Donald Trump diz que pode fazer bons acordos com o Brasil após encontro com o presidente Lula

Na tarde deste domingo(26), os presidentes Donald Trump e Lula se encontraram na Malásia, fuso horário local e madrugada no horário de Brasília.  No primeiro momento da reunião, os dois conversaram com jornalistas durante 10 minutos. O governante dos EUA informou que é uma honra estar com o presidente do Brasil. Disse, ainda, que se sente mal pelo que o ocorreu com Jair Bolsonaro, porém afirmou que não sabia se isso entraria em pauta de discussão, apenas se ateve ao foco da conversa.

Donald Trump carreira

O atual presidente dos Estados Unidos, nasceu em Nova York e estudou na Universidade da Pensilvânia no ano de 1971, e recebeu do seu pai, Fred, o controle da empresa, a The Trump Organization. Ao londo da sua trajetória, ele construiu empreendimentos utilizando a sua marca. Fez breves participações em filmes e series de televisão apresentando e coproduzido o reality show The Apprentice. Em junho de 2015 resolveu se candidatar para a presidência para as eleições de 2016, em que acabou derrotando Hillary Clinton.

Em 1968, ele foi empregado na Trump Management, que na época possui moradias por aluguel de classe média, segregadas racialmente, localizado nos bairros periféricos de Nova York. No ano de 1992, ele, seus irmãos Maryanne, Elizabeth e Robert, e seu primo John W.Walter, cada um com 20% de participação, formaram a All County Building Supply e Mainteance Corp, empresa que não tinha sede física e havia sido acusado de servir como fachada para pagar os fornecedores de serviços e suprimentos.


Donald Trump e Lula em conversa na Malásia no dia 26 de outubro(Foto: reprodução/Andrew harnick/Getty Images Embed)

Presidente Lula trajetória

Nascido em 27 de outubro de 1945, em Caetés, o então presidente do Brasil atual migrou com sua família para o litoral do estado de São Paulo como o objetivo de encontrar com o seu pai, Aristides, ao chegarem, porém, perceberam que, na verdade, descobriram que Jaime tinha mandado a carta, pedindo que fossem para São Paulo. Após a separação dos pais, Lula perdeu o contato com seu pai e só soube da morte dele, que ocorrerá em 1978, alguns dias após ter sido enterrado como indigente.

Sua carreira política se iniciou nos anos 80. Ele disputou a presidência em 1989, derrotado por Fernando Collor, após isso em 1998, tentou novamente para o mesmo cargo, agora contra Fernando Henrique Cardoso em 1998, porém foi derrotado novamente, ele conseguiu se tornar presidente nas eleições de 2002, conseguindo ainda ficar 2 mandatos até 2010 quando saiu do cargo, em 2022 derrotou Jair Bolsonaro e hoje é o presidente do Brasil.

Matéria por Lucas da Silva Fiuza (In Magazine)

Trump cita boa relação com Lula durante encontro com Milei

Durante o encontro de Donald Trump com o presidente da Argentina, Javier Milei, para discutir a ajuda financeira que a Argentina irá receber dos EUA, o presidente americano, depois do almoço, conversou com jornalistas e comentou sobre a relação dos países da América do Sul com os EUA. Trump citou que os países da América do Sul estão se aproximando do pais norte-americano, e, logo após, citou como exemplo seu encontro com Lula nas Nações Unidas. Trump, ainda acrescentou que a conversa, apesar de rápida, foi boa. Lula e Milei são grandes adversários políticos. 

Donald Trump, por outro lado, criticou o BRICS, grupo econômico formado por vários países como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, e afirmou que o bloco representa uma tentativa de enfraquecer o domínio do dólar no comércio global e que não vê problema em colocar tarifas sobre todos os produtos que entrarem nos Estados Unidos. 

Relação Brasil X EUA 

Lula e Trump conversaram durante 30 minutos por telefone no dia 6 de outubro, o tema do telefonema foi a economia e as tarifas de 50% imposta pelos EUA a produtos brasileiros. 

