Moda

Marcas se manifestam contra guerra na Ucrânia

Desde o começo da invasão na Ucrânia, marcas e importantes nomes da indústria da moda vêm adotando posições de apoio aos ucranianos e de protesto contra a guerra

04 Mar 2022 - 13h12 | Atualizado em 04 Mar 2022 - 13h12
Marcas se manifestam contra guerra na Ucrânia  Lorena Bueri

No dia 24 de fevereiro, enquanto o calendário europeu de desfiles de moda seguia a todo vapor, tropas russas cruzavam as fronteiras da Ucrânia, dando início à invasão no país. Desde então, marcas e importantes nomes da indústria da moda vêm adotando posições de apoio aos ucranianos e de protesto contra a guerra. 


Mulheres se manifestam contra guerra na Ucrânia na semana de moda de Milão (Foto: Reprodução/ Valentina Frugiuele/ Getty Images) 


No último domingo (27), nenhuma música tocou durante o desfile de Giorgio Armani na semana de moda de Milão. Nas passarelas, apenas os sons dos sapatos dos modelos e os aplausos da plateia se fizeram ouvir. No twitter, o estilista explicou que sua decisão de não usar nenhuma música foi “ tomada como sinal de respeito às pessoas envolvidas na tragédia que se desenrola na Ucrânia”

As marcas também se manifestaram contra os ataques da Rússia na Ucrânia na semana de moda de Paris, que começou na terça-feira (1). Responsável por encerrar o segundo dia do evento, a Balmain do diretor criativo Olivier Rousteing iniciou sua apresentação com dançarinos usando chapéus em alusão aos capacetes de soldados. 

“Ao mostrarmos nossa coleção, nós estamos cientes de que há coisas mais importantes acontecendo no mundo hoje. É difícil se sentir bem em focar em passarelas e roupas, enquanto nós ouvimos com o coração pesado as últimas notícias. Os nossos pensamentos e orações estão com os ucranianos.  Nós somos inspirados por sua dignidade, resiliência e devoção à liberdade”, Rousteing afirmou nas redes sociais. 


Apresentação da Balmain na semana de moda de Paris (Foto: Reprodução/ Getty Images)


Ontem, a Coperni abriu o quarto dia da temporada de moda parisiense. A coleção “Coming Of Age”, uma homenagem à juventude de hoje, foi dedicada às costureiras ucranianas que trabalharam na confecção das peças. Desde o relançamento da marca, parte de sua confecção é produzida pelo Cap Est Sarl, que tem ateliês de alta-costura em Kiev. 

“As incríveis mulheres de Cap Est Sarl são grandes colaboradoras, que ajudaram a concretizar a nossa visão do que uma costura contemporânea é capaz de ser. Nossos pensamentos estão com elas. Nosso desfile será dedicado à elas”, comunicou a Coperni em uma postagem no Instagram. 

Ainda nesta semana, a Balenciaga esvaziou todo o seu feed no Instagram, deixando apenas a bandeira da Ucrânia e, na bio, um link pelo qual seus 13 milhões de seguidores podem contribuir com doações. No perfil a marca comunicou que defende a paz e que fez doações ao Programa Mundial de Alimentos, com o objetivo de apoiar a primeira ajuda humanitária para os refugiados ucranianos. Além disso, a Balenciaga abriu suas plataformas para relatar e transmitir informações sobre a situação em que se encontra a Ucrânia. 


Perfil da Balenciaga no Instagram (Foto: Reprodução/ Instagram)


Grandes grupos também estão se posicionando contra o ataque russo. Empresas como Nike, Asos, Boohoo, Puma, Burberry e H&M anunciaram a decisão de encerrar as vendas de seus itens na Rússia. 

H&M, Burberry, LVMH e Asos anunciaram doações à Ucrânia. 

 

Foto destaque: Coperni dedica coleção às costureiras ucranianas. Reprodução/ Imax

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