Moda

Itália banirá criação de animais para venda de peles

O Senado italiano toma decisão de banir a criação de animais com o intuito de vender suas peles em até seis meses em território nacional após votação.

27 Dez 2021 - 10h00 | Atualizado em 27 Dez 2021 - 10h00
Itália banirá criação de animais para venda de peles Lorena Bueri

Dando mais um passo rumo ao fim da crueldade animal na moda, a Comissão de Orçamento do Senado da República Italiana, após votação ocorrida na última terça-feira, 21, decide deixar de criar animais com a finalidade de exploração de suas peles. A votação visava aprovar uma versão modificada de uma alteração à lei orçamental e, com isso, prevê o encerramento das explorações de peles da Itália no prazo de seis meses. Independente da votação, algumas grifes italianas de luxo já desprezam o uso de peles em suas coleções, como é o caso da Valentino, Armani, Gucci, Prada e Versace.


Raposa obesa em cativeiro (Foto: Reprodução/Daily Mail)


Mesmo com a alteração aprovada, cabe ainda ao Parlamento italiano tomar a decisão final a respeito da exploração animal, e deve se estender ainda por algumas semanas e tornando a Itália o 16º país europeu a acatar tais medidas. A pauta segue as discussões realizadas pela organização de proteção de animais Humane Society International/Europe, apresentando soluções práticas e estratégicas para encerrar e converter explorações de criação de peles em atividades alternativas, humanas e sustentáveis.


Manifestação britânica contra o uso de peles de animais na moda. (Foto: Reprodução/Metrópoles)


"Existem razões muito claras de ordem econômica, ambiental, de saúde pública e, claro, de bem-estar animal para encerrar e proibir as explorações de peles. A votação reconhece que permitir a criação em massa de animais selvagens para a moda frívola das peles representa um risco tanto para os animais como para as pessoas, que não pode ser justificado pelos benefícios econômicos limitados que proporciona a uma pequena minoria de pessoas envolvidas nesta indústria cruel", declarou Martina Pluda, diretora da Humane Society International.

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A alteração aprovada inclui uma proibição imediata da criação de animais para peles, englobando martas, raposas, cães guaxinins e chinchilas, bem como o encerramento de todas as explorações de peles ativas na Itália até 30 de junho de 2022. Além de tudo, prevê uma indenização aos produtores, coberta por um fundo do Ministério da Agricultura, num total de 3 milhões de euros em 2022.

Foto destaque: desfile da Gucci em 2011. Reprodução/Folha de S. Paulo

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