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Prefeitura do Rio negocia cessão de outro quiosque à família de Moïse

Família do congolês Moïse Kabagambe luta por justiça, mas teme pela segurança. Pedido por outro quiosque será feito, formalmente, em reunião prevista para a segunda-feira (14).

12 Fev 2022 - 15h15 | Atualizado em 12 Fev 2022 - 15h15
Prefeitura do Rio negocia cessão de outro quiosque à família de Moïse Lorena Bueri

A Prefeitura do Rio de Janeiro aceitou negociar a cessão de outro quiosque à família do congolês Moïse Kabagambe, morto após ser agredido na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio. Djodjo Kabagambe, irmão de Moïse, contou ao G1 que a família está com medo de trabalhar no mesmo local onde o parente foi morto.

Na segunda-feira (07), o prefeito Eduardo Paes (PSD) e o secretário de Fazenda e Planejamento, Pedro Paulo, fecharam um acordo para a concessão dos quiosques Biruta e Tropicália à família do jovem Moïse, que foi espancado até a morte, no último dia 24, por cobrar um salário atrasado no quiosque onde trabalhava como ajudante de cozinha.

Os estabelecimentos oferecidos à família são aqueles relacionados ao crime, e, por isso, os familiares demonstraram inquietação com a proposta. Segundo Djodjo, a família decidiu não ficar com o quiosque da Barra por questões de segurança. Na possibilidade de haver outra proposta, a família pretende aceitar, desde que seja em outro ambiente.


Prefeitura do Rio transformará quiosques Biruta e Tropicália em um memorial e ponto de transmissão da cultura dos países africanos. (Foto: Divulgação/Prefeitura do Rio)


Procurada pelo G1, a Secretaria de Fazenda e Planejamento do Rio optou por não se posicionar sobre o caso, mas confirmou que aceita negociar com a família um outro ponto de trabalho que não seja o quiosque da Barra da Tijuca. Já a Orla Rio, concessionária detentora dos direitos da concessão pública dos dois quiosques, afirmou não ter sido oficialmente comunicada da decisão e que ficará no aguardo da reunião para traçar as melhores estratégias.

O procurador da Comissão de Direitos Humanos da OAB-RJ, Rodrigo Mondego, disse que a família pretende marcar uma conversa com a prefeitura e a Orla Rio na segunda-feira (14). Mondego reforça que os familiares de Moïse não aceitam ficar no quiosque onde ele foi morto porque "não vão se sentir seguros nunca".

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) informou que a concessão seguiria com a família de Moïse até fevereiro de 2030.

 

Foto Destaque: Ivana Lay, mãe de Moïse, e Eduardo Paes com o termo de compromisso da Orla Rio. Reprodução/Alexandre Macieira/Prefeitura do Rio

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