Música

Modelo Emily Ratajkowski acusa Robin Thicke de assédio durante as gravações de ‘Blurred Lines’

A atriz e modelo Emily Ratajkowski acusou em seu livro, "My Body", o cantor Robin Thicke de assédio sexual, ocorrido durante as gravações da versão alternativa do clipe de "Blurred Lines".

04 Out 2021 - 17h44 | Atualizado em 04 Out 2021 - 17h44
Modelo Emily Ratajkowski acusa Robin Thicke de assédio durante as gravações de ‘Blurred Lines’ Lorena Bueri

A atriz e modelo americana Emily Ratajkowski, de 30 anos, acusou o cantor Robin Thicke, de 44 anos, de assédio sexual, que teria acontecido durante as gravações do clipe de "Blurred Lines", hit que rodou o mundo em 2013. A acusação é descrita no livro biográfico de Emily, “My Body”, que teve trechos traduzidos pela Rolling Stone. A BBC solicitou comentários do cantor, mas não obteve resposta alguma.

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Ratajkowski, em seu livro, escreve que concordou em participar nua da versão sem censura, pois confiava na diretora Diana Martel, mas que se lembra de Robin chegando bêbado ao set de filmagem para gravar as cenas em que os dois apareceriam juntos.

"De repente, do nada, eu senti a pele gelada das mãos de alguém envolvendo meus seios nus. Eu instintivamente me afastei, olhei para trás, e vi que era Robin Thicke. Ele deu um sorriso debochado e alguns passos para trás, os olhos escondidos pelos óculos escuros. Minha cabeça se virou para o outro lado quando ouvi a voz de Diane gritando: 'Você está bem?'" relata a atriz.

Ratajkowski também comenta que passou bastante tempo evitando pensar sobre o caso, e por esse motivo não havia feito as acusações publicamente. Emily afirmou que gostaria de “proteger a imagem” de Diana, que criou um ambiente seguro para as modelos no set de gravação.


 

Versão original do clipe de "Blurred Lines" (Reprodução/YouTube)


A diretora, inclusive, ratificou as acusações feitas por Emily Ratajkowsk em entrevista ao The Sunday Times. "Eu me lembro do momento em que ele fez isso, pegou um seio dela em cada mão. Ele estava atrás dela. Eu gritei com o meu sotaque do Brooklyn: 'Que m**** você está fazendo? Acabou por hoje, chega!'. Robin se desculpou depois", relatou Diana Martel.

A letra e o próprio videoclipe da canção foram duramente criticados durante os anos de 2013 e 2014, por possuírem uma conotação relacionada a sexo sem consentimento. O cantor Pharrel Williams, que colabora na música, afirmou, tempos depois, que ficou “envergonhado” com o conteúdo. Já Thicke, sempre defendeu “Blurred Lines”. Em 2013, contou à BBC que os críticos não haviam entendido bem a letra. No ano de 2015, garantiu ao NY Times: "Eu nunca escrevi e nunca escreveria uma música com qualquer conotação negativa como essa".

Foto destaque: Emily Ratajkowski e Robin Thicke no clipe de “Blurred Lines”. Reprodução/Terra

 

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