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Lei semelhante a que levou Daniel Alves à prisão, é sancionada em SP

Advogado lembra que esse regramento, existente nos países mais evoluídos, foi exatamente o protocolo acionado no caso do Daniel Alves, na Espanha

10 Fev 2023 - 11h40 | Atualizado em 10 Fev 2023 - 11h40
Lei semelhante a que levou Daniel Alves à prisão, é sancionada em SP Lorena Bueri

Com a sanção da Lei que obriga bares, restaurantes e boates a ajudar mulheres que estejam sofrendo alguma situação de violência dentro desses locais, o estado de São Paulo se aproxima de países desenvolvidos, no que diz respeito à prevenção da violência contra a mulher.

A lei torna obrigatória a capacitação dos funcionários de bares, restaurantes, boates e casas noturnas para identificar e combater casos de assédio sexual e violência contra mulheres.

Para Leonardo Pantaleão, especialista em Direito e Processo Penal, a lei deve trazer maior sensação de segurança para as mulheres que frequentam bares restaurantes e casas noturnas.

“A preparação dos funcionários que trabalham nesses estabelecimentos é muito importante porque são eles que darão o primeiro apoio, a primeira orientação, o primeiro acolhimento às mulheres que se sentirem agredidas, de qualquer forma, dentro desses locais”, disse o advogado.


 

Caso Daniel Alves: lei reformada pode gerar pena mais dura, diz advogado  espanhol | futebol internacional | ge

Foto: Daniel Alves no campo /Reprodução


Pantaleão, que também é mestre em Direito das Relações Sociais pela PUC/SP, avalia que ainda nos dias atuais, a mulher é subjugada.

“É muito comum, no dia a dia, a objetificação da mulher, ou seja, pessoas que muitas vezes são desprovidas de ideais sociais, morais e especialmente humanos, consideram uma mulher tão somente como alguém que pode ser subjugada pelos desejos, muitas vezes masculino”, diz ele.

O advogado lembra que esse regramento, existente em bares, restaurantes e boates nos países mais evoluídos, foi o protocolo acionado no caso do Daniel Alves, na Espanha.

Pantaleão parabeniza a entrada em vigor da lei e destaca que é importante a fiscalizada pelos órgãos competentes sobre sua aplicação.

“Além de fiscalizar é certificar de que as pessoas que de fato prestarão o atendimento, tiveram o treinamento específico para atuar junto às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência nesses locais”, conclui Pantaleão.

Fonte: Leonardo Pantaleão, advogado e professor com mestrado em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Doutorado na Universidad Del Museo Social Argentino, em Buenos Aires e Pós-graduado em Direito Penal Econômico Internacional pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu (IDPEE) da Universidade de Coimbra, em Portugal, professor da Universidade Paulista. Autor de obras jurídicas, palestrante com ênfase em Direito Penal e Direito Processual.

Foto Destaque: Reprodução

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