Nesta quinta-feira, 19, a Fiocruz divulgou o relatório que informa que 80% do esquema vacinal entre adultos com mais de 25 anos, mais as doses de reforço entre os grupos jovens, encontra-se abaixo do satisfatório. Pesquisadores do observatório informam que “é importante reconhecer que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais as internações”.
A situação preocupa, principalmente na questão do reforço, já que é a principal ferramenta de controle. Em muitos estados, o uso da máscara não é mais obrigatório e, sendo assim, pode gerar uma imunidade em novos casos. Outro alerta é a questão dos idosos, já que as internações são maiores do que os menores de 60 anos.
Catete, Rio de Janeiro (Foto: Reprodução/O Globo)
Entretanto, foi abordado também a questão da vacinação em menores de 11 anos. Acobertura nacional nesta idade é cerca de 32%. No entanto, o fato de serem aplicadas aproximadamente cinco meses, faz com que este cenário seja “um desafio maior” para maior cobertura.
Também foi lançado a porcentagem de vacinação: 63,9% na faixa etária de 55 a 59 anos; 57,9% na de 50 a 54 anos; 52,8% de 45 a 49 anos. Chegando aos 40 anos que começa a preocupar, já que a porcentagem começa diminuir gradativamente: 40 a 44 anos é de 49,8%; de 35 a 39 anos é de 44,7%; de 30 a 34 anos é de 40,3%; de 25 a 29 anos é de 35,5%; de 20 a 24 anos é de 30,4%; e de 18 a 19 anos é de 25,2%.
Contudo, de acordo com a própria Fiocruz, as últimas 3 semanas, que correspondem ao período de 24 de abril a 14 de maio, foram registradas 100 mortes por dia e em média 16 mil casos, ou seja, uma taxa abaixo de 0,10% desde o início da pandemia.
Foto Destaque: Vacinação infantil. Reprodução/Jornal do Comércio.
