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Mãe foi à justiça para provar que estuprador de sua filha fingiu óbito

A mãe de uma adolescente em uma aldeia na Índia foi a única pessoa que acreditou que Niraj Modi, o professor que estuprou a sua filha, tinha mentindo a sua morte. Para conseguir justiça por sua filha, ela teve que começar uma batalha judicial.

25 Fev 2022 - 19h22 | Atualizado em 25 Fev 2022 - 19h22
Mãe foi à justiça para provar que estuprador de sua filha fingiu óbito Lorena Bueri

Em 2022, um homem acusado de estupro foi declarado morto na Índia e a acusação arquivada. A mãe da vítima não acreditou e começou uma missão para descobrir a verdade.

Niraj Modi, 39 anos e professor de uma escola governamental de Bihar, norte da Índia, foi acusado no final do 2021 de estuprar uma de suas alunas de 12 anos. O crime aconteceu em outubro de 2018.

Modi atacou a garota em uma plantação de cana-de-açúcar. Segundo a garota, ele teria dito para ele que o crime tinha sido filmado e que o conteúdo seria postado online.

Na época, a mãe da garota abriu uma queixa na polícia contra o professor, que chegou a ficar preso por dois meses, antes de ser solto sob pagamento de fiança.


Uma das fotos apresentadas por Rajaram Modi do falso funeral do seu filho. Reprodução/BBC


No dia 27 de fevereiro, o pai de Modi, Rajaram Modi, apresentou ao tribunal fotos do que seriam do corpo do seu filho em um funeral hindu. Em maio, o tribunal arquivou o caso.

A lei indiana diz que para o registro de óbito em aldeias não é preciso apresentar a causa da morte, é preciso apresentar somente o número da identidade biométrica e assinaturas de cinco testemunhas da sua morte. O Panchayat ou Conselho da aldeia apresentam a certidão de óbito após uma semana.

A mãe da garota desconfiou da morte assim quando foi contada sobre o ocorrido, sua principal dúvida era sobre os habitantes da aldeia não estarem comentando sobre a morte, assim como é o normal quando alguém morre em uma aldeia.

A mãe se encaminhou para o tribunal, que lhe pediu para que fizesse uma investigação sobre o caso. Ela então se dirigiu para uma autoridade local com uma petição para a investigação ser feita, esta autoridade pediu para que o pai de Modi apresentassem mais provas sobre a morte do seu filho, além de enviar pessoas para que visitassem a aldeia e falassem com os moradores, 250 residências não sabiam da morte de Modi, incluindo membros da sua família.

A investigação concluiu que Modi e seu pai forjaram a sua morte e falsificaram os documentos. O pai também foi preso com acusação de fraude e desonestidade, ele pode pegar até 7 anos de prisão.

Os números biométricos e as assinaturas apresentadas em seu óbito eram de pais de seus alunos, que foram enganados pensando ser para conseguirem uma bolsa de estudos para os seus filhos.

Em outubro de 2022, Niraj Modi se apresentou novamente à justiça. Em janeiro de 2023, ele foi condenado por estupro contra a sua aluna, condenado a uma pena de 14 anos e a uma multa de 300 mil rúpias (cerca de R$ 18, 7 mil) para a família da vítima. Ele ainda aguarda o julgamento referente a falsificação.

 

Foto destaque: Mãe teve que procurar por justiça por sua filha. Swastik Pal/BBC

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