Saúde

Jovens na fake news da área da saúde

Estudo aponta que 41% dos jovens não conseguem separar fake news com as notícias verdadeiras. Sendo que ocupam mundialmente mais da metade de usuários nas redes

31 Ago 2022 - 08h30 | Atualizado em 31 Ago 2022 - 08h30
Jovens na fake news da área da saúde  Lorena Bueri

Uma pesquisa publicada pelo Frontiers in Psychology, revelou que os adolescentes não sabem distinguir fake news de saúde das notícias verdadeiras. Foi visto na pesquisa que 48% conseguiram concordar mais com as notícias verdadeiras do que as enganosas, 41% acham que as notícias vagas equivocadas e as verídicas são confiáveis, enquanto 11% confiam mais em notícias falsas do que as legítimas. Essa pesquisa mostra que os jovens precisam de um melhor conhecimento na área. Além de que estudos já feitos apontam que reportagens e publicações sobre a saúde, são em sua maioria incompletas e vagas, além de conterem informações falsas que podem prejudicar os leitores. 

Mesmo sendo os jovens a maior parte na internet, ocupando 71% mundialmente, são deixados de lado nas pesquisas que focam em sua maioria nos adultos. Sendo que os jovens são os mais propensos a encontrar fake news sobre a saúde nas telas. De acordo com a pesquisa, os adolescentes confiam mais em sites com uma estrutura mais profissional e organizada. Para eles marcas já conhecidas, empresas autorizadas, ou reportagens com linguagem mais profissional são pontos que geram mais veracidade.

Radormír Masaryk, especialista da Universidade Comenius e principal autor do estudo, avaliou com sua equipe, 300 adolescentes medindo os efeitos que o conteúdo e o formato das reportagens afetam sua credibilidade. Aos voluntários, com idades entre 16 e 19 anos, foram enviadas sete mensagens curtas com informações sobre como diferentes frutas e vegetais afetam a saúde e sobre seus efeitos no corpo de quem a consome. Nas mensagens, havia informações falsas, verdadeiras e vagas. 

Foi notado que eles faziam essa separação com base na ortografia e com na edição das palavras e por isso foram capazes de discernir as mensagens falsas, com as reais e com as com pequenas edições na ortografia. No caso de mensagens sobre a saúde vagas e possíveis, não foram capazes de fazer uma separação entre as reais e as com elementos profissionais. Com isso, se conclui que além de uma melhor habilidade para identificar dicas de edição que revelam a qualidade de uma informação, precisam melhorar os conhecimentos na área da saúde para poderem melhorar no que confiar na internet.

 

 

Foto destaque: Pesquisa no trabalho. Reprodução pexels.

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