para dentro de um hotel em Los Angeles. A primeira testemunha a depor foi um segurança do hotel, que afirmou ter sido procurado por Diddy, que tentou suborná-lo com dinheiro para que ficasse em silêncio.

A defesa do rapper admitiu que houve agressão física, mas alegou que se tratava de um caso de violência doméstica — e não de tráfico sexual, como sustenta a acusação.


Vídeo de Diddy agredindo ex-namorada (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Semana dois, 19 a 25 de maio

Cassie levou três dias para detalhar toda a violência que sofria, além de vídeos e chantagens. Foram exibidos pela promotoria vídeos das orgias como prova.

Além da cantora, outras testemunhas foram apresentadas, qual confirmam que objetos pessoais e drogas foram encontrados e apreendidos no hotel de Diddy durante uma busca.

Nesta semana, novas testemunhas trouxeram mais acusações ao caso. Kerry Morgan, ex-melhor amiga de Cassie, contou em depoimento de que foi agredida com um cabide de madeira. Já o rapper Kid Cudi afirma que, em 2011, Diddy teria invadido sua casa após descobrir que ele estava se relacionando com Cassie. Cudi ainda disse que, tempos depois, passou a suspeitar de Diddy como o responsável por um incêndio em seu carro.

Segundo a equipe de defesa, Diddy não vai pedir ao júri uma declaração formal de inocência. A estratégia será focar na argumentação de que todas as relações foram consensuais.

Semana três, 26 de maio a 1 de junho

Na terceira semana o que mais se destacou foi a ex-assistente de Diddy em seu depoimento, ela usou um pseudônimo “Mia”. Ela conta que presenciou as violências que a ex-namorada do acusado sofria e as descreveu como agressão e estupro por parde de Sean Diddy. 

Segundo a ex-assistente, Cassie e ela participavam de uma festa do cantor Prince, Combs chegou com um segurança e espancou a ex-namorada no meio da festa, e só parou quando o segurança de Prince separou. 

O júri fez o pedido de anulação do julgamento, mas o juiz Subramanian negou o pedido.

Semana quatro, 2 a 8 de junho

A testemunha identificada como “Jane” passou quatro dias prestando depoimento, nos quais relatou episódios de coerção, uso de drogas e agressões físicas promovidos por Diddy. Ela mencionou os chamados “hotel nights”, comparações feitas pelo artista com atletas, como o termo “Michael Jordan dos freak-offs”, e afirmou ter recebido US$ 10 mil para participar de uma viagem com uso intenso de entorpecentes.

“Jane” também descreveu encontros sexuais organizados por Combs, que teriam envolvido acompanhantes e performances de teor pornográfico, os quais, segundo ela, causaram grande desgaste físico e emocional.

Durante a audiência do dia 5 de junho, o juiz advertiu Diddy por encarar os jurados e fazer gestos de concordância, ameaçando retirá-lo da sala caso seguisse com tal comportamento. O magistrado ainda reforçou a importância do sigilo do processo, diante de vazamentos recentes.

Semana cinco, 9 a 15 de junho

Além dos depoimentos de “Jane”, na quinta semana, o rapper Ye, conhecido como Kanye West, prestou um depoimento brevemente a favor de Diddy, o rapper chegou ao tribunal federal de Manhattan vestido de branco e entrou pela entrada pública. Depois de 35 minutos, o artista se retirou do local.

Após identificar inconsistências nas declarações do jurado número 6, o juiz decidiu removê-lo do juri, o que reacendeu debates sobre possível indícios de preconceito racial no processo.

No dia 13 de junho, o ex-assistente pessoal de Sean Combs, Jonathan Perez, prestou depoimento e afirmou que o artista costumava andar com grandes quantias em dinheiro e substâncias ilícitas.

Semana seis, 16 a 22 de junho

Nesta terça-feira (17), foi apresentado um vídeo em que mostra Combs e Cassie em um “surto” durante o momento de análise do júri sobre mensagens de texto trocadas entre os dois.

Vídeos longos do “freak-offs” foram exibidos no tribunal para reforçar a tese de coerção e chantagem por parte de Sean Diddy.

O juiz permaneceu com a substituição do jurado afastado por falta de transparência em seu depoimento. A promotoria informou que deve concluir a apresentação da acusação nos próximos dias.

Com o fim dessa etapa, a defesa deve iniciar sua argumentação em sequência. A expectativa é que o júri comece a deliberar já na próxima semana.

Até agora, o julgamento de Sean “Diddy” Combs contou com depoimentos de vítimas, evidências visuais explícitas contundentes e intensos embates legais, incluindo questionamentos sobre possível parcialidade racial entre os jurados.

Ivete Sangalo e o poder do diálogo: amor, respeito e liberdade dentro de casa

Com a naturalidade de quem transforma amor em diálogo, Ivete Sangalo abriu o coração ao falar sobre as conversas que tem com os filhos sobre sexualidade e o direito de amar. Sem tabus e com muita escuta, a cantora mostra que educar com afeto é também ensinar que o amor em todas as suas formas é sempre legítimo.