O Governo brasileiro afirmou que Lula pediu a Trump para rever as tarifas e as sanções impostas às autoridades brasileiras em consequência ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro. Trump, no mesmo dia da ligação, falou que pretende visitar o Brasil em breve, chamou Lula de “homem bom” e disse que os dois irão fechar acordos comerciais. 

O tom do telefonema foi completamente o oposto do que se estava sendo usando em meio a recente crise entre os dois países, após o anúncio da taxação de produtos brasileiros. Trump criticou o Brasil pelo que ele chamou de “caça às bruxas” contra Jair Bolsonaro. Lula respondeu que o presidente dos Estados Unidos queria ser o “imperador do mundo” e criticou as sanções aplicadas ao país, nomeando elas como um ataque à soberania. 

O ponto de mudança dessa relação foi o breve encontro entre os dois presidentes na Assembleia da ONU, em setembro. Espera-se que eles se encontrem presencialmente em breve. 


Donald Trump e Javier Milei após reunião na Casa Branca (Foto: reprodução/ Kevin Dietsch/ Getty Images Embed)

Ajuda à Argentina

A reunião desta terça-feira na Casa Branca, ocorreu uma semana após os Estados Unidos concordarem com a ajuda financeira à Argentina de US$20 bilhões. Segundo Scott Bessent, secretário do tesouro dos EUA, o apoio ao país argentino virá por um acordo de swap cambial com o banco central argentino. Esse movimento é visto como atípico, mas a Casa Branca afirma que faz parte de um acordo estratégico para estabilizar um aliado-chave na América do Sul. 

Trump citou que os EUA não precisam ajudar os países  da América do Sul, mas escolheu fazer porque considera importante para o continente e ainda acrescentou que “se a Argentina for bem, os outros países vão seguir o exemplo”.

Apesar das críticas vinda dos agricultores americanos, Trump comentou que não descarta a possibilidade de um acordo de livre comércio com a Argentina.

Ingrid Guimarães revela acordo sigiloso com companhia aérea após polêmica

Há sete meses, a atriz e humorista Ingrid Guimarães viveu um episódio que repercutiu nas redes sociais. Em entrevista recente, ela contou como a situação foi resolvida. A artista disse ter percebido uma grande mudança na forma como passou a ser tratada por profissionais da área, e, segundo ela, o caso marcou uma virada em sua relação com o meio artístico.

A revelação do acordo com a companhia aérea

Ingrid Guimarães relembrou, em uma entrevista recente, a polêmica ocorrida há sete meses durante um voo de Nova Iorque para o Rio de Janeiro, quando afirmou ter sido constrangida pela companhia aérea American Airlines e pressionada a trocar de assento. A atriz contou que chegou a um acordo confidencial com a empresa para encerrar o impasse.


Ingrid Guimarães em fotos para divulgar a pré-estreia do filme Perrengue Fashion (Foto: reprodução/Instagram/@ingridguimaraes)

Ela também comentou o que mais a incomodou na situação, que ganhou grande repercussão no país, e destacou a mudança de postura dos profissionais da área após o episódio.

“A gente conversou. Eles entraram em contato, foram muito educados, e expliquei que chegamos a um bom entendimento foi ótimo”, disse Ingrid Guimarães durante sua participação no programa “De Frente com Blogueirinha”, ao ser questionada sobre o motivo de não ter processado a companhia aérea pelo episódio.

“Não posso revelar o conteúdo do acordo, porque é confidencial. Mas eles agiram com respeito, me ligaram e mostraram profissionalismo. Foi um bom acerto, mas o que mais me marcou foi a postura deles, ao reconhecer que o ocorrido não refletia o padrão da empresa e que iriam orientar a equipe, promover treinamentos e usar o meu caso como exemplo para evitar que algo assim se repetisse”, contou a atriz, explicando que foi procurada tanto pela equipe brasileira quanto pela internacional da companhia.

