A paixão pelos animais levou Ana Luísa, de 16 anos, a lançar em julho deste ano a Love Dog Plenitude, pet shop em Brasília (DF). Começou com um investimento de R$ 4 mil e agora seu faturamento é de R$ 10 mil. No próximo ano, espera-se um crescimento de pelo menos 20% no faturamento. “Como gostamos de animais, decidimos unir o útil ao agradável. Por ser filha única, minha mãe está me ajudando a encarar esse novo desafio no empreendedorismo.”, conta Ana.
Jovem empreendor Foto: (Reprodução/Contaazul)
Ela é um dos exemplos entre milhares de outros jovens que estão adotando o empreendedorismo como fonte de renda, tendência revelada por uma pesquisa da plataforma de Big Data e Analytics Datahub. Conforme o estudo, a abertura de jovens microempreendedores individuais (MEI) menores de 18 anos aumentou 226,7% no primeiro semestre em relação ao primeiro semestre do ano. Somente nos primeiros seis meses deste ano, os jovens menores de 18 anos abriram 1.173 MEIs no país, ante 359 em 2021. O Brasil conta atualmente com 2.328 MEIs administrados por esses jovens.
“Trata-se de jovens formalmente emancipados, como exigido por lei. Esse aumento é um reflexo de jovens que estão vendo o empreendedorismo como fonte de renda, impulsionado sobretudo pela internet que se mostrou durante a pandemia uma importante ferramenta para criação de novos negócios e oportunidades, em especial para aqueles que estão iniciando na vida profissional”, comenta André Leão, Chief Product Officer (CPO) da Datahub
Em relação ao cenário, A publicação do Datahub também mostrou uma diminuição no número geral de MEIs no Brasil. Em comparação ao mesmo período do ano passado, e o primeiro semestre de 2022, a queda foi de 4,8%. Nos seis primeiros meses deste ano foram abertas 1.549.606 MEIs, e no ano passado tiveram 1.627.745 abertas no mesmo período.
Segundo estudos os setores que mais tiveram aberturas. Foram os de comércio varejista de artigos de vestuário e acessórios, cabeleireiros, manicure, pedicure, promoção de vendas e obras.
Foto: (Reprodução/ibqp)