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Guerra da Ucrânia: Milhões de ucranianos abandonaram suas casas para buscar proteção

Após 12 meses desde o início da guerra, aproximadamente oito milhões de ucranianos cruzaram as fronteiras para escapar dos ataques russos, transformando esta na maior crise de refugiados do mundo atualmente.

3 min de leitura
25 Fev 2023 - 14h00 | Atualizado em 25 Fev 2023 - 14h00

Em 24 de fevereiro de 2022, a Rússia iniciou os ataques ao território ucraniano, bombardeando a capital Kiev. Desde então, milhares de pessoas já deixaram a Ucrânia. 

A Rússia iniciou a invasão pelo leste do território ucraniano, onde os dois países dividem fronteiras, por conta disso, a grande maioria dos ucranianos que acabou deixando o país foram para os países vizinhos a oeste da Ucrânia, a Polônia foi uma das principais escolhas.

Mais de 700 ucranianos conseguiram residência no Brasil, e apesar de receber um número muito reduzido de refugiados, comparado com os outros países europeus, acabou emitindo em março um visto humanitário para acolher essa população no território nacional. A maior comunidade ucraniana na América Latina vive em terras brasileiras. A maioria se encontra no Paraná, mas também tem dezenas de famílias vivendo no Rio Grande do Sul, como em Canoas.

Desde o ataque da Rússia para a Ucrânia tem acontecido inúmeros desdobramentos, como reuniões e moções na Organização das Nações Unidas (ONU).

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) formulou iniciativas de paz entre os países Rússia e Ucrânia, e avaliou a invasão como "erro histórico" da Rússia, ponderou que não enviará munições para a Ucrânia, onde isso iria significar que estaria entrando no conflito armado.

Segundo a agência de notícias Tass, Sergei Ryabkov, que é o vice-chanceler da Rússia, informou que analisa as iniciativas de paz, formuladas pelo presidente do Brasil.

A ONU tinha aprovado um pedido de cessar-fogo no mesmo momento.


Fila com centenas de refugiados ucranianos (Foto:Reprodução/Jakub Porzycki/NurPhoto/Getty Images)


No documento feito pelo Ministério das Relações Exteriores com parceria com o Ministério da Justiça, há um trecho inserido pela diplomacia brasileira onde fala que além da trégua, das negociações diplomáticas mediadas por países do Ocidente e do Leste Europeu onde visa encontrar um caminho para o fim definitivo da guerra.

Esse foi um dos poucos movimentos onde o governo russo acabou fazendo uma direção a uma conversa diplomática e também propostas de paz.

Antes, o Kremlin ressaltou que não iria negociar sob pressão, já que não tinha outros parceiros independentes onde pudesse fazer essa ponderação.

Em novembro do ano passado, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, fez um discurso em Bali, na Indonésia, com os líderes do G20, onde apresentou um plano de paz com dez pontos onde vai pôr fim à guerra.

Anatoliy Tkach é encarregado de negócios da embaixada da Ucrânia, ele pede ao Brasil que ajude a implementar o plano de paz que Volodymyr apresentou.

Anatoliy diz que, tomando em consideração a posição do Brasil, gostaria de contar com a ajuda para implementação da fórmula da paz.

Os pontos que foram apresentados pelo presidente da Ucrânia:

  • Radiação e segurança nuclear
  • Comida segura
  • Segurança energética
  • Libertação de prisioneiros e deportados
  • Implementação da Carta da ONU
  • Retirada das tropas russas e cessação das hostilidades
  • Justiça
  • Ecocídio e a proteção do meio ambiente
  • Prevenção de escalada
  • Confirmação do fim da guerra

Foto Destaque: Bandeira ucraniana acenada em meio à destruição provocada pela guerra Metin (Reprodução/Aktas/Anadolu Agency via Getty Images)

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