“Achei importante que eles reconheceram o erro e garantiram que uma situação assim não voltaria a acontecer”, destacou Ingrid. Ela ainda comentou, em tom bem-humorado: “Me disseram que quem viaja de American Airlines agora está em uma experiência muito melhor. Espero ter ajudado a melhorar isso”.

Durante a conversa, a atriz fez uma revelação inédita: “Nunca falei isso antes, mas fiquei muito magoada com os brasileiros. Foi o que mais me doeu, porque, quando a funcionária me expôs dizendo que todos teriam que descer por minha causa, alguns começaram a discutir comigo”. Constrangida com a situação e temendo ser filmada, Ingrid contou que preferiu se levantar sem conseguir se explicar.

“Alguns passageiros chegaram a ser extremamente agressivos comigo”, relatou. Segundo ela, um dos viajantes chegou a reclamar: “Ah, Ingrid, é sério que vamos ter que esperar por causa de um capricho seu?”. “Naquele momento, eu fiquei sem reação, sem saber como justificar o que realmente estava acontecendo”, desabafou.

A humorista contou ainda que, após relatar o caso nas redes sociais, algumas pessoas que estavam no voo entraram em contato oferecendo apoio e disposição para testemunhar a seu favor mas ela preferiu recusar, por já considerar o assunto resolvido.

Funcionários mudam forma de tratamento com a atriz

Ingrid afirmou que o episódio a fez mudar de perspectiva e a tornou mais solidária com outros brasileiros que passam por situações parecidas. “Hoje, quando vejo alguém do meu país enfrentando um problema em voo, já me ofereço para ajudar”, contou.

Ela destacou que o caso abriu um debate importante sobre o tratamento dado aos brasileiros nas companhias aéreas. “Isso levantou uma discussão sobre o nosso direito como passageiros. A gente sabe o quanto o brasileiro se esforça para comprar uma passagem, e acredito que as empresas estão revendo suas posturas por causa do meu caso é o que tenho ouvido”, observou.

A atriz também brincou ao dizer que, depois da polêmica, passou a receber um atendimento de luxo nos voos. “Agora, todo mundo quer viajar comigo! Fiz questão de que meu primeiro voo fosse com uma companhia brasileira e fui tratada como uma princesa”, contou rindo.

Acordo de paz encerra guerra entre Israel e Hamas após dois anos de conflito

Nesta quinta-feira (09), Khalil Al-Hayya, um dos líderes do Hamas, declarou que a guerra com Israel chegou ao fim. De acordo com ele, o grupo recebeu promessas de um cessar-fogo permanente, apresentadas pelos Estados Unidos e intermediários de nações árabes.

Essa declaração surge após um período de intensas discussões sobre o plano de paz sugerido pelos EUA, que começou a ser analisado no final de setembro. Espera-se que todos os reféns que permanecem vivos sejam liberados até a próxima segunda-feira (13), enquanto membros do governo israelense se reúnem para oficializar a aprovação do acordo.

Negociações contaram com a participação de diversos mediadores

A proposta de acordo foi organizada com a mediação dos governos do Egito, Catar e Turquia, e prevê que Israel solte aproximadamente 2 mil prisioneiros palestinos, em troca da devolução de reféns, sejam eles vivos ou mortos, sequestrados durante os ataques em 2023.

Além disso, a proposta contempla a retirada das tropas israelenses de Gaza, a interrupção dos bombardeios e um aumento no envio de assistência humanitária, incluindo alimentos, água e medicamentos. A mídia internacional indica que o cessar-fogo deverá ser iniciado em até 24 horas depois da validação do acordo.

Dificuldades relacionadas aos corpos dos reféns falecidos

Um dos assuntos mais complicados do acordo é a devolução dos corpos dos reféns que perderam a vida durante o cativeiro. Segundo reportagens da mídia dos EUA, o Hamas declarou que não conseguiu encontrar todos os corpos das vítimas, o que pode adiar o início oficial do cessar-fogo.


