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Os pré-candidatos à Presidência falaram sobre as extremas mudanças climáticas

O planeta vem enfrentando fortes mudanças climáticas nos últimos anos. Os candidatos a presidente do Brasil falaram o que pesam e como farão para reduzir os eventos climáticos extremos

21 Jul 2022 - 21h41 | Atualizado em 21 Jul 2022 - 21h41
Os pré-candidatos à Presidência falaram sobre as extremas mudanças climáticas Lorena Bueri

Diversos eventos ao redor do mundo nos mostram que o nosso planeta está enfrentando grandes mudanças climáticas. A Europa e nos Estados Unidos, encaram fortes ondas de calor.  Pela primeira vez, os termômetros estão marcando mais de 40ºC. Esse calor extremo vem causando mortes e incêndios florestais.

O Sistema Europeu de Informações sobre Incêndios Florestais inseriu 19 países do continente no alerta de “perigo extremo”.


Termômetro de farmácia informa a temperatura de 45°C em uma rua de Catania, Sicília, sul da Itália. (Foto: Reprodução/Salvatore Cavalli)


A CNN Brasil entrevistou e perguntou qual é a opinião dos candidatos e pré-candidatos à Presidência da República sobre as mudanças climáticas e o que desejam fazer para reduzir os danos causados.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT):

“Nosso governo irá combater o crime ambiental promovido por milícias, grileiros, madeireiros e qualquer organização econômica que aja ao arrepio da lei. Nosso empenho será com o combate implacável ao desmatamento ilegal e a promoção do desmatamento líquido zero, ou seja, com recomposição de áreas degradadas e reflorestamento dos biomas”, escreveu.

Lula também disse que é dever conservar a Amazônia, o cerrado, a mata atlântica, a caatinga, o pantanal e os outros biomas e ambientes. E que o compromisso é com a sustentabilidade social, ambiental, econômica e com o as mudanças climáticas. Ele acredita que é dever produzir e consumir de forma sustentável, mudar o padrão de produção e consumo de energia no país.

“Serão somados esforços na construção de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e no avanço da transição ecológica e energética para garantir o futuro do planeta, apoiando o surgimento de uma economia verde inclusiva, baseada na conservação, na restauração e no uso sustentável da biodiversidade de todos os biomas brasileiros”, falou o candidato.

Pablo Marçal (Pros):

Marçal declarou está ajustado com os esforços para tomar providências para reduzir a velocidade de deterioração ambiental e climática, sem discursos negacionistas ou políticas irresponsáveis de exploração.

“Nossa matriz energética tem que estar alinhada com a tendência mundial de produção de energia limpa, inclusive pelo aspecto econômico. As crises do petróleo têm trazido de volta o fantasma do carvão por falta de opções viáveis. Temos uma geografia privilegiada capaz de produzir energia limpa como a solar, eólica, ondomotriz e muitas outras que hoje só são caras por nunca termos investido em pesquisa e tecnologia de ponta para ser vanguarda nessa área. Garanto que essa será mais uma área onde seremos número 1 no mundo, investindo em pesquisa para surfar na onda de substituição dessa matriz altamente poluidora. Só temos que acabar com a polarização e escolher um presidente cuja única paixão seja fazer o Brasil prosperar”, disse Pablo.

Felipe d’Avila (Novo):

“Nosso plano é transformar o Brasil no primeiro país carbono neutro entre as dez maiores economias do mundo. Temos um programa voltado ao plantio de florestas em terra degradada, investimento em energia limpa e combate ao desmatamento. São medidas vitais para atrair investimento internacional, gerar emprego e renda. O Brasil tem capacidade de reter 50% da emissão de carbono do mundo. Não há como resolver a questão das mudanças climáticas sem nossa participação ativa. Precisamos entender que é possível preservar o ambiente e ainda atrair grandes investimentos econômicos”, declarou.

Vera Lúcia (PSTU):

A candidata disse as mudanças climáticas são resultado da relação predatória do capitalismo com o meio ambiente e que é preciso destruir este sistema. 

“Para enfrentar as mudanças climáticas, temos que adotar as seguintes medidas: Planejar democraticamente a transição energética, começando com a nacionalização de todas as fontes energéticas, inclusive das matrizes fósseis;  Normas para redução da emissão de carbono, com a expropriação das empresas que as rompam; Fontes limpas de energia, como a eólica, para ampliar a geração de energia elétrica com preservação ambiental e não com obras monstruosas como Belo Monte; Combater o desmatamento dos biomas brasileiros, para garantir a preservação de nossas florestas; Prisão aos garimpeiros ilegais e grileiros; Fortalecimento dos órgãos ambientais, com execução integral do orçamento, a contratação de equipes novas para ações de fiscalização e a elaboração de um plano real de contingência da perda de floresta;  Implementação de um extenso reflorestamento, proteção da biodiversidade e recuperação de espaços naturais; Aumento das áreas de preservação ambiental, com fortalecimento dos órgãos públicos de fiscalização e incorporação da sociedade no controle dessas áreas; Demarcação das terras indígenas e quilombolas; Capitalismo não rima com meio ambiente. Este sistema é o verdadeiro responsável pela catástrofe ambiental que atinge o planeta. Só uma sociedade socialista, igualitária e sem exploradores poderá construir uma relação harmônica com o meio ambiente”, escreveu Vera.

Os pré-candidatos que não responderam até o momento foram: Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), Simone Tebet (MDB), Luciano Bivar (União Brasil), André Janoses (Avante), José Maria Eymael (DC), Leonardo Pericles (UP) e Sofia Manzano (PCB).

 

Foto Destaque: Incêndio na floresta. (Reprodução/TotalNewsAgency)

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