Blake Lively pede U$ 161 milhões por perdas em processo contra Justin Baldoni

A atriz Blake Lively vive uma batalha judicial com Justin Baldoni por condutas não profissionais em gravações de “É Assim Que Acaba” e pediu recentemente uma indenização de U$ 161 milhões devido aos gastos com o processo que perdura desde janeiro de 2024.  A atriz alega ter sofrido uma campanha de difamação por parte do diretor do filme, com quem também contracenou no longa em questão.

O pedido de Blake Lively

De acordo com uma declaração da equipe de Lively apresentada em 5 de novembro, Blake deixou de receber U$ 18 milhões em salários passados e U$ 37,8 milhões em salários futuros devido a aparições perdidas, oportunidades de atuação, além de palestras e contratos publicitários.

No documento emitido pela equipe também consta que em ‘Blake Brown Beauty’, sua empresa com foco em cuidados capilares, teve prejuízos que totalizaram cerca de U$ 49 milhões e sua empresa de bebidas, Betty Buzz/Betty Booze, deixou de faturar aproximadamente U$ 22 milhões. Isto unido à U$ 34 milhões pela degradação de sua reputação em “declarações difamatórias” totalizam a bagatela de U$ 161 milhões como alegado por Blake Lively em seu documento.


É Assim Que Acaba estrelado por Blake Lively e Justin Baldoni (Vídeos: reprodução/YouTube/@YouTubeFilmes)


Importantes desdobramentos

O pedido surge de sequência a um importante desenvolvimento no drama jurídico em torno da adaptação cinematográfica do romance de Colleen Hoover. Após o juiz Lewis J. Liman rejeitar o caso de Baldoni em junho, o empresário de 41 anos e seu estúdio, Wayfarer Studios, não apresentaram uma queixa dentro do prazo estipulado pelo tribunal.

Em 17 de outubro, o tribunal emitiu uma ordem para que todas as partes apresentassem justificativas para que não fosse concluído um julgamento final sobre o caso. Segundo a decisão judicial anunciada no dia 31, Justin Baldoni e os demais autores do processo não responderam à ordem do tribunal. Apesar de terem perdido o prazo, eles ainda poderão recorrer da decisão após o juiz analisar o pedido de Blake Lively para que ela seja ressarcida pelos custos jurídicos.

Enquanto isso, a outra parte do conflito continua: o processo de Blake Lively contra Justin Baldoni — no qual ela o acusa de assédio sexual durante as filmagens de É Assim Que Acaba e de ter contratado um especialista em relações-públicas para manchar sua reputação, acusações que ele nega — está com o julgamento marcado para março.

Cardi B é absolvida de acusação e deixa recado para próximos processos

A cantora Cardi B compareceu ao tribunal nesta terça-feira (2) para ouvir a decisão do tribunal a respeito da acusação de agressão em 2019. Ao analisar o processo, o júri decretou inocência à rapper norte-americana, acusada de arranhar Emani Ellis, ex-segurança de um prédio em Beverly Hills.

Acusação e defesa

Cardi, que na época se encontrava grávida, caminhava para uma consulta médica em Los Angeles, na Califórnia. Segundo Ellis, a artista do hip-hop teria agredido, cuspido e arranhado seu rosto com as unhas cumpridas, além de proferir insultos e xingamentos raciais. Os advogados da artista disseram que Ellis tentou intimidar Cardi B, o que eventualmente ocasionou uma briga verbal antes mesmo que a equipe do consultório médico pudesse intervir.

Em depoimento ao tribunal de justiça dos Estados Unidos, a cantora afirmou que Ellis havia conduzido a situação de forma inadequada, abordando-a de maneira agressiva, sacando a câmera do celular e tentando gravá-la enquanto ela entrava no consultório médico. Os advogados da rapper alegaram que Cardi B estava grávida há poucos meses e agia com precaução, buscando manter a gravidez em sigilo e longe do “escrutínio de tabloides e críticos”.


Cardi B dá entrevista ao sair do tribunal (Vídeo: reprodução/YouTube/GuardianNews)

Entrevista de Cardi B

No fim, o júri negou o pedido de indenização. Após o veredito, Cardi B reafirmou: “Não estou brincando. Ainda que eu estivesse em meu leito de morte, eu responderia, eu não toquei naquela mulher.”