Mulheres lamentando as mortes causadas pela guerra (Foto: reprodução/Said Khatib/ Getty Images Embed)

Para superar esse impasse, a Turquia anunciou a formação de uma força-tarefa internacional que irá ajudar nas buscas em várias áreas da Faixa de Gaza. O grupo conta com a participação de representantes dos Estados Unidos, Egito, Catar e Israel.

Pontos e incertezas do acordo

Apesar do anúncio do cessar-fogo, muitos aspectos do acordo ainda não foram tornados públicos. Entre esses aspectos estão a estrutura de governo em Gaza, a anistia para membros do Hamas e a desmilitarização da região.

A proposta elaborada pela Casa Branca também inclui a formação de um governo palestino provisório, composto por um comitê técnico e sem vínculos políticos, até que o poder seja transferido para a Autoridade Palestina  sob a condição de que reformas internas sejam realizadas.

De acordo com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o plano representa “os primeiros passos para a paz duradoura” na região do Oriente Médio. Através de uma plataforma de redes sociais, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu celebrou o acordo, referindo-se a ele como uma “vitória moral e diplomática” para o país.

Trump intensifica pressão por acordo de paz em Gaza

Nesta segunda-feira (6), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reforçou os esforços diplomáticos para avançar nas conversações de paz em Gaza. Enquanto equipes internacionais se encontram no Egito, a Casa Branca acredita que a rápida liberação dos reféns pode facilitar a implementação do plano de paz de 20 pontos sugerido por Washington e favorecer um cessar-fogo duradouro na área.

A secretária de imprensa Karoline Leavitt declarou que a administração americana considera fundamental a liberação imediata dos reféns, visando criar um ambiente político que beneficie o progresso das negociações. “Desejamos agir rapidamente, e o presidente está ansioso para ver os reféns libertados o mais rápido possível”, comentou.

Negociações em andamento no Egito

As conversas estão ocorrendo no Cairo, contando com a presença do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, e do conselheiro Jared Kushner, que é genro de Trump. As equipes técnicas estão focadas em esclarecer os aspectos logísticos da troca de reféns e prisioneiros políticos, além de analisar listas de detidos e as condições de segurança necessárias para as operações.

A Casa Branca informou que Trump está constantemente atualizado sobre o progresso das negociações e acompanha de perto as decisões tomadas. A expectativa é que a libertação dos reféns ofereça o ímpeto necessário para o progresso do acordo, que é considerado essencial para estabilizar Gaza e diminuir as tensões entre Israel e os grupos palestinos.

EUA reforçam seu papel diplomático no Oriente Médio


Reféns em Gaza (Foto: reprodução/Ahmad Gharabli/Getty Images Embed)

Com o novo plano, Washington busca reafirmar seu papel de liderança diplomática no Oriente Médio. O governo americano acredita que a consolidação de um cessar-fogo e a libertação dos reféns podem fortalecer sua influência regional e demonstrar a capacidade dos Estados Unidos de intermediar soluções políticas em áreas de conflito.

Além da questão humanitária, o plano de Trump inclui medidas de reconstrução em Gaza, o fortalecimento da segurança israelense e o compromisso de longo prazo com a estabilidade regional. A Casa Branca avalia que um acordo bem-sucedido poderia marcar um ponto de virada nas relações entre israelenses e palestinos e reduzir o risco de novas escaladas de violência.

China prepara exército para possível invasão de Taiwan até 2027 com apoio russo, aponta instituto

O Royal United Services Institute afirmou que Xi Jinping ordenou ao Exército chinês estar preparado para uma possível ação militar contra Taiwan até 2027 com a ajuda de Rússia. Segundo o instituto, o planejamento indica uma estratégia de longo prazo para exercer pressão sobre a ilha. A análise destaca o fortalecimento das forças chinesas e o aumento da prontidão operacional especialistas alertam para riscos crescentes de conflito na região.

