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Paraguaios são resgatados em situação análoga à escravidão em fábrica de Cigarros

Os estrangeiros eram obrigados a trabalhar 12 horas por dia e sete dias por semana, não recebiam remuneração e estavam alojados na própria fábrica em condições precárias de higiene.

21 Mar 2023 - 12h10 | Atualizado em 21 Mar 2023 - 12h10
Paraguaios são resgatados em situação análoga à escravidão em fábrica de Cigarros Lorena Bueri

A Polícia Federal resgatou 19 paraguaios vivendo sob condições de escravidão em uma fábrica clandestina de cigarros na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro. A ação aconteceu nesta última segunda-feira, 20, como parte da Operação Libertatis, deflagrada para combater o tráfico de pessoas, condições de trabalho análogas à escravidãoe  outras irregularidades. 


Fábrica de cigarros clandestina na Baixada Fluminense - Foto: Divulgação


Segundo a PF, os paraguaios estavam vivendo sob condições precárias, alojados na própria fábrica, onde eram ameaçados  e obrigados a trabalhar 12 horas por dia, sete dias por semana, em dois turnos e até de madrugada.

"Os trabalhadores se encontravam em local sem as mínimas condições de higiene, convivendo com animais, esgoto a céu aberto e com os próprios resíduos da produção dos cigarros. Eles não recebiam qualquer remuneração pelos serviços prestados, tinham a liberdade de locomoção restrita e ainda eram forçados a laborar sem equipamentos de proteção", disse a Polícia Federal em nota. 

Não sabiam onde estavam

Os estrangeiros contaram à Polícia Federal que não sabiam que estavam em São Paulo e achavam estar no Rio de Janeiro, pois tinham sido trazidos vendados do Paraguai com a promessa de que iriam trabalhar na Indústria Têxtil. 

"Essas pessoas me disseram que se sentiram ameaçadas e, por isso, elas nem sabiam onde estavam. Achavam que estavam em São Paulo quando, na verdade, estavam no Rio de Janeiro. Sequer poderiam sair dali, não tinham celular para se comunicar com parentes. Pegaram o celular (delas)", disse o delegado Luiz Carlos da Silva Junior.

Além disso, as vítimas informaram que mantinham contato com uma única pessoa, que portava arma e usava máscara, aparecendo para entregar mantimentos. Todos foram encaminhados à sede da PF, na Zona Portuária do Rio.

Os agentes da PF investigam que uma quadrilha especializada no tráfico de pessoas esteja por trás do transporte dos paraguaios até o Brasil. Foram expedidos quatro mandados de busca e apreensão, expedidos pela 7ª Vara Criminal Federal do Rio de Janeiro.

Foto destaque: Alojamento em que paraguios eram mantidos na fábrica de cigarros - Foto: Divulgação

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