Ela aproveitou para agradecer todo o suporte que recebeu dos advogados, Lisa F. Moore e Peter Anderson. Ao finalizar, Cardi mandou um recado para os próximos que decidirem desafiá-la com uma ação judicial. “Eu não sou a celebridade que você processa e pensa que vai ficar tudo bem. Eu não vou me contentar. Especialmente quando sou inocente. Eu sei que tenho uma certa reputação, mas eu juro por Deus que sou inocente.”

O veredito chegou às vésperas do aguardado novo álbum, “Am I The Drama?”, em inglês, algo como “Sou Eu o Drama?”, que tem estreia esperada para o fim do mês. Cardi já disponibilizou duas faixas do novo projeto, nomeadas “Outside” e “Imaginary Playerz”.

Perfis que acusaram Felca de pedofilia vão ser identificados por ordem da justiça

Recentemente, a Justiça de São Paulo ordenou que fosse feita a quebra do sigilo de perfis nas redes sociais que acusaram o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, de pedofilia em publicações compartilhadas. Os insultos e acusações direcionados a ele foram realizados no momento em que ele desenvolvia o seu vídeo com o conteúdo sobre a “Adultização”, compartilhado no YouTube em seu canal oficial, o assunto polemico esta movimentando a internet nesses últimos dias, sobre o acesso fornecido a crianças e adolescentes as redes sociais e como isso pode ser prejudicial.

Sob segredo de justiça

O Tribunal de Justiça de São Paulo comunicou à CNN que a nova ordem foi favorável ao pedido do solicitado pelo Felca, mas foi esclarecido que o processo continuará sendo mantido em sigilo, não sendo possível informar mais detalhes ao público, o vídeo ultrapassou 37 milhões de visualizações, trazendo apoio de alguns deputados como Érika Hilton e Nikolas Ferreira que fazem parte de partidos opostos.



Influencer Felca (Foto: Reprodução/Pinterest/Thiago Freitas)

Enquanto o vídeo era produzido, Felca começou a seguir alguns perfis de menores de idade. A situação acabou criando uma polêmica questionável, gerando tanto comentários negativos quanto positivos. Apesar do assunto controverso, o influenciador veio a público garantir que a ação era motivada por um caráter investigativo e afirmou não ser sobre relacionamento, o conteúdo ganhou relevância movimentando novamente a pauta sobre regulamentação das redes sociais tanto para menores de idade quanto para Fake News.

Processo por difamação

Recentemente o influenciador, comunicou que pretende iniciar um processo direcionado a mais de 200 perfis no aplicativo X (antigo Twitter) pelo crime de difamação, apesar disso, Felca solicitou um acordo que um dos principais requisitos para os autores, seria fazer uma doação no valor de R$ 250,00, a quantia doada seria para instituições de combate à exploração infantil e, após os responsáveis realizarem o pagamento da doação, ele assegurou que vai remover as ações contra.


Influencer Hytalo do Santos (Foto: Reprodução/Pinterest/Rafalima)

O youtuber, conhecido como Felca, compartilhou um vídeo nesta última quarta-feira (6) visando alertar os pais e fazer denúncias referente a casos de exploração de menores. A média que será arrecada caso os acordos finalizem com sucesso é em torno de R$ 50 mil. Durante o vídeo uma das principais denúncia seria contra Hytalo Santos influenciador brasileiro, que está sendo investigado por exploração de menores de idade, com toda a polêmica a sua conta no Instagram foi desativada na última sexta-feira (8), e muitas críticas foram voltadas aos pais e responsáveis sobre como garantir a segurança de crianças na internet.

Príncipe Harry é inocentado de acusação de intimidação em ONG na África

O príncipe Harry foi absolvido da acusação de intimidação feita por Sophie Chandauka, presidente da ONG Sentebale, organização que ele mesmo ajudou a fundar em 2006 para combater o HIV e a AIDS na África. O caso ganhou destaque entre março e abril, quando Chandauka acusou publicamente Harry de tentar forçá-la a sair do cargo usando pressão e assédio. Depois disso, tanto Harry quanto o cofundador da ONG, o príncipe Seeiso de Lesoto, anunciaram que estavam deixando a entidade.

