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Venda de terrenos no metaverso

O metaverso é um assunto que tem dominado a atenção da internet, de acordo com o Google, e, atualmente, a disponibilização de terrenos na plataforma virtual pretende movimentar bastante o cenário deste mercado

30 Ago 2022 - 10h31 | Atualizado em 30 Ago 2022 - 10h31
Venda de terrenos no metaverso Lorena Bueri

O Metaverso impactou a entrada de 2022 e se tornou um dos assuntos mais discutidos na internet, de acordo com o Google. Desde o anúncio do novo modelo de imersão, as indústrias direcionadas para esse mercado vieram crescendo e – como apontado pelo estudo da Boston Consulting Group (BCG) – movimentaram US$ 250 bilhões (aproximadamente R$ 1,3 trilhão) até o momento atual de 2022.

Esse novo modelo vem trazendo novas perspectivas para a realidade, e, atualmente, alguns negócios vem investindo na distribuição de terrenos e propriedades no metaverso.

A startup psicodélicos Ei.Ventures, em janeiro deste ano, divulgou a compra de um terreno virtual disponibilizado pela The Sandbox, uma empresa de jogos com sede em Hong Kong. Esse projeto tem como o objetivo de capacitar o jogador a uma grande variedade de opções para controlar itens e experiência dentro do jogo.


Plataforma Sandbox (Foto: Reprodução/Forbes)


Em novembro de 2021, a Decentraland celebrou um acordo milionário. A Metaverse Group, imobiliária autoridade em ativos virtuais, adquiriu um terreno por R$ 13 milhões no mundo da Decentraland.

Vladimir Miranda, sócio do TozziniFreire Advogados, aponta que os terrenos do metaverso não estabelecem ponte jurídica com os terrenos do mundo físico.

“De acordo com a lei brasileira, os direitos sobre imóveis do mundo físico só se adquirem com o registro no Cartório de Registro de Imóveis. Tal registro, por sua vez, é realizado pelos Cartório de Registro de Imóveis do local do imóvel, através do sistema de registros públicos, regulamentados pelo estado brasileiro. Cada imóvel no Brasil deve ser objeto de uma matrícula, com número específico e com a indicação de suas características, tais como: localização, confrontantes, perímetro, área, registro anterior, ônus e gravames, titularidade e demais atos registrados”, disse Vladimir Miranda.

Para finalizar, Miranda conclui que os terrenos no metaverso são “incorpóreos” e se tratem de bens materiais, onde podem ser desenvolvidos por criadores de mundos virtuais.

 

Foto Destaque: Terrenos no metaverso. Reprodução/Alô Alô Bahia.

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