Saúde

Retinoblastoma: câncer na filha de Tiago Leifert acomete mais crianças e bebês

A primeira filha do casal foi diagnosticada com a doença, que é considerada rara, mas segundo oncologistas e pediatras, este tipo de câncer acomete mais crianças e bebês. Leifert e Daiana Garbin alertaram sobre o caso.

01 Fev 2022 - 09h50 | Atualizado em 01 Fev 2022 - 09h50
Retinoblastoma: câncer na filha de Tiago Leifert acomete mais crianças e bebês Lorena Bueri

Diante da repercussão da revelação de Tiago Leifert sobre a doença em sua filha, o câncer nos olhos, chamado de retinoblastoma, é um tumor maligno, considerado raro e mais comum entre os mais novos. Geralmente o diagnóstico médico acontece com aproximadamente 18 meses de vida por conta da série de exames que o bebê passa e na maioria dos casos, se apresenta antes dos 5 anos de idade.

Estima-se que cerca de 400 crianças são diagnosticadas com esse câncer anualmente no Brasil, e por não ser tão  abordado, muitos casos são descobertos no estágio mais avançado da doença, podendo ser irreversível.


Bebê com retinoblastoma. (Foto: Reprodução/Intagram/Hospital dos Olhos PR)


Em uma entrevista concedida ao programa Fantástico no último domingo (30), o apresentador, juntamente com sua esposa, a jornalista Daiana Garbin, relatou como foi a descoberta. “O Tiago começou a perceber um movimento estranho no olhinho da Lua, um movimento irregular. Até que um dia eu percebi um reflexo branco como se fosse um olho de gato, e aí que a gente levou ela num oftalmologista e ela recebeu esse diagnóstico”, explicou Daiana.

Como a doença se manifesta

A princípio, este tipo de câncer afeta a região da retina dos olhos, responsável por tudo que se enxerga. Um dos principais sintomas é o reflexo branco na pupila, a leucoria - também chamada de "reflexo do olho de gato" - que geralmente é notada quando se irradia luz artificial. Daí a importância de estar ainda mais atento com a vista.

Mas nem sempre há manifestações no começo. Na maioria dos casos, os sintomas podem aparecer no estágio mais avançado, como foi o caso de Lua. “Ela não deu nenhum sinal, nenhuma dor, incômodo. Não demostrava absolutamente nada. E nem na visão... Ela engatinhava a casa inteira, estava começando a dar os primeiros passos. A gente nunca ia imaginar”, contou Garbin.


Daiana Garbin e sua filha Lua. (Foto: Reprodução/Instagram)


No entanto, em muitos casos, a criança pode sinalizar através dos olhos. Veja alguns sinais que podem ajudar na identificação:

• Dor ocular
• Estrabismo
• Vermelhidão
• Perda de visão
• Inchaço nos olhos
• Sensibilidade a luz 
• Deformação do globo ocular
• Movimentos irregulares dos olhos
• Reflexo de olho de gato (ao tirar uma foto com flash de luz, a pupila normalmente fica esbranquiçada) 

A importância do diagnóstico precoce

O diagnóstico precoce é de extrema importância por aumentar significativamente as chances de cura, ou ao menos diminuir os avanços da doença, que se não tratada, pode provocar a remoção do olho. O teste do olhinho é um dos principais exames que pode ajudar nesse processo.

Um relato interessante de Leifert durante a entrevista, o apresentador disse ainda sobre a raridade da doença atingir simultaneamente os dois olhos, que foi o caso de sua filha, já que geralmente afeta apenas um. Ele ainda destacou que por ter ido ao médico assim que observou os sinais, a atitute ajudou amenizar maiores danos.


Apresentador Tiago Leifert e a esposa Daiana Garbin grávida de Lua. (Foto: Reprodução/Intagram)


O poder do tratamento

Os tratamentos quimioterápicos têm dado cada vez mais resultado. Nesse caso, esse tratamento é chamado de intra-arterial e funciona através da injeção de remédios específicos nos olhos, diretamente nos vasos sanguíneos, na região ocular.

Esse tratamento é responsável por diminuir os possíveis danos, que em alta dose, pode impedir a perda da visão. No entanto, outros métodos também podem ser feitos, como a radioterapia, por exemplo, mas tudo dependerá do estágio em que o paciente é diagnosticado, por isso a importância da avaliação médica o quanto antes.

Contudo, é importante salientar a atenção que os pais devem ter, pois a doença é considerada muito silenciosa, se tornando mais perigosa ainda. Na entrevista, Leifert contou como foi a descoberta do caso de sua filha Lua, e disse que tudo começou quando ele questionou um simples risco no olho da menina, que para a mãe, Daiana Garbin, parecia ser algo comum.

Ainda na reportagem, Tiago disse que apesar de ter observado antes, a descoberta do tumor na filha foi em estágio avançado, principalmente porque a filha não esboçava qualquer reação de dor ou incômodo, levantando um alerta a outros pais. 

Assista um trecho da entrevista do apresentador, juntamente com sua esposa, Daiana Garbin.


Entrevista do casal ao Fantástico na TV Globo (Vídeo: Reprodução/Youtube)


Mesmo que a doença possa atingir adultos e idosos, a retinoblastoma é mais comum em bebês e crianças, pois essa faixa etária é mais sensível e vulnerável aos problemas de saúde por ainda estarem em desenvolvimento. E pode ser ainda mais perigosa pelo fato deles não conseguirem se expressar direito, exigindo ainda mais atenção que, se não tratada logo cedo, pode exigir a remoção cirúrgica do olho.

Nesse caso, médicos e especialistas aconselham sempre fazer exames de rotina, mesmo que, aparentemente, a criança esteja bem. Além disso, consultas e acompanhamentos com o oftalmologista é essencial para previnir qualquer possibilidade ou avanço.

Sobre a doença

Apesar de apresentar 3% de todos os cânceres pediátricos, segundo a oncologista pediátrica Carla Macedo, ainda não se sabe quais são os fatores externos que podem desencadear a doença. Já a ciência aponta essa condição como resultado de mutações genéticas, em que os pacientes acabam tendo um crescimento descontrolado das células da retina, transformando no tumor.

Veja na íntegra o relato completo do casal:


Os estágios do retinoblastoma são classificados indo de A a E. No caso da Lua, Tiago e Daiana descobriram no estágio E, o mais grave de todos, mostrando o quanto a doença é perigosa por ser tão silenciosa. Estar atento aos sinais e acompanhar ao menos uma vez ao ano nos cinco primeiros anos de vida do bêbe é essenssial para prevenir este mal tão difícil e delicado de ser tratado.

 

 

Foto destaque: Reprodução/Instragram

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