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Orlando Britto: morre o ícone do fotojornalismo político brasileiro

Referência do fotojornalismo no Brasil, o fotógrafo Orlando Brito morreu nesta sexta-feira (11) em razão de complicações decorrentes de uma cirurgia de intestino.

11 Mar 2022 - 17h11 | Atualizado em 11 Mar 2022 - 17h11
Orlando Britto: morre o ícone do fotojornalismo político brasileiro Lorena Bueri

Morreu nesta sexta feira o fotógrafo Orlando Brito, em razão de complicações decorrentes de uma cirurgia no intestino. Brito tinha 72 anos e estava internado no Hospital Regional de Taguatinga, no Distrito Federal. Ele deixa uma filha e dois netos.

Orlando Péricles Brito nasceu em 1950, em Janaúba, norte do estado de Minas Gerais. Em 1964, começou a carreira como laboratorista no jornal “Última hora” com apenas 14 anos. Anos mais tarde, trabalhou como repórter fotográfico e editor de fotografia nos jornais “O Globo” e “Jornal do Brasil” e revistas como a “Caras” e a “Veja”.

Após deixar a revista Veja, Orlando criou a agência Obrito News. Quando foi questionado sobre seu amor pela fotografia, o fotógrafo foi categórico “uma das primeiras paixões e talvez uma das únicas”.

Durante sua brilhante carreira, Orlando Brito, fotografou, políticos e personalidades do poder, desde os anos 1960, contou por meio de imagens boa parte da história política do Brasil. Também foi responsável por produzir um acervo de fotografias de cidadãos comuns, indígenas e personalidades do mundo esportivo, além de ter acompanhado a seleção brasileira nas copas do mundo e nos jogos olímpicos.

No final da década de 70, quando ainda atuava no jornal “O Globo”, se tornou o primeiro brasileiro premiado no “World Press Photo Prize” do Museu Van Gogh, de Amsterdã, na Holanda, considerado o Oscar do fotojornalismo. Outro prêmio importante na carreira de Brito, foi o Prêmio Abril de Fotografia, Brito foi considerado “hors concours”, depois de ganhar 11 vezes.


Orlando Britto e o então Presidente do Senado José Sarney. (Foto Reprodução: José Cruz/ Agência Senado)


Orlando publicou seis livros de fotografia, entre eles “Poder, Glória e Solidão”, no qual retrata personagens e episódios que marcaram a história política do Brasil.

A fotografia é tudo para mim, é o que me trouxe até aqui. Eu não consigo enxergar nada sem ser pelo ângulo fotográfico, visual, estético. Então, eu não consigo fazer nada que não passe, que não toque, no tema fotografia”, declarou Brito na entrevista à rádio Câmara.

Foto Destaque: Orlando Britto. Foto Reprodução/ Instagram

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