Saúde

Ministério de Saúde da Argentina autoriza cultivo de Cannabis por ONGs

O cultivo de Cannabis foi autorizado para fins medicinais por ONGs na Argentina. Agora o medicamento a base da planta deve ficar mais acessível, facilitando o tratamento.

31 Mar 2022 - 18h59 | Atualizado em 31 Mar 2022 - 18h59
Ministério de Saúde da Argentina autoriza cultivo de Cannabis por ONGs Lorena Bueri

A Cannabis desde o começo do século XX se apresenta como uma planta polêmica, o governo norte americano, com as propagandas antidrogas, disseminou pelo mundo um ideal sobre o potencial risco de consumi-la. Sendo assim, no decorrer dos anos seguintes, tivemos uma sequencial rigidez das leis de quase todos os países do mundo, proibindo seu uso. Aliado a isso, uma forte repressão militar para qualquer tipo de consumidor. Porém, recentes pesquisas apontam cada vez mais um direcionamento medicinal para a Cannabis.

Visto isso, nos últimos anos, diversos países vêm flexibilizando as políticas internas sobre seu uso, recreativo e medicinal, como é o caso de Uruguai, Estados Unidos e Canadá. A tendência é que progressivamente a legislação se torne mais branda para casos de saúde, e foi exatamente isso que vimos nesta semana em um país vizinho. O Ministério da Saúde da Nação Argentina autorizou o cultivo por parte de Organizações Não Governamentais (ONGs) a produzirem medicamentos a base da planta para pacientes registrados.


Benefícios da Cannabis medicinal (Foto: Reprodução/Instagram)


A resolução 673 foi assinada pela Ministra Carla Vizzotti, estabelecendo assim, as faixas de cultivo que serão permitidas, devendo as ONGs realizarem o cadastro no Ministério da Saúde para a efetivação do direito. O número de plantas floridas que poderão ser cultivadas é nove por pessoa representada, sendo 6m² em cultivo interno e 15m² para cultivo externo. Para o transporte fica determinado 1 a 6 frascos de 30 ml ou 40 gramas de flores secas, novamente, por pessoa representada. Outro detalhe importante da resolução é o limite estabelecido para pessoas atuando como agricultores dentro da ONG, sendo possível no máximo até 150 indivíduos registrados nessa função.

Portanto, esta decisão tem como objetivo simplificar o tratamento das pessoas que tem os medicamentos à base de Cannabis como melhor alternativa, dando-as o direito de optar pelo remédio que menos atinge seu organismo e que possui menos efeitos colaterais, como as pesquisas atuais apontam.

 

Foto Destaque: Planta Cannabis. Reprodução/Instagram/TERPODACTYLMEDIA

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