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Homem ou máquina: pesquisa define quem é mais inteligente

Segundo o pesquisador Ori, os humanos ainda permanencem mais capazes que as inteligências artificiais criadas, principalmente por nossa capacidade de se adaptar.

31 Mar 2023 - 11h35 | Atualizado em 31 Mar 2023 - 11h35
Homem ou máquina: pesquisa define quem é mais inteligente  Lorena Bueri

Desde a divulgação e lançamento do chatGPT e seus concorrentes, muitos têm medo da capacidade das máquinas e acreditam que elas substituíram os humanos.  Capaz de escrever redações, fazer uma busca em segundos e te responder sobre qualquer coisa que tenha dúvidas, capaz até mesmo de desenvolver roteiros de filmes, as máquinas são vistas como ameaças às nossas capacidades e limitações como seres humanos. Porém, nós temos algo que as máquinas não têm, a capacidade de se adaptar. 

Depois que o chatGPT foi lançado, começou uma espécie de competição entre os desenvolvedores de inteligência artificial em todo mundo. O Google, multinacional americana de serviços online e software, entrou na competição e lançou o Bard. Após o lançamento, segundo o G1, pesquisadores e desenvolvedores de IA assinaram uma carta pedindo a suspensão da criação de ferramentas ‘mais poderosas’ por pelo menos seis meses. Na carta, os que querem suspender os avanços afirmam que a corrida para a criação das mais potentes IA’s está ficando fora de controle. 


Pichação na Varsóvia questiona se "Uma frase da inteligência artificial vai se tornar a próxima sabedoria das ruas?". (Foto: Reprodução/Getty Images)


Mas será que os computadores são capazes de nos superar? De acordo com Ori Ossmy, pesquisador do Centro Cerebral e Desenvolvimento Cognitivo da Birkbeck, Universidade de Londres, não seria possível. Ori explica que as inteligências artificiais possuem “sistemas sofisticados, mas que só coletam dados disponíveis na internet para atender as questões que colocamos a elas”.

O pesquisador afirma que eles não são bons em se adaptar, coisa que até os bebês e as crianças fazem. "Mas eles não são muito bons em relação à capacidade de se adaptar. Não são muito bons em aprender uma determinada coisa dentro de alguns cenários, alguns ambientes, e depois aplicar [essa experiência] em um ambiente diferente. Algo que as crianças e bebês são muito boas em fazer”, afirmou Ori. 

Desde que nascemos nosso cérebro é condicionado a se adaptar a diferentes meios. E isso, nos torna mais capazes que outros seres vivos e até mesmo as máquinas. O pesquisador ressalta que estamos muito longe em questão de adaptação se comparados com os computadores. 

Apesar de sabermos da capacidade do nosso cérebro, pesquisadores não são capazes de explicar como se dá esse processo. Enquanto isso, sabemos que as IA’s não são páreas para os seres humanos. 

Em uma brincadeira feita pelo G1, até o chatGPT reconheceu suas limitações: "eu não consigo reproduzir toda a extensão da inteligência humana".

Foto destaque: Homem e robô sentados um de frente para o outro. Reprodução/BBC.

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