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Startups tem queda de investimento em 2022

Em 2022, investimentos em startups no Brasil caem pela metade no primeiro semestre do ano, apenas as em estágio inicial apresentaram desempenho positivo

08 Jul 2022 - 10h15 | Atualizado em 08 Jul 2022 - 10h15
Startups tem queda de investimento em 2022 Lorena Bueri

O cenário conturbado do primeiro semestre no país afetou diversos mercados, incluindo o tecnológico. Esse ano, houve a queda de 44% de investimentos em startups, foram totalizados R $15,4 bilhões e 327 transações. Em comparação a 2021, os aportes chegaram a R $27,7 bilhões e 416 negociações no mesmo período do ano. 


 

Co-fundador da plataforma de inovação Distrito, Gustavo Araújo afirmou sobre as startups: "Sentiram os efeitos do cenário macroeconômico. Diante disso, muitas empresas estão mudando a operação, privilegiando caixas mais sustentáveis em detrimento do crescimento exponencial. Os empreendedores terão de mostrar habilidade ao manobrar a empresa e provar que o modelo é adaptável a diferentes contextos”.

De acordo com o levantamento, a queda maior no quesito volume e transações aconteceu no segundo trimestre. Só no mês de julho houve R $1,8 bilhões captados em 45 rodadas e no mesmo período em 2021, R $11,2 bilhões e 76 negociações.


Encontro, O Negócio, Arquiteto

Pessoas trabalhando (Reprodução/Pixabay)


Entretanto, as startups que começaram a pouco tempo, obtiveram números positivos no primeiro semestre. As rodadas seed no primeiro semestre de 2021 ( investimento-anjo, pre-seed e seed) passaram de R $806 milhões para R $1,5 bilhão esse ano. Enquanto, os searly stage (que compreendem as séries A e B) foram de R $6,5 bilhões para  R $7,4 bilhões.

No topo da lista de investimentos estão as fintechs com R $6,9 bilhões arrecadados no semestre, em seguida as retail techs (varejo), com  R $1,9 bilhão e as RHtec (recursos humanos), com R $1,3 bilhão. As que mais captaram em 2022 foram a fintechs Neon, com um aporte de R $1,6 bilhão, a Creditas com R $1,3 bilhão e a  Dock com R $587 milhões.

É previsto que negócios entre empresas, fusões e aquisições, registrem leve retração no primeiro semestre do ano, passando de 118 para 110.

Foto Destaque: Grupo de pessoas. Reprodução/Pixabay

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