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Guerra na Ucrânia: Governo ucraniano diz que foi obrigado a ceder território no leste do país

Jens Stoltenberg, líder da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), afirmou que Moscou não pode vencer a guerra, guerra esta que já completou mais de 100 dias.

04 Ago 2022 - 15h00 | Atualizado em 04 Ago 2022 - 15h00
Guerra na Ucrânia: Governo ucraniano diz que foi obrigado a ceder território no leste do país Lorena Bueri

A Ucrânia afirmou nesta quinta-feira (4) que foi obrigada a ceder parte do território no leste do país diante de uma ofensiva russa, e o chefe da aliança militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) disse que Moscou não deve e tampouco pode vencer a guerra.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, falou nesta semana sobre a pressão que suas forças armadas estavam sofrendo na região de Donbass, no leste da Ucrânia e chegou a descrevê-la como “inferno”. Ele falou de combates ferozes em torno da cidade de Avdiivka e da vila fortificada de Pisky, onde Kiev reconheceu o “sucesso parcial” de seu inimigo russo nos últimos dias.

Os militares ucranianos disseram nesta quinta que as forças russas montaram pelo menos dois ataques a Pisky, mas que suas tropas conseguiram repeli-los e evitar o pior.


Guerra na Ucrânia tem causado perdas irreparáveis. (Foto: Reprodução/Exame)Guerra na Ucrânia tem causado perdas irreparáveis. (Foto: Reprodução/Exame)


A Ucrânia passou os últimos oito anos fortalecendo posições defensivas em Pisky, vendo-a como uma zona tampão contra as forças de regiões separatistas, apoiadas pela Rússia, que controlam a cidade de Donetsk, cerca de 10 km a sudeste.

O general Oleksiy Gromov disse em entrevista coletiva que as forças ucranianas recapturaram duas aldeias ao redor da cidade oriental de Sloviansk, mas foram empurradas de volta para a cidade de Avdiivka, depois de serem forçadas a abandonar uma mina de carvão considerada uma posição defensiva fundamental.

A ofensiva foi confirmada pelo Ministério da Defesa russo.

Segundo a pasta, suas forças infligiram pesadas perdas às forças ucranianas ao redor de Avdiivka e dois outros locais na província de Donetsk, forçando as unidades de infantaria mecanizada de Kiev a se retirarem.

A Reuters não pôde verificar imediatamente as afirmações de nenhum dos lados.

Imagens de vídeo divulgadas pelo Ministério da Defesa russo mostraram lançadores de foguetes russos em ação e tanques avançando e atirando em velocidade em terreno aberto. Não ficou claro onde as imagens fotam registradas.

Alguns relatórios não verificados sugerem que as forças apoiadas pela Rússia chegaram aos arredores de Pisky.

Abastecida com armas sofisticadas pelo Ocidente, a Ucrânia também tem atacado forças apoiadas pela Rússia na área.

Autoridades da autoproclamada República Popular de Donetsk (DPR), apoiada pela Rússia, disseram na quinta-feira passada (28) que o bombardeio ucraniano matou pelo menos cinco pessoas e feriu seis na cidade de Donetsk.

Imagens nas redes sociais mostraram corpos, alguns destroçados, deitados ao lado de uma estrada no centro de Donetsk. O sangue manchava a calçada.

Pavlo Kyrylenko, governador ucraniano de Donetsk, disse no Telegram que três civis foram mortos por bombardeios russos em Bakhmut, Maryinka e Shevchenko e cinco ficaram feridos nas últimas 24 horas.

Oito pessoas foram mortas e quatro ficaram feridas pelo bombardeio da artilharia russa na cidade de Toretsk, em Donetsk, disse ele.

A Rússia, que nega ter atacado civis deliberadamente, disse que planeja assumir o controle total da província de Donetsk, uma das duas que compõem a região industrializada de Donbass, como parte do que chama de “operação militar especial” para proteger sua segurança de o que chama de alargamento injustificado da Otan.

A Ucrânia e o Ocidente, que descrevem as ações da Rússia como uma guerra de agressão não provocada ao estilo imperial, dizem que as forças russas devem se retirar para suas posições antes de 24 de fevereiro, quando o presidente Vladimir Putin enviou dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia.

Moscou, que fala regularmente da necessidade de suas forças avançarem mais profundamente na Ucrânia, parece improvável que concorde em fazer isso voluntariamente.

 

Foto destaque: Militares ucranianos em tanque de guerra na região de Donbass. Reprodução/REUTERS

 

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