Senado dos EUA aprova resolução em defesa da democracia no Brasil

 O Projeto recomenda que governo dos EUA reconheça rapidamente resultado das urnas e reconsidere relações em caso de golpe. "É importante que as pessoas no Brasil saibam que estamos do lado delas", declara senador Sanders.

Foi aprovado nesta quarta-feira (28), quatro dias antes das eleições brasileiras, uma resolução em defesa da democracia no Brasil. 

A proposta do democrata, Bernie Sanders, no texto aprovado recomenda que o governo dos Estados Unidos reconheça o resultado apresentado pelas urnas no Brasil.

O texto que tem o intuito de apoiar o candidato que vencer as próximas eleições presidenciais de forma justa e livre, independente do resultado, a resolução também pede aos EUA que rompam os laços com o Brasil, caso o país seja liderado por um regime ilegítimo. O texto ainda estipula que o governo americano reveja e considere e reconsidere a relação entre os EUA e qualquer governo que chegue ao poder No Brasil, "a relação entre os Estados Unidos e qualquer governo que chegue ao poder no Brasil por meios antidemocráticos, incluindo um golpe militar"

^{Senado dos EUA aprova resolução de Bernie Sanders em defesa da democracia no Brasil (Foto/reprodução:Twitter@SenSanders)}

"Seria inaceitável que os Estados Unidos reconhecessem um governo que chegou ao poder de forma não democrática, e isso enviaria uma mensagem horrível ao mundo inteiro. É importante que as pessoas no Brasil saibam que estamos do lado delas, do lado da democracia", afirmou O Senador Sanders.

O texto também o aumento da violência política no Brasil e pede que o governo brasileiro garanta o direito de todos os cidadãos do país de votar.

A resolução é não vinculativa, ou seja, não implica em ações obrigatórias. Na prática, textos do tipo são criados para manifestar uma opinião conjunta da casa legislativa. E o texto não contou com o apoio explícito dos senadores republicanos, mas como nenhum deles expressou voto contrário, foi aprovado por unanimidade.

Foto Destaque: Bernie Sanders discursando. (Foto/reprodução: DW / Deutsche Welle)