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Governo recusa anistia de possível amante do ex-presidente João Figueiredo

Edine Souza Correia havia requisitado há 20 anos um pedido de reparação em relação ao ex-presidente João Figueiredo, a mulher afirma que tem um filho com o general, mas nada pode ser confirmado já que o militar nunca fez um teste de DNA.

13 Set 2022 - 17h05 | Atualizado em 13 Set 2022 - 17h05
Governo recusa anistia de possível amante do ex-presidente João Figueiredo Lorena Bueri

Edine Souza Correia (66), aguardava há 20 anos uma resposta da Comissão de Anistia para um pedido de Reparação, porém o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos recusou o pedido. Moradora do Distrito Federal, Edine se declara como uma antiga amante e mãe de um filho do ex-presidente João Figueiredo, último militar a ser presidente durante o período da Ditadura Militar.

Edine disse em entrevista ao jornal “O Globo” que foi amante do general entre 1970 e 1980, a mesma época que, segundo ela, teria tido um filho com ele. Por volta de 1980, ela ganhou as páginas dos jornais e revistas ao processar o ex-presidente por não reconhecer o filho, que hoje tem mais de 40 anos. João Figueiredo nunca admitiu o relacionamento com Edine, se negou a fazer um exame de DNA e entrou com uma queixa-crime contra Edine por volta de 1980, por calúnia. Segundo ela, o caso só foi arquivado, pois Figueiredo se recusou a fazer o teste de paternidade.


Ex-presidente João Figueiredo (Foto: Reprodução/Toda Matéria)


Após o término do relacionamento com o ex-presidente e o início do processo contra o mesmo, Edine diz que foi perseguida e até perdeu seu emprego por causa do fim de seu relacionamento. “Eu tenho todas as provas de que fui perseguida, de que fui injustiçada, mandada embora, sem justa causa. Com três filhos para criar, fui despejada do apartamento funcional em que morava. Fiquei na rua da amargura, igual mendigo na rua com filhos pequenos”, disse Edine em entrevista para o jornal “O Globo”.

Ela ainda disse que gostaria que a reparação cobrisse todos os anos que ela ficou desempregada, sofrendo torturas psicológicas. “Não sei quanto pagariam, não tenho ideia, mas que seja uma coisa justa. Falta de provas não é. Tenho provas até demais, muitos documentos foram arrolados na contestação que o meu advogado apresentou na Comissão de Anistia.”, completou Edine.

A família do ex-presidente João Figueiredo foi procurada pelo jornal “O Globo”, mas ninguém retornou as tentativas de contato feitas.

Foto destaque: Reprodução/Cristiano Mariz/O Globo

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