Tudo começou quando membros do conselho da Sentebale pediram que Sophie deixasse a presidência por má gestão. Ela se recusou, o que levou à renúncia de outros integrantes da diretoria e, em seguida, à saída dos dois príncipes. Em entrevista ao canal britânico Sky News, Chandauka disse que sofreu “intimidação” por parte de Harry. Ele, por sua vez, rebateu as falas em um comunicado oficial, dizendo que tudo não passava de mentiras.

Investigação conclui que não houve assédio

Diante da situação, a Comissão Britânica de Organizações de Caridade abriu uma investigação para apurar os acontecimentos. O relatório final saiu nesta quarta-feira (6) e não encontrou nenhuma prova de que Harry tenha assediado alguém ou praticado intimidação dentro da ONG. Também não houve qualquer evidência de misoginia ou preconceito racial, como chegou a ser sugerido.


Príncipe Harry (Foto: reprodução/Max Mumby/Getty Images Embed)

Apesar disso, o órgão criticou duramente a forma como toda a briga interna foi exposta ao público. Segundo o documento, esse desgaste acabou afetando diretamente a imagem da Sentebale, que já vinha enfrentando dificuldades administrativas. Para a comissão, todos os envolvidos deveriam ter resolvido os problemas de forma mais discreta e profissional.

Sentebale foi fundada em homenagem a Diana

A Sentebale sempre teve um significado especial para Harry, já que foi criada em homenagem à sua mãe, a princesa Diana, que era muito engajada na luta contra o HIV. Desde que rompeu com a monarquia britânica em 2020 e foi morar nos Estados Unidos com Meghan Markle, Harry manteve poucos vínculos institucionais e a ONG era um dos últimos.

Com o caso encerrado e os fundadores fora da organização, a Sentebale agora tenta seguir em frente com uma nova gestão. Já Harry continua focado na sua vida fora da realeza e nos projetos sociais e empresariais que possui, ao lado da esposa, em solo americano.

Lucas Paquetá é absolvido de acusações de manipulação esportiva na Inglaterra

A Federação Inglesa de Futebol (FA) anunciou nesta quarta-feira que o jogador Lucas Paquetá foi absolvido das acusações relacionadas a suposta manipulação de cartões amarelos durante partidas da Premier League. O atleta do West Ham era investigado desde agosto de 2023 por possível violação do artigo E5.1 do regulamento da entidade.

Encerramento do processo disciplinar

O processo foi conduzido por uma comissão reguladora independente, responsável por analisar quatro episódios específicos nos quais o jogador recebeu advertências durante partidas oficiais. Após avaliação das provas, a comissão concluiu que não havia elementos suficientes para comprovar a intenção do atleta de influenciar apostas esportivas.

A decisão foi publicada no site oficial da FA, que afirmou que “as acusações sob o artigo E5.1 não foram consideradas provadas“. Com isso, o jogador está livre das penalidades previstas nesse artigo, que incluem longos períodos de suspensão e multas.


Postagem de Lucas Paquetá em seu X (Foto: reprodução/X/@Lucaspaqueta97)

Violações secundárias e possíveis sanções

Apesar da absolvição nas acusações principais, Paquetá foi considerado em violação ao artigo F3, que trata da obrigação de colaboração em processos disciplinares. Segundo a FA, o jogador se recusou a fornecer documentos e respostas durante parte da investigação.

Com isso, o caso permanece parcialmente aberto apenas no que diz respeito à definição da sanção por descumprimento processual. A punição para esse tipo de infração pode incluir advertência, multa ou medidas adicionais, a serem definidas em audiência posterior.

Histórico do caso

As suspeitas surgiram após movimentações atípicas no mercado de apostas relacionadas a jogos do West Ham. As partidas citadas no processo foram contra Leicester, Aston Villa, Leeds e Bournemouth, todas com registros de apostas específicas para cartões recebidos por Paquetá. A FA recebeu alertas de empresas que monitoram irregularidades em apostas esportivas.

O caso impactou diretamente a carreira do jogador, que chegou a ter negociações suspensas com outro clube inglês durante o período de apuração.

Próximos passos

Com a conclusão da análise sobre as acusações principais, a expectativa é que o processo relacionado ao artigo F3 também seja encerrado nos próximos dias. O atleta segue vinculado ao West Ham e está liberado para participar de competições nacionais e internacionais, uma vez que não há impedimento disciplinar vigente.

