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Policial bolsonarista que matou tesoureiro petista no Paraná prestará depoimento nesta quinta

O policial penal federal Jorge Guaranho, responsável pela morte de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT, em sua festa de aniversário, será ouvido pelas autoridades nesta quinta-feira (15).

15 Set 2022 - 14h19 | Atualizado em 15 Set 2022 - 14h19
Policial bolsonarista que matou tesoureiro petista no Paraná prestará depoimento nesta quinta Lorena Bueri

Jorge Guaranho, policial penal federal, acusado da morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, deve ser ouvido nesta quinta-feira (15), devido às audiências de instrução do caso. O crime aconteceu em julho deste ano, em Foz do Iguaçu.

O réu será ouvido através de uma videoconferência e as audiências têm previsão de início para 13h30, no fórum do município, e o policial será o último a prestar depoimento de acordo com a programação. Outras testemunhas serão ouvidas antes de Guaranho, entre elas sua esposa.

Até o momento, 11 pessoas foram ouvidas desde o primeiro dia de audiências, dentre elas a viúva de Marcelo Arruda. As audiências não são abertas ao público, e Guaranho assistiu de forma remota aos depoimentos do dia, acompanhado de seu advogado.

Após as audiências serem finalizadas, um prazo é aberto para o Ministério Público do Paraná (MP-PR) complementar as acusações finais. O mesmo é realizado pela defesa. Ao final, a sentença de pronúncia é realizada, o que determina se o réu será julgado em júri popular ou não.


                         

                             Marcelo Arruda em sua festa de aniversário no clube (Foto: Reprodução/Yahoo Notícias)


O crime

Em 9 de julho de 2022, o policial penal Jorge Guaranho soube que uma festa com o PT e o ex-presidente Lula como tema seria realizada em um clube de Foz do Iguaçu, do qual ele é sócio. A festa em questão era o aniversário de 50 anos do guarda municipal e tesoureiro do PT, Marcelo Arruda.

Jorge Guaranho, apoiador de Bolsonaro, deixou o churrasco em que estava e seguiu para o clube com o intuito de fazer uma ronda, acompanhado de sua esposa e filho. Ao chegar ao local da festa, o policial começou a tocar músicas em apoio ao presidente em alto volume e, também, a gritar. Marcelo saiu acompanhado de sua esposa em direção ao carro do policial e os dois começaram a discutir.

O tesoureiro teria jogado terra contra o carro de Guaranho que, segundo sua esposa, teria atingido tanto ela quanto o bebê que estavam no carro com ele. Em seguida, a esposa pediu ao marido para ir embora. O policial então foi embora para casa.

Algum tempo depois, Guaranho volta para o clube, desta vez sozinho e armado, e o portão do clube havia sido fechado. O policial invadiu o local indo em direção a festa, saindo armado do carro. A esposa de Marcelo tentou contê-lo, mas Guaranho efetuou o primeiro tiro contra Marcelo, executando outros dois disparos na sequência contra a vítima, sendo um dele no peito. O tesoureiro revidou, efetuando 13 disparos, dos quais quatro acertaram Jorge Guaranho. Marcelo Arruda não resistiu aos ferimentos e morreu.

(Contém informações do site G1)

Foto Destaque: Marcelo Arruda (esquerda) e Jorge Guaranho (direita). Reprodução: Portal da Cidade Foz/Folha PE 

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