Rússia estaria ajudando China nesta possível invasão

Sob a liderança de Vladimir Putin, Rússia e China, comandada por Xi Jinping, estariam trabalhando de forma sigilosa para reforçar a capacidade militar chinesa com foco em um possível ataque a Taiwan. A informação surgiu a partir da análise de documentos vazados pelo grupo de hackers Black Moon, avaliados pelo think tank londrino Royal United Services Institute (RUSI).

As descobertas foram divulgadas pela Associated Press e pelo Washington Post nesta sexta-feira (26). O material indica uma colaboração estratégica entre os dois países para fortalecer o poderio militar de Pequim.

Sob a liderança de Vladimir Putin, a Rússia estaria colaborando secretamente com a China, liderada por Xi Jinping, para fortalecer as capacidades militares de Pequim em caso de um possível ataque a Taiwan. A informação vem de análises de documentos vazados pelo grupo de hackers Black Moon, examinados pelo think tank londrino Royal United Services Institute (RUSI), conforme reportado pela Associated Press e pelo Washington Post nesta sexta-feira (26).


Encontro do presidentes da Rússia e da China (Foto: reprodução/ Instagram/ @russian_kremlin)

Segundo os arquivos cerca de 800 páginas entre contratos e atas de reuniões Moscou se comprometeu a fornecer equipamentos avançados e treinamento para um batalhão militar chinês. Entre os itens estão 37 veículos anfíbios leves BMD-4M, 11 canhões antitanque autopropulsados Sprut-SDM1, 11 blindados BTR-MDM e sistemas especiais de paraquedismo para lançamentos de cargas pesadas em grandes altitudes. O valor total dos contratos, de acordo com o Washington Post, ultrapassaria US$ 580 milhões.

Os documentos ainda mostram que a Rússia treinaria soldados chineses tanto em seu próprio território quanto em solo chinês.

O pacote russo destinado à China incluiria também paraquedas de alta altitude capazes de lançar até 190 kg a partir de 8.000 metros, possibilitando a infiltração discreta de tropas de operações especiais a até 80 km do local de pouso. Segundo Oleksandr Danylyuk um dos pesquisadores que analisou os documentos para o RUSI esse tipo de equipamento poderia ser empregado numa “fase zero” de uma invasão, permitindo o envio furtivo de soldados e material antes do início de uma ofensiva em maior escala contra Taiwan.

De acordo com veículos de imprensa dos EUA, embora a China já possua capacidade industrial e tecnológica superior à da Rússia, o país ainda busca suprir lacunas estratégicas em suas forças aerotransportadas. “A tradição chinesa em operações de desembarque aéreo é bastante recente”, comentou Danylyuk, ressaltando que o apoio russo poderia adiantar o desenvolvimento do programa em até 15 anos.

O Washington Post aponta ainda que os documentos indicam que Pequim solicitou adaptações nos veículos adquiridos para compatibilizá-los com munição e sistemas de comunicação chineses, além de pressionar Moscou a reduzir os prazos de entrega. Segundo especialistas citados pelo jornal, essa parceria evidencia um nível de integração operacional sem precedentes entre os dois regimes.

Conforme contratos e trocas de mensagens citados pelo Royal United Services Institute, em 2023 a Rússia acertou o envio à China de um pacote completo de armamento e equipamento para formar um batalhão aerotransportado.

O acordo prevê também o fornecimento de dispositivos especiais voltados à infiltração aérea de unidades de operações especiais, além de um programa integral de treinamento para operadores e equipes de manutenção.

Paralelamente, a Rússia está transferindo know‑how e tecnologia que permitirão à China reproduzir e modernizar localmente armamentos e equipamentos semelhantes, ampliando sua capacidade produtiva.

Acordo entre União Europeia e Mercosul é apresentado ao parlamento

Após 25 anos de negociações, foi apresentado na última quarta-feira (03) um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul. Este será a maior negociação do bloco do velho continente, caso seja aprovado.