Julgamento de Diddy trava em acusação grave e mantém desfecho indefinido

O rapper Diddy enfrentou nesta terça-feira (01), a última etapa de seu julgamento federal, envolvendo acusações de violência sexual, coerção psicológica, trafico sexual e abusos facilitados por influência de drogas contra supostas vítimas.

O caso, que invoca a Lei RICO, promotores incluíram depoimentos de testemunhas, evidências como provas em vídeo, enquanto o júri permanece dividido quanto à acusação mais grave, deixando o resultado sem um veredito final no momento.

Impasse no júri dificulta desfecho do caso

Nesta terça-feira (01), O julgamento criminal do magnata do hip-hop Sean “Diddy” Combs chegou a um momento de incerteza. Apesar de terem decidido sobre as quatro decisões das cinco acusações contra o rapper, os jurados não conseguiram um acordo unanime sobre a acusação mais grave: conspiração para cometer extorsão.

No tribunal federal de Manhattan, o júri relatou este divido. Parte dos jurados não consegue chegar a um acordo sobre Combs ter liderado uma rede criminosa, um ponto-chave da acusação baseada sob a Lei RICO, uma lei voltada originalmente para desmantelar o crime organizado. Segundo a promotoria, Diddy teria chefiado uma estrutura coordenada envolvendo seguranças e funcionários próximos que ajudaram a intimidar, manipular e abusar de mulheres ao longo de vários anos.

O juiz responsável do caso, Arun Subramanian foi informado sobre o impasse. Apesar da falta de consenso, tanto a equipe de acusação quanto a defesa pediram que o júri continuasse deliberando na tentativa de chegar a um veredito unânime. O juiz ainda analisa se aceita um veredito parcial ou exige por uma conclusão completa sobre todas as acusações.


Caso Diddy segue sem veredito final (video:reproduçao/youtube/CBS News)

Depoimentos de ex-parceiras revelam violência e coerção

Dentro do tribunal, Combs parecia visivelmente nervoso. O artista estava sentado com a postura cabisbaixa, com as mãos cruzadas, longe da imagem confiante que demonstrava no início do julgamento. Em dado momento, o dono da Bad Boy Records enxugou os olhos, um gesto que poderia indicar pressão, desgaste ou tensão emocional. No início do processo, as testemunhas principais do caso foram as ex-namoradas de Combs.

Uma delas, a cantora Cassie Ventura, detalhou os cenários de agressão sexual, manipulação emocional e abuso de drogas que a mantiveram sob domínio do Artista. Outra mulher, não identificada, que a promotoria usou o pseudônimo de “Jane”, descreveu experiências semelhantes.

Riscos legais: penas e prisão perpétua em caso de condenação

Apesar das evidências, incluindo vídeos e mensagens antigas, os advogados de P.Diddy sustentaram que todas as interações foram consensuais. Porém, segundo os promotores, os promotores argumentaram que o abuso seguia uma lógica constante, com ações intencionais e sistemáticas, orquestradas’ ao longo do tempo. Caso seja declarado culpado por conspiração sob a Lei RICO, Combs poderá pegar prisão perpétua. As outras acusações já avaliadas pelo júri acarretam penas de até 15 anos cada.

Trump acusa Harvard de permitir assédio antissemita no campus e ameça suspender financiamento

O governo de Donald Trump, em seu segundo mandato iniciado em 2025, intensificou a pressão sobre a Universidade de Harvard, acusando-a de violar a Lei de Direitos Civis de 1964. A instituição, uma das mais prestigiadas do mundo, enfrenta a ameaça de corte total de verbas federais, que somam bilhões de dólares anuais, essenciais para pesquisas, bolsas e programas acadêmicos.

Investigação aponta assédio antissemita

 

Segundo reportagem divulgada hoje (30) pelo jornal “The Wall Street Journal”, o Departamento de Educação dos EUA conduziu uma investigação que concluiu que Harvard falhou em proteger estudantes, professores e funcionários judeus e israelenses de assédio antissemita no campus. A acusação, formalizada em uma carta enviada ao presidente interino de Harvard, Alan Garber, detalha incidentes como ataques físicos e verbais, considerados violações do Título VI da Lei de Direitos Civis, que proíbe discriminação em instituições que recebem recursos federais.

