A data 1º de maio foi escolhida para homenagear uma greve feita por trabalhadores para reivindicar melhores condições de trabalho, como a redução da jornada de 13h para 8h por dia, em 1886 na cidade de Chicago no Estados Unidos. Houve confronto entre manifestantes e a polícia tendo várias mortes e dezenas de feridos nos dois lados do conflito.
Um congresso em 1889 realizado em Paris decretou o primeiro de maio como o Dia Mundial do Trabalho. A data foi decretada feriado nacional no Brasil em 1925 pelo Artur Bernardes, que era o presidente na época. Durante a gestão do Getúlio Vargas (1882- 1954), houve a mudança de foco, sendo Dia do Trabalho ao invés de Dia do Trabalhador.
Publicação no Instagram do Ministério do Trabalho e Previdência sobre o Dia do Trabalho. (Foto:Reprodução / Instagram)
No Brasil, foram feitos protestos nesta data, mas durante o período Vargas, foi passando por mudanças. Getúlio Vargas fez alterações na legislação trabalhista, como a Justiça do Trabalho e CLT, e usou 1º de maio para fazer os anúncios delas. Com o passar do tempo, ela se tornou um dia para celebração.
Nos Estados Unidos, não se comemora no dia 1º de maio, apesar do que aconteceu em Chicago. Estabelecido pelo movimento sindical, lá se comemora na primeira segunda-feira de setembro e é conhecido como Labour Day. Se tornou feriado em todo o território estadunidense em 1894. A celebração da data tem festas, piqueniques e desfiles.
Na Austrália, o Dia do Trabalho não possui apenas uma única data padrão para o país inteiro, depende dos estados. Geralmente é comemorado nos meses de março, maio e outubro. Canadá, Japão e Nova Zelândia também comemoram o Dia do Trabalho em outras épocas do ano.
1º de maio é o único feriado sem vínculo religioso que é celebrado mundialmente, por 157 países que fazem parte da ONU. Em 2022, por conta da data ser um domingo, alguns países transferiram para o dia 02 de maio o feriado. No Brasil, a data está sendo marcada também por atos pró-Lula e pró-Bolsonaro.
Foto Destaque: Carteira de Trabalho Digital. Marcelo Camargo/Agência Brasil