Para o documento obter aprovação, deverá ser submetido à votação e aprovado por pelo menos 15 dos 27 países-membros da União Europeia e do Parlamento Europeu para ser adotado. Em relação ao Brasil, o acordo é importante para distanciar a dependência do mercado chinês, já que as tarifas impostas pelo governo de Donald Trump, somado à falta de diálogo do governo Lula, tem dificultado as relações entre os países.

Governo brasileiro comemora

Em postagem no X, o vice-presidente da República e Ministro do Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, demonstrou entusiasmo com a apresentação do acordo: “Mais um passo decisivo para nossa integração, aumentando o comércio, os investimentos e os empregos em nossas regiões!”. Lula, ao compartilhar a postagem de Alckmin, disse que o acordo será assinado ainda com o Brasil na presidência do Mercosul.

O Mercosul é o bloco econômico da América do Sul, formado por Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai e foi criado em 26 de março de 1991. A Venezuela também faz parte do bloco, porém, em virtude do regime de Nicolas Maduro, o país encontra-se suspenso do grupo.


Geraldo Alckmin comenta sobre o acordo com a União Europeia (Vídeo: reprodução/X/@geraldoalckmin)

Tópicos do acordo

Caso o acordo seja aprovado, os países do bloco do Mercosul devem retirar, de modo progressivo, tarifas de importação de 91% dos produtos oriundos da União Europeia. Na lista estão automóveis, produtos químicos, vinho e chocolate, que atualmente enfrentam tarifas de até 35%.

Com a queda das tarifas, estima-se que a Comissão Europeia obtenha lucro com as exportações em 39%, com faturamento calculado em € 49 bilhões (US$ 57 bilhões). Este valor impulsionará economicamente a Europa, que irá se tornar uma concorrente à altura da China.

Ponto de divergência

Em troca pela remoção das taxas, os países do Mercosul podem oferecer produtos como carne, açúcar, mel, soja e outros com menor restrição. Isso acendeu um alerta nos países europeus protagonistas no agronegócio. O grupo agrícola da Europa, Copa-Cogeca, alega que esta manobra seria “econômica e politicamente prejudicial para os agricultores, comunidades rurais e consumidores europeus”.

Em solo francês é onde há a maior resistência para o acordo, com o sindicato FNSEA pressionando o presidente Emmanuel Macron a não o aceitar. O partido francês Rally Nacional alegou que qualquer flexibilização da posição de Macron seria considerado uma “traição”, e o partido de esquerda França Insubmissa exigiu uma “mobilização geral” contra o tratado.

A Comissão Europeia, contudo, alegou que irá oferecer “proteção total e abrangente para todas as sensibilidades da UE no setor agrícola”. Além disso, a Comissão, pretende apresentar uma atualização do acordo já existente com o México.


Deputada francesa Marion Maréchal apresenta oposição ao acordo com o Mercosul (Foto: reprodução/X/@MarionMarechal)

Acordo com México

Em uma atualização, a Comissão Europeia deve apresentar uma nova proposta de trato comercial com o México. A proposta consiste na remoção das tarifas restantes sobre as exportações agroalimentares da União Europeia, como queijo, aves, massas, maçãs, chocolate e vinho, e forneça acesso a matérias-primas essenciais. Contudo, este acordo pode não ser benéfico para o país.

O México possui um programa denominado PACIC (Paquete Contra La Inflación y La Carestia), que traduzido é na tradução chama-se Pacote Contra Inflação e Desabastecimento. Este é um pacote de isenção de imposto de importação para itens da cesta básica, e visa conter a inflação e a falta de alimento.

Muitos produtos brasileiros como carne de aves, carne suína, carne bovina, milho, arroz e ovos são beneficiados. Caso o Brasil possua dificuldades com o mercado europeu em virtude do acordo do Mercosul, poderá compensar com a exportação para solo mexicano.

