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Telegram dispara mensagens à seus usuários contra a PL das fake news

Telegram utiliza a sua plataforma para que seus usuários pressionem os deputados contra o PL 2630. A medida segue a do Google que também colocou na sua página principal.

10 Mai 2023 - 18h00 | Atualizado em 10 Mai 2023 - 18h00
Telegram dispara mensagens à seus usuários contra a PL das fake news Lorena Bueri

O Telegram, aplicativo de mensagens instantâneas, adotou uma postura semelhante ao Google na luta contra o projeto de lei das fake news. Em uma mensagem enviada aos seus usuários, a plataforma incentivou que estes procurassem deputados federais para convencê-los a rejeitar a proposta.



Pl 2630/2020 teve votação adiada na Câmara. (Reprodução/ Istock)


Ao final da mensagem, foi adicionado um link intitulado "O que você pode fazer para mudar isso", direcionando os leitores para uma página do site da Câmara que lista os nomes e contatos de todos os deputados federais. O Telegram pede para seus usuários pressionarem os parlamentares contra o projeto.

Uma das principais preocupações das plataformas de redes sociais em relação ao projeto de lei é a possibilidade de penalização pela veiculação de notícias falsas, com multas que podem chegar a milhões de reais. Além disso, se o projeto for aprovado como lei, as grandes empresas de tecnologia terão que remunerar pelo conteúdo jornalístico publicado em suas plataformas.

A iniciativa do Telegram segue a mesma linha de ação do Google, que na véspera da votação na Câmara, incluiu um link em sua página inicial de pesquisas direcionando os usuários para um artigo que repudiava o projeto de lei das fake news.

Na terça-feira passada (2), a votação do projeto de lei das fake news foi adiada pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A Secretaria Nacional do Consumidor notificou o Google para retirar um link de sua página inicial em até duas horas, sob pena de multa.

De outro, o ministro Alexandre de Moraes determinou que a Polícia Federal ouvisse os presidentes da Google, Meta, Spotify e Brasil Paralelo, para que explicassem a suposta cruzada contra o projeto de lei.

Até o momento, o Telegram não foi alvo dessas pressões. O aplicativo esteve recentemente na mira da Justiça, tendo uma ordem de suspensão assinada pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes. No entanto, o Telegram reverteu a decisão e continua operando normalmente.

Foto destaque. App Telegram (Reprodução/ Istock)

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