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Polícia Federal conclui que houve associação criminosa no uso de avião da Força Aérea Brasileira para tráfico internacional de drogas

Relatório da PF, concluído no dia 15 de agosto pela Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, tem 392 páginas e foi enviado para Justiça Federal.

01 Set 2022 - 10h00 | Atualizado em 01 Set 2022 - 10h00
Polícia Federal conclui que houve associação criminosa no uso de avião da Força Aérea Brasileira para tráfico internacional de drogas Lorena Bueri

A Polícia Federal concluiu que houve associação criminosa no uso do avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para tráfico internacional de drogas pelo ex-sargento da Aeronáutica Manoel Silva Rodrigues. O militar foi preso em Sevilha, na Espanha, em 2019, ao transportar 39 quilos de cocaína pura em um voo da comitiva presidencial.

O relatório final, concluído no dia 15 de agosto pela Delegacia Regional de Investigação e Combate ao Crime Organizado, tem 392 páginas. O documento foi divulgado em primeira mão pelo Estúdio I, da Globo News.

Segundo o relatório da Polícia Federal, os fatos envolvendo a utilização de aeronaves militares é que consolidam um conjunto probatório sólido dos crimes de tráfico ilícito de entorpecentes e associação para o tráfico não havendo outras diligências que, no momento, permitam a continuidade das investigações.


Sargento Manoel Silva Rodrigues é acusado de transportar cocaína em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). (Foto: Reprodução/Brasil247)
Sargento Manoel Silva Rodrigues é acusado de transportar cocaína em avião da Força Aérea Brasileira (FAB). (Foto: Reprodução/Brasil247)


O inquérito foi remetido para a Justiça Federal com sugestão de envio para a Justiça Militar.

O Portal R7 tenta contato com a defesa de Manoel Silva Rodrigues.

Cabe aqui destacar que um outro inquérito que apura o crime de lavagem de dinheiro tramita na 10ª Vara Federal do Distrito Federal.

Relatório da PF aponta mais supostos integrantes da associação criminosa

O relatório da Polícia Federal, além de Manoel Silva Rodrigues, também destaca a participação dos supostos integrantes da associação criminosa, entre eles, Wilkelane Nonato, esposa de Manoel Silva Rodrigues. De acordo com o relatório, ela fazia parte do esquema e, após a prisão do marido, uma testemunha contou ter visto a mulher esconder R$40 mil em uma bolsa.

O documento aponta ainda a participação ativa de outro membro do grupo, Jorge Luiz Cruz Silva, que seria responsável por recrutar Manoel Silva Rodrigues para prestar serviço de "mula", ou seja, pelo transporte da droga. A Polícia Federal identificou Marcos Daniel Gama, mais conhecido como “Chico Bomba”, como sendo o dono da droga.

O Portal R7 tenta contato com a defesa dos citados, que até o fechamento desta reportagem ainda não se manifestaram.

Condenado e expulso

Em fevereiro do ano passado, Manoel Silva Rodrigues foi condenado pela Justiça Militar da União (JMU) a 14 anos e seis meses de reclusão. Na ocasião, a defesa do ex-sargento alegou que a droga não foi transportada no avião da FAB, e sim, passada a ele depois do pouso, na Espanha.


Manoel Silva Rodrigues. (Foto: Reprodução/Portal R7)Manoel Silva Rodrigues. (Foto: Reprodução/Portal R7)


Conforme a sentença, o ex-sargento também deve arcar com 1,4 mil dias-multa, fixados em 1/30 do salário-mínimo. A pena já cumprida pelo militar na Espanha, onde está preso, foi reduzida do tempo da nova condenação.

Em fevereiro de 2020, Manoel Rodrigues já tinha sido condenado pela Justiça espanhola a seis anos e um dia de prisão. Além disso, foi sentenciado a pagar multa de 2 milhões de euros. Ele obteve uma pena menor porque confessou o crime.

Em maio, ele foi expulso da Força Aérea Brasileira. À época, a Força Aérea Brasileira (FAB) informou que a exclusão de Rodrigues é resultado do processo administrativo aberto para julgar a conduta dele e está "em conformidade com o Estatuto dos Militares".

 

 

Foto destaque: Mala e os 39 kg de cocaína apreendidas com militar da Força Aérea Brasileira preso na Espanha. Reprodução: Guarda Civil de Sevilla

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