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Registros de matrimônios tem queda na China e país prevê uma crise populacional

Queda do número de casamentos e de natalidade na China podem causar crise econômica e demográfica no país, e governo busca por medidas para aumentar taxas,

01 Set 2022 - 22h00 | Atualizado em 01 Set 2022 - 22h00
Registros de matrimônios tem queda na China e país prevê uma crise populacional  Lorena Bueri

Em 2021 a China registrou seu menor número de casamentos desde época em que contabilização foi iniciada, cerca de três décadas atrás.

Foram registrados 7,6 milhões de casamentos no ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Ministério de Assuntos Civis da China. Números começaram a ser divulgados em 1986, e desde então o número atual é o menor registrado pelo país. Isso representa uma queda de 6,1% de acordo com o tabloide “Global Times”, sendo o oitavo ano consecutivo em que as taxas de casamento diminuíram.

Em contra partida quase a metade dos casados em 2021 tinham 30 anos ou mais, aumentando assim a idade média dos recém casados no país.

Com 1.4 bilhão de habitantes, as autoridades da China estão cada dia mais preocupados com os números registrados, e com a tendência dos jovens chineses, em especial a geração atual, que estão decidindo por não se casar ou ter filhos.

Com a força de trabalho em declínio, especialistas dizem que poderá existir um impacto severo na economia do país. Os números de chineses que se casaram vem diminuindo cada vez mais com o passar dos anos, em 2013 foram 23,8 milhões, numero despencou para 13,9 em 2019, segundo informações do Escritório Nacional de Estatisticas da China.

A queda dos números também é resultado de atitudes diferentes que vem sendo tomadas pelas mulheres no país, que estão optando por estudar e ser financeiramente independentes, deixando de lado o casamento. Fugindo da discriminação generalizada que acontece no local de trabalho e das tradições patriarcais, que tem como expectativa que o sexo feminino fique responsável por todo o cuidado com os filhos e pelas tarefas domésticas.


                           

                              Mulheres chinesas vem decidindo focar em suas carreiras e não ter filhos (Foto:Reprodução/BBC)


É prevista uma crise demográfica iminente na China, que tenta de diversas formas aumentar a taxa de natalidade que está em queda no país, tendo pela primeira vez, uma diminuição em 2014 da população em idade ativa.

Muito desse problema atual se deve a política chinesa de filho único, prática essa que chegou ao fim em anúncio do governo chinês em 2015, sendo aumentada para três filhos em 2021. Porém, mesmo com esta mudança as taxas de natalidade continuaram a cair.

Os governos do Japão e Coreia do Sul também enfrentam a queda da natalidade, e os três países iniciaram medidas com a intenção de incentivar o nascimento com incentivos financeiros, mas mesmo diante destas medidas os números não aumentaram.

(Contém informações do site CNN)

Foto Destaque: Taxas de casamento está em declinio na China/Reprodução: Correio 24 horas

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