A marca de chinelos Ipanema, lançou recentemente chinelos sustentáveis e o que vem chamando muito a atenção é que o universo da moda, mesmo em sua banalidade recente, vem inovando de modo positivo apostando em biotecnologia. A marca de calçados lançou recentemente a Ipanema Algae Edition: chinelos que levam em sua composição algas.
Ipanema é uma marcada lançada pela Grendene, que teve a sua origem em 1971 com os irmãos Alexandre e Pedro Grendene Bartelle, que fundaram a empresa em Farroupilha, no Rio Grande do Sul. Começaram com a fabricação de embalagens plásticas para garrafões de vinho, que eram fabricados em vime. Logo em seguida, introduziram a fabricação de peças em plástico para máquinas e implementos agrícolas.
Chinelos Ipanemas (Foto: Reprodução/ Sandálias Ipanema/ Facebook)
Em seguida, a empresa se tornou fornecedora de componentes para calçados. Foi a primeira empresa que utilizou poliamida ou nylon como matéria-prima para fabricação de solados e saltos para calçados. A primeira sandália apareceu em 1978 e recebeu o nome de Nuar. Alguns meses depois foi lançada a coleção de sandálias plásticas da marca Melissa.
A história da Ipanema iniciou-se quando a Grendene, uma das maiores empresas produtoras de calçados sintéticos do Brasil e do mundo, resolveu ingressar no segmento de mercado da linha praia. Depois de alguns anos de estudos e pesquisas, em 2001, a empresa lançou a marca IPANEMA, composta por sandálias e chinelos femininos com preços competitivos.
O nome IPANEMA foi escolhido com uma intenção que tinha tudo a ver com o que a empresa queria da marca: Ipanema é cosmopolita, símbolo internacional da beleza brasileira, tanto a natural quanto a feminina. Além disso, o nome remetia à moda praia e a tropicalidade, ambas características que se identificavam com o conceito do novo produto. A marca começou a conquistar de vez um lugar cativo nos pés de milhões de brasileiras, mesmo tendo em vista sua concorrente até hoje.
Chinelos sustentáveis Ipanema (Foto: Reprodução/ Sandálias Ipanema/ Facebook)
A nova coleção de chinelos possui pigmentação feita de algas que estavam se proliferando em excesso, causando desequilíbrios em seus ecossistemas. Desenvolvidas com uma lógica de menor impacto ambiental, uma vez que as fábricas utilizam energia elétrica 100% limpa, rastreada em sua origem pelo I-REC, priorizando a baixa emissão de carbono.
Além do biomaterial que foi criado a partir das algas, 25% da composição do PVC utilizado sendo de origem vegetal, as solas dos chinelos são resultados de processos de menor impacto, tendo 80% de sua composição feita por meio de reciclagem pré-consumo.
Foto destaque: Novos chinelos sustentáveis Ipanema. Reprodução/ Sandálias Ipanema/ Facebook
