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Queimadas na Amazônia batem recorde e agosto registra como pior mês em anos

Amazônia tem maior número de focos de calor para o Mês de agosto dos últimos cinco anos, de acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

01 Set 2022 - 22h36 | Atualizado em 01 Set 2022 - 22h36
Queimadas na Amazônia batem recorde e agosto registra como pior mês em anos Lorena Bueri

O  Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgou os dados de agosto e os números de focos de incêndios na Amazônia, que teve um registro histórico, o maior dos últimos cinco anos, com 33.1 mil focos, se tornando o maior para o mês de agosto.

A Amazônia sofre com queimadas e com desmatamento. Essa época do ano é o verão amazônico, período em que muitas famílias iniciam as queimadas que antecedem os plantios. As roças são preparadas nesse período para que, quando o inverno chegue, as águas reguem as plantações. Essa técnica é conhecida como corta-e-queima. No entanto, essa cultura prejudica o bioma, pois pequenos focos podem se transformar em grandes incêndios, já que a floresta está seca e o fogo tende a se alastrar rapidamente, fugindo do controle. A pecuária também é responsável por parte das queimadas, que visam abrir espaço para pastos de gados.

A prática de queimadas, tanto para o preparo da terra quanto para a criação de pastagens, é prejudicial ao meio ambiente e não apenas famílias utilizam essa técnica. Agricultores e pecuaristas também o fazem com objetivos distintos. Como na época de chuvas a terra e as árvores ficam úmidas, os meses de agosto e setembro são os melhores do ano nessa região para “limpar” o solo, quando tudo fica seco, facilitando a queima

De acordo com os dados divulgados, os números de 2022 são três vezes maiores que os registrados em 2018. O dia 23 de agosto foi o dia com maior número, com 3.5 mil focos de calor, a maior quantidade já registrada para o mês de agosto dos últimos 20 anos.


Imagem de 30 de agosto de sobrevoo na região da Amacro (Amazonas, Acre e Rondônia), em uma área com cerca de 8.000 hectares de desmatamento - a maior em 2022 - que está queimando há dias. — Foto: Nilmar Lage/Greenpeace/Divulgação


A preservação da Amazônia, com sua enorme diversidade, é necessária. Acompanhamos todos os anos os dados que informam a quantidade de área de floresta queimada e desmatada, e continuamente esses dados aumentam. Como conscientizar o mundo para a preservação?

A destruição da floresta pode ser vista até do espaço, e chama a atenção do mundo. E os números continuam a aumentar.

 

Foto destaque: Incêndio próximo na Reserva Extrativista Jaci-Paraná, em Porto Velho, em agosto de 2020 - Christian Braga - 16.ago.2020/Greenpeace

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