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Manchas na pele: descubra como indentificar e tratar cada uma delas

As manchas na pele parecem ser iguais à primeira vista, mas estão longe de ser. Conheça os principais tipos de manchas, como identificá-las e quais as melhores formas de tratamento e prevenção.

01 Jul 2022 - 10h00 | Atualizado em 01 Jul 2022 - 10h00
Manchas na pele: descubra como indentificar e tratar cada uma delas Lorena Bueri

Ao primeiro olhar, as manchas na pele parecem ser iguais, mas estão longe de ser. As manchas são um termo abrangente para alterações na pigmentação da pele, as quais, dependendo das características, recebem nomes e cuidados específicos.

Por existirem uma grande variedade de tipos de manchas, não é recomendado clareá-las sem antes consultar um médico dermatologista. Um diagnóstico incorreto pode levar a um tratamento inadequado e, consequentemente, piorar a aparência da mancha.

A Doutora Cláudia Merlo, médica especialista em Dermatologia e Cosmiatria pelo Instituto BWS explica “O principal risco de clarear manchas em casa é quando essas alterações estão relacionadas a doenças, como é o caso do melanoma, um tipo de câncer de pele agressivo que necessita de diagnóstico, tratamento e controle adequado por poder causar sérios danos à saúde”.


Manchas senis (Foto: Reprodução/Divulgação)


Manchas senis

As melanoses solares são popularmente chamadas de manchas senis e são aquelas manchas acastanhadas pequenas, normalmente arredondadas. Esse tipo de mancha surge, geralmente, nas mãos, nos braços, nos ombros, no rosto, no colo e no pescoço. Seu aparecimento está associado à exposição ao sol.

Para o tratamento, as melhores opções são os ácidos, uma vez que servem para clarear e estimular a produção de melanina.  

Nevos de ota

Os nevos de ota são pintas extensas e com coloração amarronzada, comumente confundidas com manchas.

A dermatologista Doutora Paola Pomerantzeff diz “Não é possível tratar o nevo de Ota com cosméticos tópicos clareadores, sendo necessário combatê-lo através do uso de tecnologias como o laser Q-Switched, que emite uma energia que atua exatamente sobre os melanócitos, sendo absorvido por essas células produtoras da melanina que dá origem às manchas para promover o clareamento e a uniformização da pele”.


Hipercromia pós-inflamatória (Foto: Reprodução/Divulgação)


Hipercromias pós-inflamatórias

As manchas de acne são um exemplo de hipercromia pós-inflamatória. Esse tipo de mancha surge na pele depois de processos inflamatórios, os quais podem ser causados por acne, lesões e procedimentos estéticos.

As hipercromias costumam se resolver sozinhas, mas é possível acelerar esse processo realizando, por exemplo, a esfoliação da pele com os produtos específicos que aceleram a renovação das células.

Melasma

O Melasma é uma doença crônica e sem cura. São manchas acastanhadas e escurecidas, as quais aparecem principalmente no rosto e estão associadas com a exposição ao sol, fatores genéticos e alterações hormonais.

O dermatologista Doutor Daniel Cassiano, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia explica “A base do tratamento do melasma é domiciliar. A paciente deve usar o filtro solar tonalizado combinado ao clareador tópico. Podemos associar algum antioxidante tópico antes do filtro para otimizar os resultados. Mulheres com melasma têm barreira cutânea deficiente, por isso um hidratante adequado para o tipo de pele também deve fazer parte da rotina de tratamento. Mas mesmo com uma rotina bem-feita, alguns pacientes ainda mantêm manchas no rosto. Nesses casos propomos tratamentos complementares: medicações por boca e procedimentos, como laser, peeling e microagulhamento”.


Melanoma (Foto: Reprodução/Divulgação)


Melanomas

Os melanomas são cancerígenos e muitas vezes mortais, se não tratados corretamente. A Dra. Paola Pomerantzeff explica “Para identificar o melanoma, preste atenção a pintas que se enquadram na regra ABCDE, apresentando assimetria, bordas irregulares, cores múltiplas, diâmetro maior que 6mm e evolução anormal. Se qualquer uma dessas alterações estiverem presentes, o mais importante é buscar um dermatologista para receber o diagnóstico e tratamento adequado. Inicialmente, realizamos a remoção cirúrgica do melanoma, que, dependendo da evolução do quadro, pode ser acompanhada de tratamentos como a quimio, a radio e a imunoterapia”.

O tratamento e prevenção mais importante para todos esses tipos de mancha é o uso de protetor solar. A Doutora Jaqueline Zmijevski destaca “O protetor solar deve ser aplicado em todas as áreas expostas e o FPS deve ser sempre igual ou maior que 30. A textura do produto vai depender do tipo de pele do paciente”.

Foto destaque: mulher com manchas na pele (Reprodução/Divulgação).

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