Rússia rompe acordo militar após EUA instalar mísseis na Europa

Nesta segunda-feira (4), a Rússia afirmou que poderá voltar a possuir instalações de mísseis de curto e médio alcance após acusar os Estados Unidos de instalar armamento semelhante na Europa e na região Ásia-Pacífico e está rompendo formalmente o acordo temporário que impedia esta ação.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores da Rússia, as condições que vinham sendo tomadas por vontade própria para manter o acordo deixaram de existir após esta movimentação dos Estados Unidos.

O acordo

Em 2019, os Estados Unidos se retiraram do INF (Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário), assinado em 1987, sob a acusação de que a Rússia havia violado o tratado após criar o míssel 9M729 que poderia alcançar até 1.500 km. Moscou negou, mas também se retirou do acordo seguindo a decisão de Washington.

Esta moratória proibia a utilização de mísseis que alcançassem entre 500 e 5.500 km de distância e acabou se tornando um marco na política do desarmamento entre Moscou e Washington.

Pouco tempo depois, a Rússia propôs este acordo temporário voluntário onde o país se comprometia a não fazer a instalação desse tipo de arma contanto que os EUA fizessem o mesmo.


Rússia acusa Estados Unidos (Vídeo: reprodução/YouTube/ O Povo)

A quebra do acordo

De acordo com Dimitri Medvedev, vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, o resultado das mudança de posição do país sobre o acordo é dos países que fazem parte da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). Para ele, a Organização possui uma postura “antirrussa”.

A declaração russa foi feita apenas uma semana após o presidente Donald Trump ordenar o reposicionamento de submarinos nucleares, aumentando ainda mais a tensão entre os dois países.

O Ministério das Relações Exteriores russo comentou sobre a decisão em um comunicado oficial citado pela Al Jazeera. Na ocasião foi esclarecido que a situação está se encaminhando para haver a implantação, na Europa e na Ásia-Pacífico, de mísseis terrestres de médio e curto alcance fabricados nos EUA e desta maneira as condições para a moratória manter, estão cessadas.

Medvedev disse que os oponentes da Rússia terão de lidar com a nova realidade e que novas medidas virão.

Com está decisão, a Rússia ficará livre para implantar os mísseis de longo e curto prazo antes vetados, em regiões mais apropriadas, o que poderá aumentar a tensão entre o país e a Otan.

Justin Bieber espera dinheiro de Hailey para pagar dívida milionária

Justin Bieber está aguardando um repasse milionário da marca de cosméticos Rhode, da esposa Hailey Bieber, para quitar uma dívida próxima a US$ 31,5 milhões com a ex-empresa de seu antigo empresário, Scooter Braun, a Hybe, conforme divulgado pelo TMZ.

O valor se refere a um acordo que envolve US$ 26 milhões devidos à Hybe — responsáveis por contas relacionadas à turnê “Justice” — além de metade das comissões atrasadas de Braun.

Ajuda em casa

Segundo fontes consultadas, o pagamento só será efetivado após a conclusão da venda da Rhode aos investidores, um negócio avaliado em cerca de US$ 1 bilhão. Hailey Bieber deve receber uma quantia considerável dessa transação, enquanto Justin, como investidor, deve receber cerca de US$ 50 milhões — valor suficiente para cobrir a pendência.

A dívida de US$ 31,5 milhões é resultado de dois compromissos: US$ 26 milhões referentes à Hybe e a metade das comissões de Scooter Braun, totalizando essa quantia acordada. Apesar de já ter recebido aproximadamente US$ 200 milhões pela venda de seu catálogo musical em 2023, o montante líquido dele foi reduzido após impostos e taxas.


Justin Bieber e Scooter Braun juntos (Foto: reprodução/Instagram/@scooterbraun)

A assessoria de Hailey Bieber comentou ao TMZ que a venda da Rhode é “completamente independente dos negócios do marido”, ressaltando que se trata de uma conquista pessoal da empresária.

