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Ministério da Saúde aponta que o Brasil tem aumento nos casos de dengue, Zika e chikungunia

Registros de dengue cresceram 189%, enquanto Zika e chikungunia aumentaram 98,8% e 89,4%, respectivamente, em comparação ao ano de 2021.

16 Set 2022 - 11h00 | Atualizado em 16 Set 2022 - 11h00
 Ministério da Saúde aponta que o Brasil tem aumento nos casos de dengue, Zika e chikungunia Lorena Bueri

Segundo os mais recentes boletins epidemiológicos do Ministério da Saúde, o Brasil apresenta um aumento expressivo de casos de dengue. Os dados, que consideram os registros da doença até a primeira semana de setembro, apontam que houve um aumento de 189,1% de casos em comparação com o mesmo período de 2021. Até o dia 5 de setembro, foram contabilizados 1,3 milhão de casos prováveis de dengue em todo o país.

Especialistas alertam que cuidados básicos semanais contribuem para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, Zika e chikungunya.

Até o momento, a região Centro-Oeste apresenta a maior taxa de incidência de dengue, com 1,8 mil casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões: Sul, com mil casos por 100 mil habitantes, Sudeste, com 494,4 casos por 100 mil habitantes, Nordeste, com 398,5 casos por 100 mil habitantes e Norte, com 227,6 casos por 100 mil habitantes.


Aedes aegypti. (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)Aedes aegypti. (Foto: Reprodução/Ministério da Saúde)


Entre os municípios que apresentaram os maiores registros de casos prováveis de dengue estão Brasília, no Distrito Federal, com 62,2 mil casos, Goiânia, em Goiás, com 49,6 mil casos, Joinville, em Santa Catarina, com 21,3 mil, Aparecida de Goiânia, em Goiás, com 21,1 mil casos, Araraquara, em São Paulo, com 20,9 mil casos e Anápolis, em Goiás, com 19, 8 mil.

Segundo a pasta, comandada por Marcelo Queiroga, foram confirmados 1.304 casos de dengue grave e 16,1 mil casos de dengue com sinais alarmantes no país este ano. Até o momento, foram confirmados 854 mortes por dengue, sendo 737 por critério laboratorial e 117 por critério clínico epidemiológico. Os estados que apresentaram o maior número de óbitos foram: São Paulo, com 259 registros, Goiás, com 111, Paraná, com 96, Santa Catarina, com 88 e Rio Grande do Sul, com 66. Outras 227 mortes continuam sendo investigadas.

Demais arboviroses

De acordo com dados do Ministério da Saúde, também houve aumento em outras arboviroses, como Zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

Até o momento, foram registrados 9.916 casos prováveis de Zika no Brasil, uma taxa de incidência de 4,6 casos por 100 mil habitantes. Os dados representam um aumento de 21,1% no número de casos em comparação com 2019 e de 98,8% em relação ao ano de 2021. Segundo o boletim, não foram notificados óbitos pela doença no país em 2022.

Com relação à chikungunia, foram registrados 162,4 mil casos prováveis neste ano. Em comparação com o ano de 2019, houve aumento de 35,8% para o mesmo período analisado. Quando comparado ao ano de 2021, ocorreu um aumento de 89,4% casos até a primeira semana deste mês. Neste ano, a região Nordeste apresentou a maior incidência, com 243,7 casos por 100 mil habitantes, seguida das regiões Centro-Oeste, com 34,2 casos por 100 mil habitantes e Norte, com 25,3 casos por 100 mil habitantes.

Formas de prevenção

Do ovo à fase adulta, o ciclo de desenvolvimento do mosquito Aedes aegypti leva de sete a dez dias. Por isso, a intervenção semanal pode interromper esse processo e diminuir significativamente a incidência das doenças.

“Cada fêmea pode colocar até 1.500 ovos, por isso é importante olhar a casa com ‘olhos de mosquito’, procurando todo e qualquer local que acumule água e possa ser usado para reprodução do vetor”, afirma Denise Valle, pesquisadora do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz).

Qualquer recipiente que permita o acúmulo de água parada pode se tornar um foco em potencial para a reprodução do Aedes aegypti. Pneus, vasos de planta, caixa d’água, bandeja da geladeira, calhas, galões, baldes, garrafas e entulho estão entre os principais criadouros do mosquito, estão entre os mais comuns.

“Quanto maior a quantidade de mosquitos, maiores são as chances de transmissão desses vírus. Todos os anos reforçamos a mensagem de que a fêmea do Aedes espalha seus ovos por diversos locais. Não podemos nos tranquilizar e encerrar a verificação se no primeiro ambiente já forem encontrados ovos ou larvas. Na verdade, devemos ficar ainda mais alertas e procurar mais atentamente em locais próximos, pois certamente haverá outros criadouros”, afirma Denise Valle.

Para facilitar a rotina de verificação semanal dos principais focos do mosquito, pesquisadores da Fiocruz desenvolveram uma cartilha chamada “10 minutos contra o Aedes”. O material disponível online destaca os pontos que precisam de atenção nas residências que podem ser marcados após cada vistoria.

 

 

Foto destaque: Dados do Ministério da Saúde apontam que o Brasil tem aumento nos casos de dengue, Zika e chikungunia. Reprodução/Ministério da Saúde

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