Amor como direito humano

Em 2019, durante um festival em Trancoso, Ivete contou ao blog Me Salte que quando Marcelo perguntou sobre relacionamentos homoafetivos, ela usou um exemplo simples e emocional: comparou a situação com a felicidade do amor entre os pais dele. “Seu pai ama sua mãe. Você quer que alguém não permita que seu pai ame sua mãe?” – lembrou Ivete, destacando: “É um direito de amar”. Ela ainda enfatizou que amar não fere lei nenhuma, e que “o amor e o respeito são condição no mundo hoje para que a gente tenha alguma esperança, um sopro de futuro”.


Post de Ivete Sangalo com Daniel Cady (Vídeo: reprodução/Instagram/@ivetesangalo)

Futuro sem preconceito

Ainda em 2019, ao site Pais & Filhos, Ivete reforçou essa mensagem: “respeito é a melhor maneira de tratar qualquer pessoa” e reforçou que ninguém pode “interferir no direito do outro de amar”.

Em 2022, uma entrevista à revista Crescer revelou outro momento da educação: quando Marcelo perguntou o que era sexo, Ivete respondeu com naturalidade: “namorar bem juntinho pelado”, uma resposta objetiva, condizente com a maturidade da criança na época. Psicólogas ouvidas pela revista reforçam que tratar o assunto de maneira clara, direta e adaptada à idade dos filhos é a melhor forma de evitar tabus e confusões.


Publicação de Ivete Sangalo em suas redes sociais sobre o respeito (Foto: reprodução/Instagram/@ivetesangalo)

Educação antidiscriminatória

Ivete já falou sobre ensinar o filho contra o machismo, adotando um “papo reto, firme e consciente” desde cedo para prepará-lo para respeitar todas as pessoas, independentemente de gênero ou orientação sexual.

Para ela, falar abertamente com os filhos é mais que transmitir informações: é educar para a empatia, o respeito e a liberdade de ser. A mesma acredita que entender essas questões desde cedo forma crianças preparadas para um mundo mais justo.

A cantora baiana reforça que o amor é um direito humano. Com uma educação pautada pela naturalidade e pelo respeito, Ivete mostra que o verdadeiro legado para seus filhos será sempre a liberdade de amar e a consciência de que todos merecem respeito.

Amor, sol e sintonia: Agatha Moreira e Rodrigo Simas curtem manhã de mar e carinho no rio

Em uma manhã ensolarada na Barra da Tijuca, Agatha Moreira e Rodrigo Simas protagonizaram uma cena comum e, ao mesmo tempo, profundamente inspiradora: o amor em sua forma mais simples, sem filtros ou grandes produções. Apenas dois corpos em movimento, duas almas em conexão, sob o calor do sol e o toque do mar.

O casal, junto desde 2018, foi flagrado praticando vôlei de praia, uma atividade que para eles parece ser mais do que esporte: é uma dança entre cumplicidade e diversão. Sorrisos trocados a cada ponto, olhares atentos, risadas sinceras quando Agatha levou um tombo na areia e foi amparada por Rodrigo, tudo transmitia leveza. Um casal que se exercita junto, compartilha quedas e levanta junto também.

Depois do jogo, o mergulho

Suados do jogo e com a energia leve de quem vive o agora, os dois foram direto para o mar. Agatha, de biquíni preto e sorriso solto; Rodrigo, de bermuda e passos calmos. Não houve pressa, nem pose: só o corpo entregando-se à água salgada, como quem sabe que a vida também é feita desses momentos pequenos e grandiosos.

No mar, se abraçaram. Trocaram beijos, conversas baixas, gestos íntimos que pareciam não notar as câmeras por perto. Nada encenado. Apenas amor vivido. E essa talvez seja a maior beleza de Rodrigo e Agatha: eles não atuam quando estão juntos eles apenas são.


Foto publicada por Agatha Moreira em suas  redes sociais| Reprodução/ Instagram/ @agathaamoreiraa

Um amor que inspira

Em tempos de pressa, filtros e aparências, o casal transmite uma mensagem rara: é possível viver o amor com naturalidade, companheirismo e liberdade. Seja nas novelas, nos palcos ou à beira-mar, o brilho deles vem da verdade que compartilham um sentimento leve, bonito, quase solar.


Post de Agatha Moreira e Rodrigo Simas| Reprodução/ Instagram/ @agathaamoreiraa

Agatha, que encerrou recentemente seu trabalho na novela Mania de Você, está aproveitando as férias para cuidar do corpo e da mente. Já Rodrigo se prepara para estrear o musical Hair, no Rio, em julho. Mas, mesmo com agendas distintas, os dois seguem em sincronia – mostrando que o amor saudável se alimenta de presença, não de agenda cheia.