Saúde

Mergulhos podem causar lesões medulares, paralisia e outros acidentes; confira formas de prevenção para este verão

Segundo especialistas, no verão os mergulhos são a 2ª maior causa de lesão medular, que pode levar a tetraplegia. Saltos inadequados e perigos típicos podem ser evitados a partir de certos cuidados

07 Fev 2023 - 11h45 | Atualizado em 07 Fev 2023 - 11h45
Mergulhos podem causar lesões medulares, paralisia e outros acidentes; confira formas de prevenção para este verão Lorena Bueri

O verão é a estação associada às férias e destinos refrescantes como praias, cachoeiras e piscinas. Mas é nessa época que o mergulho é a segunda maior causa de lesão medular segundo a  Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT). Segundo os especialistas, os impactos de um mergulho mal sucedido ou em áreas inadequadas podem causar lesões em todo corpo, desde luxações e torções, até traumatismos cranianos e lesões causadoras de paraplegia e tetraplegia. Além disso, circunstâncias inesperadas, como correntezas,  podem causar outras formas de acidentes.


Mergulho em cachoeira (Reprodução/Pixabay)


Como acontece

  • Presença de obstáculos: Em qualquer tipo de ambiente de mergulho, principalmente em águas rasas, pode haver obstáculos, inclusive ocultos. A presença de pedras escorregadias e pontudas e troncos de árvores podem causar acidentes durante saltos, principalmente se não forem vistos pelos banhistas;
  • Circunstâncias inesperadas: Se o banho é em águas profundas, como no mar e em cachoeiras, é possível que as pessoas passem por situações inesperadas, como redemoinhos, trombas d’água e correntezas, além da possibilidade de encontrar ter um mal estar ou encontrar animais grandes e bravos. Essa situação é ainda mais comum se o banhista for turista, já que pode não conhecer os perigos típicos da região;
  • Formas arriscadas de saltar: No contexto de descontração é comum que as pessoas tentem fazer acrobacias na hora de saltar para a água. No entanto, elas podem causar lesões pela forma como o indivíduo vai atingir a água. Não é recomendado que indivíduos sem experiência com mergulho realizem saltos de lugares altos, como trampolins;
  • Pular de pé é arriscado pois o ângulo perpendicular do corpo, quase reto, pode causar fraturas nos pés e pernas, luxações e torções;
  • Pular de cabeça, principalmente em locais rasos, com a presença de obstáculos ocultos, pode causar lesões na coluna, o que pode provocar paraplegia, que ocasiona a perda da função muscular na parte inferior do corpo. Quando o impacto atinge a medula, há possibilidade de ser acometido por uma tetraplegia, quando os movimentos são perdidos do pescoço pra baixo. 

Como evitar

  • Evitar águas turvas, com baixa visibilidade da profundidade e presença de objetos;
  • Não mergulhar após ingerir bebida alcoólica ou substâncias que afetem o raciocínio;
  • Não correr na borda de piscinas;
  • Não saltar de locais altos;
  • Não saltar com cambalhos, de pé, de cabeça ou de costas;
  • Não empurrar outras pessoas para mergulhar na água;
  • Não provoque outros a pular, nem pule por ser provocado;
  • Observar a presença de objetos ou materiais que podem causar acidentes, como pedras e troncos de árvores.

Foto destaque: Saltos no mar (Reprodução/Pixabay)

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