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Revista Rolling Stone reverencia posicionamento político de Pabllo Vittar e BaianaSystem na música

Postagem da revista norte-americana considerou apresentações de diversos artistas no Festival do Futuro, que foi um marco na posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

30 Mar 2023 - 10h21 | Atualizado em 30 Mar 2023 - 10h21
Revista Rolling Stone reverencia posicionamento político de Pabllo Vittar e BaianaSystem na música Lorena Bueri

Após a vitória de Lula em sua última eleição à Presidência da República, diversos cenários foram marcados e registrados. Na música, não poderia ser diferente. Acabou também sendo refletido como forma de manifestação popular, através de artistas. Nesse ínterim, a revista Rolling Stone publicou Pabllo Vittar e BaianaSystem, como celebridades que usam sua voz, para ecoar o que ocorre na política brasileira, mundo afora.

Na publicação da revista veiculada nesta terça-feira (28), traz feitos políticos que marcam a trajetória de Pabllo Vittar, bem como do grupo BaianaSystem em suas apresentações, como a do Festival do Futuro, que ocorreu no primeiro dia de 2023 com a posse do presidente Lula na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Na data, diversos cantores e artistas de todo o Brasil se apresentaram em comemoração a vitória do atual presidente nas eleições presidenciais de 2022.


Show do BaianaSystem. (Foto divulgação: Instagram/baianasystem)


Mesmo a revista corroborando que o universo pop do Brasil alavanca fora da política, há uma espécie de visão linear para que se possa imaginar a diversidade do poder e principalmente, as questões sociais.

Pabllo Vittar foi elevada pela Rolling Stone pelas apresentações ao seu público, pela seu posicionamento político a favor de Lula. No Festival, chegou a fazer um show completo e, inclusive, um discurso que impactou e afirmou se sentir orgulhoso por sempre apoiar o Lula.

Tenho laços com um Brasil que respeita seu povo, que busca melhorias para ter uma sociedade cada vez mais digna e justa para todos, principalmente para aqueles que estão em situação de vulnerabilidade, independente de classe social, raça, gênero”, explica Vittar, que, inclusive, já revelou que o programa do Bolsa Família o ajudou a manter sua família em sua infância.

A publicação elenca que “a música brasileira, conhecida por sua força e diversidade, sempre foi uma fonte primária para artistas ou movimentos expressarem ideias políticas”, e nesse contexto exalta o BaianaSystem por sempre elencarem, em suas músicas, os problemas estruturais de políticas públicas para a sociedade.

Percebemos ali que depois de 10 anos como banda, ainda estamos no começo. Nossas letras falam de temas que o país ainda não conseguiu entender, como afro-latinidade, e nossos laços com os países vizinhos são muito importantes”, explica Russo Passapusso, que é vocalista do BaianaSystem. “Parecia que todas as nossas letras foram feitas para aquele momento, para o show do dia da inauguração”, explica.

No mundo pop brasileiro, a Revista norte-americana também fala sobre Anitta, que se tornou uma de suas maiores representantes fora do Brasil. “A expressão política se estende até mesmo nas partes mais brilhantes da cena pop brasileira. Embora a megastar Anitta tenha deixado claro que não queria sua imagem associada a nenhum tipo de campanha política em 2022, ela apoiou Lula no passado e criticou Bolsonaro repetidamente”, frisa a postagem sobre o posicionamento político da cantora.


Anitta em pose para foto. (Foto divulgação: Instagram/anitta)


Margareth Menezes, Ministra da Cultura do governo Lula, não ficou para trás e também foi marcada na revista. A baiana é enaltecida por sua importância na área do axé music, principalmente por sua performance no Festival do Futuro e pela esperança que circula à cultura brasileira em seu novo protagonismo político.

Além de cantar, a ministra recém-empossada fez um discurso de posse contundente ao lançar luz sobre o futuro que tem em mente: ‘Você luta contra a cultura quando quer um país silencioso e obediente’, disse ela. ‘Mas nós vencemos. O Ministério da Cultura está de volta, o Brasil que queremos está de volta'”, frisou a revista.

Já na contramão, a Rolling Stone cita nomes da música sertaneja, por exemplo, Gusttavo Lima, Chitãozinho e Zezé Di Camargo que foram a favor da reeleição do então presidente Bolsonaro.

Nenhum dos artistas sertanejos de primeira linha se manifestou contra os ataques nos dias que se seguiram ao motim antidemocrático, outra indicação de como a música representa uma divisão no Brasil hoje”, falou a Rolling Stone.’

Há também outros artistas que se manifestam a favor do Lula aqui no Brasil: Manu Gavassi, Luisa Sonza, Glória Groove, Isa, Duda Beat, Marina Sena, Fernanda Takai e Linn da Quebrada. Outros, a favor de Bolsonaro, como é o caso de Latino, Arnaldo Antunes, Paulo Miklos, Lucas Silveira, João Gordo e Humberto Gessinger.

 

Foto Destaque: Montagem com artistas. (Instagram/pabllovittar/russopassapusso)

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