Saúde

Oncofertilidade: medicina visa manter fertilidade de pacientes com câncer

A infertilidade resultante dos tratamentos contra o câncer é o principal inimigo da nova modalidade que visa a qualidade de vida a quem deseja constituir uma família.

22 Mar 2022 - 14h48 | Atualizado em 22 Mar 2022 - 14h48
Oncofertilidade: medicina visa manter fertilidade de pacientes com câncer Lorena Bueri

A oncofertilidade é um termo novo na medicina e  tem como objetivo a manutenção da capacidade fértil de mulheres e homens em período de tratamento do câncer. Até duas décadas atrás, o objetivo do tratamento oncológico era a cura completa da doença, custando o preço de sequelas permanentes, o que piora a qualidade de vida tanto física, como mental ao paciente. Vale lembrar que um dos efeitos colaterais da quimioterapia é a infertilidade.

Com o intuito de beneficiar milhares de pacientes que tem o desejo constituir família, a oncofertilidade começou a tomar corpo. Para sua plenitude, é necessário melhorar e ampliar a intersecção entre a oncologia e a medicina reprodutiva, alcançando o melhor resultado possível. Infelizmente, no Brasil, os tratamentos desta nova modalidade ainda não entraram para o programa nacional de saúde pelo SUS ou convênios particulares e todo o custo relacionado ficará a parte do próprio paciente.


Técnica de criopreservação de espermatozoides. (Foto: Reprodução/ Adobe Stock)


Calcula-se que 25% a 60% dos pacientes com câncer têm a capacidade de reprodução e fertilidade prejudicada decorrente ao tratamento. A cada ano que passa a efetividade dos tratamentos como químio e radioterapia têm sido cada vez mais eficazes. No entanto, a toxicidade inerente destes tratamentos coloca o potencial de fertilidade em risco, comprometendo as funções de glândulas, como os ovários e os testículos, completamente.

Por este motivo, a infertilidade passou a ser considerado um efeito adverso, como uma sequela, que deve ser enfrentado pelos oncologistas, devolvendo o bem-estar geral e qualidade de vida do paciente. Porém, todo este conhecimento às vezes é deixado de lado por grande parte dos médicos e pacientes pela ansiedade de se iniciar logo a terapia, visando a cura imediata da doença, e não pensando na questão reprodutiva.

Nesta situação cabe aos especialistas demonstrar e explicar as técnicas clinicamente disponíveis como o congelamento de óvulos, de embriões, de tecidos ovarianos e criopreservação de espermatozoides.

 

Foto Destaque: Casal enfrentando quimioterapia. Reprodução/ Istockphoto

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