A bipolaridade é vista pela população de forma superficial e aquelas pessoas, tanto homens quanto mulheres, são vistas com certo preconceito pela sociedade, já que, na nossa cultura, a saúde mental sempre foi vista como algo banal, que não merecia ser olhada com mais cuidado; evidenciando, nos dias atuais por conta da pandemia, o índice de depressão cresceu muito e pessoas que tinham algum tipo de transtorno estão tendo que se cuidar mais.
Esse transtorno aparece tanto na adolescência quanto na vida adulta para ambos os sexos e, de acordo com pesquisas cientificas que ainda não chegaram a uma conclusão do que pode fazer uma pessoa ser bipolar, uma das causas seria genética e alterações em locais específicos do cérebro e em níveis de neurotransmissores também estão sendo envolvidos.
Características da fase maníaca do Transtorno Bipolar Afetivo (Foto: Reprodução/Vittude)
Sendo um transtorno de alternância dos estados de humor, que tem ser tratada com rigor, se não for, pode ocorrer suícidio se não houver tratamento em cima das crises, que podem gerar picos leves, intermediário e bastante intensos, tendo uma frequência grande de acontecer e uma duração, onde gatilhos podem sim acontecer ou não, havendo seus níveis: maníaca: nível que o paciente fica muito agitado, bem hiperativa e com bastante autoconfiança,sempre tendo ideias novas e não para de fazer mais de uma coisa,sendo bem impulsivo, agressivo (dependendo de cada paciente e o seu nível do transtorno)
Temos a depressiva, onde o paciente fica bastante triste e tende a perder a vontade de fazer o que gosta, de acordo com estudos, 15% das pessoas bipolares depressivas tiram sua própria vida por conta da falta de tratamento e temos o bipolar mista: um pouco de cada nível em um só, trazendo irritabilidade,muita agitação, aquela sensação de cabeça cheia, pensamentos acelerados o tempo todo na mente da pessoa e também se sentindo perdido naquilo que está pensando.
Para o tratamento acontecer, o acompanhamento médico e psiquiátrico deve sempre ocorrer, devendo sempre ocorrer visitas ao psiquiatra para ele fazer seu diagnóstico e saber se o remédio está agindo da forma que deve proceder no seu paciente, remedios neurolépticos, antipsicóticos, anticonvulsivantes, ansiolíticos e estabilizador de humor serão prescrevidos pelo médico para ajudar aquela pessoa que sofre transtorno e depressão.
O mais importante é o apoio da família e que busquem se informar bastante, porque uma pessoa com esse tipo de transtorno ou outros, precisa de muita ajuda num momento difícil como esse para poder superar essa barreira e o preconceito de quem não tem conhecimento do problema.
Foto destaque: Pessoa com transtorno afetivo bipolar. Reprodução/Vittude.