Nesta carta, o governo exige mudanças imediatas, sob risco de suspender completamente o financiamento federal. Em abril de 2025, mais de US$2 bilhões já haviam sido congelados, aumentando a pressão sobre a instituição, que depende desses recursos para manter sua liderança global em ensino e pesquisa.


Campus de Harvard em Cambridge, Massachusetts, EUA, em 4 de junho de 2025 (Foto/reprodução: Cassandra Klos / Getty Images Embed)

Harvard resiste e acusa politização

 

Harvard reagiu com veemência, entrando com um processo contra o governo Trump em abril de 2025, alegando que as ameaças são uma tentativa de controle político sobre a academia. A universidade argumenta que as acusações são exageradas e motivadas por uma agenda ideológica contra instituições de elite, frequentemente criticadas por Trump como “viveiros do liberalismo”.

Em maio, a justiça derrubou uma tentativa do governo de proibir matrículas de estudantes estrangeiros, definindo limites legais às medidas mais extremas de Trump. A opinião pública está dividida: enquanto alguns apoiam a responsabilização de Harvard por supostas falhas na proteção de estudantes, outros veem as ações como uma chantagem para impor controle político.

Grandes nomes da OpenAI avaliam acusação contra Microsoft

Executivos da OpenAI estariam considerando formalizar uma acusação de conduta anticompetitiva contra a Microsoft, segundo reportagem publicada pelo Wall Street Journal. A avaliação ocorre em meio a impasses sobre os termos de uma possível reestruturação da OpenAI e os direitos contratuais mantidos pela Microsoft, principal investidora e parceira estratégica da organização.

Conforme a reportagem, membros da alta liderança da OpenAI discutem internamente a possibilidade de levar a questão a autoridades regulatórias federais nos Estados Unidos. A medida incluiria não apenas ações legais, como uma campanha pública que exporia preocupações relacionadas à concentração de poder e à condução das negociações com a Microsoft.

Pontos de conflito nas negociações

Entre os principais pontos de conflito está o controle da Microsoft sobre a hospedagem dos modelos de IA da OpenAI em sua plataforma de nuvem, a Azure. Segundo o WSJ, a empresa deseja manter exclusividade nesse aspecto. Além disso, a Microsoft teria solicitado uma participação acionária de 33% na nova estrutura societária da OpenAI, caso a organização seja convertida em uma “corporation de benefício público”.

Em contrapartida, a Microsoft abriria mão dos lucros futuros provenientes da parceria. No entanto, essa proposta enfrenta resistência interna, especialmente por parte de executivos que defendem maior autonomia da OpenAI na tomada de decisões estratégicas.


Vídeo postado pelo Olhar Digital falando sobre a relação das empresas (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhar digital)

Reestruturação da OpenAI e novos modelos jurídicos

A OpenAI atualmente opera sob um modelo híbrido, que combina uma organização sem fins lucrativos com uma unidade de negócios com fins lucrativos limitados. A proposta em discussão prevê a criação de uma entidade de benefício público, com maior ênfase em propósitos sociais, mas sem abdicar da viabilidade comercial.

Essa reestruturação exigiria uma revisão dos contratos existentes e o aval de parceiros estratégicos, entre eles a Microsoft, que mantém diversos direitos exclusivos na operação.

Posição oficial das empresas

Apesar das divergências, Microsoft e OpenAI divulgaram uma nota conjunta nesta segunda-feira (16), informando que as negociações seguem em curso. “Continuamos discutindo com otimismo os próximos passos da nossa colaboração”, diz o comunicado.

Investimentos e dependência tecnológica

A Microsoft realizou seu primeiro investimento na OpenAI em 2019, no valor de US$ 1 bilhão, e aumentou esse aporte para mais de US$ 10 bilhões nos anos seguintes. Em troca, obteve acesso prioritário à tecnologia da empresa, especialmente aos modelos da família GPT, integrando-os ao Microsoft 365, Azure OpenAI Service e outras soluções corporativas.

Paralelamente, a OpenAI tem buscado alternativas para ampliar sua capacidade computacional e reduzir a dependência da infraestrutura da Microsoft, considerando opções como a Google Cloud.

Situação em andamento

Até o momento, não há confirmação oficial de que uma ação legal tenha sido protocolada. As discussões continuam nos bastidores, e os desdobramentos podem influenciar significativamente o mercado de inteligência artificial, especialmente em temas relacionados à concentração de poder e à regulação do setor.