Acordos e união

O caso evidencia como as finanças de celebridades muitas vezes envolvem um emaranhado de acordos empresariais, investimentos pessoais e compromissos contratuais que ultrapassam o glamour da fama. Enquanto Justin Bieber lida com essa pendência milionária, o apoio — direto ou indireto — de sua esposa Hailey reforça o peso das parcerias também no mundo dos negócios. A expectativa agora gira em torno da conclusão da venda da Rhode, que pode não apenas resolver a dívida, mas também fortalecer ainda mais o império financeiro do casal.

Com o desfecho dessa negociação se aproximando, fãs e especialistas acompanham de perto os próximos passos do cantor, que tem se mantido mais discreto nos últimos meses. Caso a transação se concretize como esperado, Bieber poderá virar essa página financeira e focar em quem sabe uma nova turnê com o álbum recém-lançado “Swag”, enquanto Hailey consolida seu nome como uma das empresárias mais bem-sucedidas do universo da beleza.

Globo recupera direitos de transmissão da Fórmula 1 a partir de 2026

A Fórmula 1 confirmou nesta sexta-feira (11) que fechou um novo acordo de transmissão com a TV Globo, válido entre 2026 e 2028. Com isso, a emissora carioca reassume os direitos de exibição da principal categoria do automobilismo mundial, retomando a parceria interrompida em 2021, quando a transmissão passou para a Band.

Globo faz anúncio da F1 nesta sexta no JN

Após ter se precipitado no ano passado ao informar a volta da Fórmula 1 para 2025 sem que o contrato estivesse fechado, a Globo optou por uma postura mais cuidadosa nas tratativas. Segundo o site “Grande Prêmio”, a emissora deve oficializar o retorno da categoria durante o Jornal Nacional desta sexta-feira (11).


 Globo anuncia transmissão da F1 (Foto: reprodução/Instagram/@ge.globo)

No anúncio oficial, a Fórmula 1 informa que a Globo exibirá ao vivo 15 Grandes Prêmios. Já os assinantes do Globoplay e SporTV terão acesso completo às transmissões, incluindo treinos livres, classificatórios, corridas sprint e as demais etapas da temporada.

Ian Holmes celebra acordo da Fórmula 1 com a Globo

Ian Holmes, responsável pela mídia e direitos de transmissão da Fórmula 1, comemorou o novo acordo firmado com a Globo e reconheceu a colaboração da Band ao longo dos últimos anos.

“Estou animado em anunciar a Globo como a nova casa da Fórmula 1 no Brasil. Sempre houve uma forte paixão pelo esporte no país, e na Globo encontramos o parceiro perfeito, que pode oferecer a cobertura e a programação de alta qualidade que nossos fãs merecem. Estou ansioso para trabalhar com a Globo e oferecer ampla cobertura, tanto em canais pagos quanto abertos, para garantir que possamos continuar a mostrar o drama e a emoção da Fórmula 1 para milhões de fãs neste país incrível. Gostaria de agradecer à equipe da Bandeirantes por sua paixão e comprometimento nas últimas cinco temporadas e estou ansioso para continuar nosso trabalho até a corrida final em Abu Dhabi este ano”, disse Holmes.

Fórmula 1 retorna à Globo em 2026 após cinco anos na Band

Depois de uma parceria que durou quatro décadas, a Fórmula 1 encerrou sua transmissão pela Rede Globo em 2020 e migrou para a Band em 2021. Durante cinco temporadas, a emissora paulista contou com ex-profissionais da Globo na equipe de transmissão, como Sérgio Maurício, Reginaldo Leme e Mariana Becker. A partir de 2026, a F1 retorna à Globo, com um contrato válido até 2028.

Os bastidores da polêmica de 2024

Em outubro de 2024, a Globo fez um evento em São Paulo e insinuou o retorno da F1 com a descida de um carro estilizado com sua marca e a frase “Será?”. Apesar de dificuldades financeiras e da perda de um patrocínio de R$ 20 milhões, a Band decidiu manter o contrato com a Liberty Media até o fim de 2025. A Globo, por sua vez, já teria nomes definidos para uma futura cobertura, como Everaldo Marques e Júlia Guimarães.