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Para especialista, bolsonarismo cresce por conta das pautas conservadoras que defendem a família e religião

Especialista em Ciência Política explica possíveis causas do grande número de votos para aliados de Jair Bolsonaro, citando a reviravolta de Tarcísio contra Haddad, em relação aos votos válidos e as pesquisas dos institutos.

03 Out 2022 - 15h35 | Atualizado em 03 Out 2022 - 15h35
Para especialista, bolsonarismo cresce por conta das pautas conservadoras que defendem a família e religião Lorena Bueri

Após a vitória de diversos aliados do presidente Jair Bolsonaro, como Damares, Tereza Cristina, Ricardo Salles, Marcos Pontes, entre outros, as urnas mostram que a onda conservadora do Brasil está forte e surpreende todas as pesquisas, que indicavam derrota de uma boa parte dos bolsonaristas.

“O recado das urnas é de que pautas conservadoras são relevantes para o brasileiro”, revelou o cientista político Renato Dolci, em entrevista à CNN Rádio.

Para ele, temas defendidos pelos conservadores como família, religião e suposta luta contra a corrupção justificam o enorme sucesso que tiveram nas urnas. Não é à toa que seis ex-ministros do mandato de Jair Bolsonaro foram eleitos. O PL, por exemplo, ocupará uma grande parte do Senado no próximo ano. Para ele, as eleições foram marcadas pela  “força da direita bolsonarista, que levou a melhor nas eleições.”


Senado brasileiro. (Foto: Reprodução/Adriano Machado/Reuters)


Ele reitera sua opinião, ao comentar sobre as surpresas no resultado das votações, citando a disputa pelo Governo de São Paulo, a qual Haddad liderava as pesquisas com tranquilidade, até ser surpreendido ontem, ficando atrás de Tarcísio  de Freitas, aliado do atual presidente.

“A gente percebe isso em São Paulo, foi uma grande surpresa a vantagem de Tarcísio de Freitas, apoiado por Bolsonaro, sobre Fernando Haddad no segundo turno, não era o que as pesquisas apontavam”, disse.

Na opinião de Renato, os institutos de pesquisas precisam ser indagados sobre os erros. Porém, ele mesmo destaca que  “é importante ver o que os eleitores estão dizendo.”

Entretanto, o mesmo também ressalta que as pesquisas também acertaram ao preverem a queda de Ciro e a ascensão de Simone Tebet, além da porcentagem de Lula.

De acordo com o especialista, o erro nas intenções de voto em relação ao atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, se deu por conta da queda de votos de Ciro Gomes, que se espalharam e foram destinados a outros candidatos.

Foto destaque: Urna eletrônica. Reprodução/Abdias Pinheiro/Secom/TSE

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