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Ministério Público espanhol arquiva caso de racismo contra Vinícius Júnior

Um dos maiores jogadores da atual geração brasileira, Vinícius Júnior acabou sendo vítima de racismo e de negliência por parte da justiça espanhola.

02 Dez 2022 - 20h00 | Atualizado em 02 Dez 2022 - 20h00
Ministério Público espanhol arquiva caso de racismo contra Vinícius Júnior Lorena Bueri

Um dos principais jogadores da seleção brasileira, o atacante Vinícius Junior teve uma péssima notícia no dia de hoje: o Ministério Público de Madrid arquivou os inquéritos sobre insustos de cunho racista que o atacante sofreu durante uma partida do seu clube, o Real Madrid.

As injúrias raciais sofridas pelo atleta de 22 anos ocorreram em setembro diante de uma partida no Wanda Metropolitano, contra o Atlético de Madrid (com quem o Real faz o dérbi, o clássico da capital espanhola). Na ocasião, alguns torcedores do time "colchonero" (apelido da torcida do Atlético) entoaram cânticos com a palavra "macaco" em direção a Vinícius. O arquivamento do caso se deu pelo fato do Ministério ter alegado que as ofensas duraram "poucos segundos" e  "foram em caráter da grande rivalidade" entre as equipes, minimizando assim o ocorrido.



Vinícius Júnior em ação contra o Atlético em um dérbi que acabou marcado por casos de racismo. (Foto: Reprodução/Getty Images)


Posterior ao ocorrido, ambas as instituições futebolísticas (além da Comissão de Antiviolência da Espanha) conderaram veementemente o que aconteceu. O Ministério Público de Madrid abriu um procedimento para analisar a conduta criminosa durante o clássico, porém o alegado foi que "as ofensas não apresentaram crime contra a dignidade" de Vinícius Junior e considerou que elas não poderiam ser atribuídas a uma pessoa física. O órgão não conseguiu identificar os autores das ofensas pelo fato do sistema de gravação de estádio não identificar o som e apenas imagens (assim sendo mesmo com imagens a identificação sonora não foi possível de ser realizada, dificultando o decorrer do processo de análise).
Apesar do lamentável episódio, o Atlético de Madrid condenou o ato realizado por parte de sua torcida e ressaltou a "tolerância zero" com racismo. Outra medida do clube foi a de querer manter fora do seu quadro de sócios pessoas com índoles racistas. Por outro lado de acordo com o relatório enviado por LaLiga ao Comitê de Competição da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), foram 24 ocorrências de gritos racistas antes, durante e após a partida. No mesmo documento a liga ainda ressalta que no vídeo capturado nos arredores do estádio, por volta de 500 torcedores colchoneros chamaram Vini Jr de macaco.

 

Foto Destaque: Vinícius Júnior (a direita) conviveu com atos de racismo no clássico de Madrid e Ministério Público acabou arquivando o processo.  Reprodução/Instagram/Vinícius Júnior

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