Música

Saiba quem são os brasileiros na lista de melhores cantores da história pela Rolling Stone

Três cantores brasileiros aparecem na lista de melhores cantores da história pela famosa e conceituada Rolling Stone. Eles ficaram nas posições 108, 90 e 81

03 Jan 2023 - 20h30 | Atualizado em 03 Jan 2023 - 20h30
Saiba quem são os brasileiros na lista de melhores cantores da história pela Rolling Stone  Lorena Bueri

A famosa e conceituada publicação feita pela Rolling Stone, dos Estados Unidos, republicou uma lista que foi feita originalmente feita em 2008. Com as posições repensadas, a ideia foi fazer um ranking com os 200 maiores cantores do mundo. O primeiro lugar da lista ficou com a icônica Aretha Franklin. Mas também tivemos alguns brasileiros citados neste ranking. 

Veja abaixo, quem são os artistas que representaram o Brasil na lista e veja também como a própria revista escreveu sobre cada um dos cantores. 


Caetano Veloso ficou na posição 108 (Foto: Reprodução/Rolling Stones)


Caetano Veloso em #108 

Um dos principais nomes da música brasileira, Caetano Veloso é cantor e compositor, o equivalente nacional de Dylan, um revolucionário com uma forte inclinação literária, Caetano é um artista mestre, sua rebarba aveludada e inteligência palpável dando um impulso mesmo, especialmente, quando ele está deitado murmurando. Mas ele também é encantador quando acelera o ritmo e lança gritos e trinados emocionantes, e ele transmite tudo em inglês e também em português do Brasil.  

Acho que o que é difícil para nós do Norte aceitar é que alguém pode ser radical politicamente, culturalmente e musicalmente e, ainda assim, ser romântico e amar uma bela e sensual melodia”, observou David Byrne em 1999. “Caetano pode puxar fazer isso acontecer”, finalizou ele. 

 


Gal Costa ficou na posição 90 (Foto: Reprodução/Rolling Stones)


Gal Costa em #90 

Em 1971, Gal Costa gravou “Sua Estupidez”, uma balada sentimental do cantor Roberto Carlos, e a transformou em uma declaração de partir o coração de beleza e de arrependimento. Tal era o poder transformador de sua voz. Com uma luminosa rainha Midas, a diva baiana transformava em ouro tudo o que tocava: Tropicália, “Baby”, clássico brasileiro do final dos anos 60, samba-rock, “Flor de Maracujá”, o exuberante frevo de carnaval, “Festa do interior’ e a bossa funk, sua leitura de 1979 do padrão “Estrada do Sol” é tão exuberante e mística que beira o surreal. A vocalista feminina mais transcendente da era pós-bossa, Gal ainda continuou fazendo música até sua morte aos 77 anos. 


João Gilberto ficou na posição 81 (Foto: Reprodução/Rolling Stones)


João Gilberto em #81 

Um dos movimentos culturais mais importantes e poderosos que surgiram na América Latina, a bossa nova contou com três arquitetos fundadores: Antônio Carlos Jobim foi o compositor, Vinicius de Moraes foi o letrista e João Gilberto foi o cantor e violinista. Mestre da sutileza cosmopolita, o carioca murmurava e sussurrava com uma desenvoltura que fazia casa música parecer uma reunião casual de amigos. Foi neste estilo, que sua poesia e calor, combinavam perfeitamente com as narrativas da bossa sobre a contemplação da vida na praia de Copacabana. O álbum de estreia de João Gilberto em 1959 deu o tom para a revolução que se seguiu, e o clássico jazzístico de 1964 Getz/Gilberto resumiu sua energia com “Garota de Ipanema”, que ele pode tocar ao lado do inglês quebrado de sua cadenciada esposa Astrud.  

 

Foto destaque:  Logo Rolling Stones - Reprodução/Rolling Stones 

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