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Saiba mais sobre a parceria entre games e criptomoedas no Brasil

A equipe de e-sports, Xis, faz parceria com a plataforma Og. Agora intitulada como Xis Og Life, tem como maior especialidade os criptogames. A colaboração é um marco para a organização entrar no metaverso e lá oferecer ao público possibilidades.

12 Jan 2022 - 17h20 | Atualizado em 12 Jan 2022 - 17h20
Saiba mais sobre a parceria entre games e criptomoedas no Brasil Lorena Bueri

As empresas de criptomoedas e blockchain estão cada vez mais chegadas ao ramo dos video-games. Como exemplo, a empresa Xis, organização brasileira de e-sports, anunciou parceria de naming rights com a OG, uma plataforma que integra jogos com o sistema de blockchain, permitindo assim que seus clientes ganhem tokens conforme jogam ou consomem o conteúdo. Dessa forma, a organização brasileira, que já tinha desenvolvido estratégias de fan token ano passado, passa a ser chamada por Xis Og Life.

O acordo foi negociado pelas agências de marketing em e-sports, Druid e Rumble Gaming. O fundador da Equipe Xis, Luiz Fontes, afirmou: “Games (ou jogos eletrônicos) são, por definição, essencialmente virtuais. O ecossistema cripto também nasceu no meio virtual. É uma forma de atestar a propriedade de dados ou assets virtuais através de criptografia, de maneira descentralizada e transparente. Esse denominador comum (ambos terem se originado no meio digital), já aproxima os dois conceitos, mas essa aproximação se intensifica ainda mais quando levamos em conta as possibilidades de transações seguras, rápidas e descentralizadas que a blockchain permite”.


Xis entra no Metaverso. (Reprodução/Observatório de Games - UOL)


Segundo Luiz Fontes, o ramo dos video-games sempre foi atrelado, historicamente, ao entretenimento. O fundador da Xis reforça que essa visão veio a mudar com o advento dos esportes eletrônicos, esses mostraram ao grande público que é possível uma pessoa ter os games como profissão. Conforme Fontes, a profissão de gamer foi expandindo conforme o crescimento de plataformas como o YouTube e a Twitch.

A realidade atual tende a ser promissora, de acordo com Fontes isso deve-se ao fato de a maioria dos jogos desse ecossistema terem o formato play-to-earn. Este, consiste no usuário jogar, e, conforme vai passando, ganha moedas incorporadas na blackchain e podem ser trocadas por outras criptomoedas ou moedas convencionais. Luiz afirma: “O potencial de ganhar dinheiro se divertindo no processo, fazendo algo que gosta, é um conceito muito atrativo. Além disso, com o crescimento dos NFTs, uma relação imediata foi formada com o metaverso, porque permite que as pessoas tenham itens próprios nesse mundo virtual que está nascendo”.

O fundador da equipe Xis, indicou algumas novidades oriundas da conexão entre os videogames e blockchain.

1 - Gerar renda dos jogos

Sobre o assunto, Luiz afirma: “Essa é uma das principais inovações que surgiu da conexão entre games e blockchain. Antes, para gerar receita jogando, ou você tinha que seguir o caminho de ser um atleta profissional, ou tinha que criar conteúdo relacionado a jogos (obtendo receita de terceiros por meio de anúncios, por exemplo). Agora, com os games conectados à blockchain, você ganha criptoativos de forma direta ao jogar (no formato play-to-earn), que podem ser trocadas por moedas convencionais ou outras criptomoedas".

2 - Facilidade nas transações de itens de jogos

Fontes informa: “Atualmente, quando um jogador possui algum item personalizado, só pode trocar ou vender se a desenvolvedora do jogo montar uma plataforma específica para isso. Com o ecossistema de cripto, a desenvolvedora pode apenas listar os itens por meio da blockchain, permitindo que os usuários troquem ou vendam itens de forma fácil e segura”.

3 - Sistema econômico dentro do Metaverso

O desenvolvimento da realidade virtual, também será aliada. “Com a integração do metaverso com blockchain, tudo dentro da realidade virtual poderá ter sua propriedade atestada, como casas, propriedades e espaços de convivência. Assim, pessoas podem replicar formas de gerar renda no mundo real para o mundo virtual (como anunciar um produto num outdoor localizado na rua mais movimentada do metaverso), e ainda criar novas formas de renda que são impossíveis no mundo real. A blockchain permite essas múltiplas formas de transações digitais dentro da realidade virtual, formando um verdadeiro sistema econômico que integra o real e o virtual” disse. 


Criptomoedas. (Reprodução/Blockmaster)


4 - Inserção de games existentes e consolidados no ecossistema de cripto

Fontes abordou o tema e informou que “muitos games consolidados hoje em dia, com milhões de jogadores ao redor do mundo (como League of Legends, Fortnite, Free Fire), ainda não exploraram o potencial da blockchain. Como esses jogos têm uma audiência massiva, se entrarem para o mundo cripto têm o potencial de movimentar milhões de dólares em ativos digitais e, adotando um modelo de compensação em criptoativos para os jogadores mais ativos, poderiam aumentar consideravelmente o número de pessoas que vivem de games”.

5 - A reformulação de relação entre influenciador e audiência

Por último, mas não menos importante, inovar a relação entre os produtores de conteúdo, ou influenciadores, e seu público, foram abordados por Luiz Fontes. “Hoje, o consumo de conteúdo convencionalmente tem uma direção: influenciador cria e audiência consome. Mas a blockchain possibilita que o consumo seja em ambas as vias, no sentido de que a audiência pode diretamente participar das ações do influenciador (por meio da tokenização da escolha)”, informou.

Foto Destaque: Logo da Equipe Xis. Reprodução/Gamers & Games.

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