Saúde

Remoção do câncer de pele exige cirurgia plástica para reparação da região

A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica alerta a população no Dezembro Laranja sobre a necessidade de realizar a cirurgia plástica na pele após retirada do tumor.

29 Nov 2022 - 10h15 | Atualizado em 29 Nov 2022 - 10h15
Remoção do câncer de pele exige cirurgia plástica para reparação da região Lorena Bueri

O câncer de pele é um tema sensível para os brasileiros. O Brasil é um dos países do mundo com maior irradiação solar anual e a população ainda não aderiu completamente ao hábito de usar o protetor solar. Esses dois fatores impulsionam uma estatística cruel: o câncer de pele é o tumor maligno mais frequente entre os brasileiros, totalizando 30% de todos os cânceres registrados no país, com cerca de 200 mil novos casos por ano. “A maioria dos cânceres de pele localizam-se na cabeça e no pescoço onde o tratamento cirúrgico oncológico resulta em feridas operatórias que necessitam de boa reconstrução”, explica Renato Santos, cirurgião plástico oncológico, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. A cirurgia para a extração do tumor é indispensável, porém, muitas vezes, ela gera lesões importantes na pele que precisam ser tratadas adequadamente. “A cirurgia plástica é necessária para reestabelecer a estética e a funcionalidade da lesão da pele, devolvendo a integridade à região”, explica Lydia Masako Ferreira, médica cirurgiã plástica e presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. De acordo com a última pesquisa internacional, Plastic Surgery Statistics Report, mais de 5 milhões de pessoas fizeram a cirurgia plástica após a retirada do tumor em 2020. Esse número vem crescendo a cada ano.

Para recuperar a região

O objetivo é remover o tumor mas também garantir a melhor aparência possível sobre a cicatriz. Assim, a orientação é que o paciente, antes da operação, questione o médico sobre a necessidade de cirurgia plástica após a remoção do câncer e procure auxílio nesse sentido. “O cirurgião plástico possui especialização para atuar principalmente nas lesões maiores ou localizadas próximos a estruturas nobres do ponto de vista estético, como as que acometem ou estão próximas ao olho, nariz, orelhas e lábios”, exemplifica o especialista Renato Santos.

Os cirurgiões plásticos contam principalmente com duas alternativas cirúrgicas para a reconstrução da lesão. Uma delas é o que denominamos de Transplante livre ou Enxerto de pele que consiste na retirada de pele de outra parte do corpo do paciente e transferi-la para a lesão. A outra, quando o ferimento é de menor dimensão, pode ser realizado o denominado sutura primária da lesão, isto é, unir as extremidades das margens da pele excisada. O cirurgião plástico ao analisar o caso e acompanhar o paciente, saberá a melhor alternativa a se adotar.

A pele fala

Sinais de que é preciso procurar o médico

A auto-observação é fundamental para identificar possíveis marcas que exigem a avaliação médica. Normalmente, a regra para sinais pigmentados é verificar se houve alterações no âmbito ABCDE (assimetria, bordas irregulares, coloração heterogênea, diâmetro maior que 6 mm e evolução). Além desse, vale a pena atentar-se para...

  • Lesão na pele que não cicatriza em 4 semanas
  • Alterações de cor, tamanho ou textura em sinais já existentes
  • Sangramento ou prurido constante em um ponto na pele
  • Elevação, brilho ou presença de pequenos vasos em lesão

Em qualquer um desses casos, procure um médico. Apenas ele poderá realizar o diagnóstico e afastar a suspeita de câncer de pele ou encaminhar o paciente para os tratamentos.

Foto Destaque: Reprodução

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