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Gordura acumulada na barriga pós-menopausa? Veja alimentos e hábitos que irão te ajudar

Um assunto muito comum e frequente nas mulheres que entram na menopausa, é a gordura acumulada na barriga. O médico explica porquê isso acontece e o que é possível fazer para se livrar desse problema.

01 Dez 2022 - 11h45 | Atualizado em 01 Dez 2022 - 11h45
Gordura acumulada na barriga pós-menopausa? Veja alimentos e hábitos que irão te ajudar Lorena Bueri

A menopausa é um acontecimento normal. É definida como a última menstruação da mulher, e marca a transição do período reprodutivo para o não reprodutivo. Antes mesmo de a menopausa ocorrer, pode-se começar a identificar algumas mudanças e sintomas, causados pela queda e pela oscilação na produção dos hormônios pelos ovários.

A falta de informação e de acesso a tratamentos para esse período faz com que a menopausa tenha grande impacto na qualidade de vida da mulher. Estima-se que aproximadamente 80% delas sentirão os calores, mas apenas de 20% a 30% procurarão tratamento adequado.

Estudos estimam que, após a menopausa, ocorra um acúmulo de no mínimo meio quilo por ano. No entanto, ainda não está claro se o aumento de peso ocorre em decorrência de alterações que ocorrem com a evolução da idade, ou como resultado direto das alterações hormonais. 

Outras evidências científicas mostram ainda que, no período pós-menopausa, as mulheres têm um aumento na circunferência abdominal e elevação no índice de gordura corporal. O médico nutrólogo Dr. Ronan Araujo cita alguns fatores podem contribuir para isso:

Diminuição do estrogênio - a redução na produção do hormônio sexual estrogênio já na fase que antecede a menopausa altera o equilíbrio metabólico e predispõe ao acúmulo de gordura, especialmente na região da barriga.

O estrogênio regula diretamente as distribuições de adiposidade por meio de receptores de estrogênio. No estado pré-menopausa, a gordura subcutânea tem relativamente mais receptores de estrogênio e progesterona que receptores de andrógenos, enquanto a gordura visceral tem níveis mais altos de receptores de andrógenos. 

“Com a menopausa, a queda do estrogênio faz com que os receptores de estrogênio na gordura subcutânea sejam inativados, enquanto os receptores de andrógenos na gordura visceral se torna relativamente ativada, contribuindo, portanto, para a relação inversa entre níveis de estrogênio e gordura visceral.” destaca Ronan Araujo. 

Além disso, as células receptoras do estrogênio no organismo também se apresentam alteradas após a menopausa. Como consequência, pode acontecer um aumento na percepção de fome e a diminuição do metabolismo, o que também contribui para o aumento de peso.

Alterações nos hormônios relacionados à fome - além do efeito da queda do nível de estrogênio na percepção de fome, os níveis de outros hormônios ligados à sensação de saciedade também sofrem alterações no climatério (nome científico que descreve a transição fisiológica do período reprodutivo para o não reprodutivo na mulher. O período do climatério abrange a menopausa, que ocorre com a última menstruação espontânea).

Estudos científicos já mostraram, por exemplo, que mulheres no climatério tiveram um aumento da grelina, hormônio da fome, e uma redução nos níveis da adiponectina, substância que melhora a atividade da insulina e previne o diabetes tipo 2.

Diminuição de gasto energético - um estudo científico feito na Inglaterra mostrou que mulheres na pós-menopausa apresentam uma taxa de gasto energético menor do que aquelas que ainda estão em idade fértil. Contudo, ainda não se sabe se a causa seria apenas pela redução da prática de atividades físicas, por parte de mulheres nesse período.

Alguns hábitos que irão te ajudar:
- Fazer atividades físicas;
- Diminuir as calorias da dieta;
- Evitar alimentos ultraprocessados;
- Gaste mais calorias do que consome;
- Eliminar o açúcar refinado;
- Dormir entre 7 a 9 horas.

Principais alimentos para adicionar no cardápio:

- Chás termogênicos;
- Gengibre;
- Frutas cítricas, frutas vermelhas e frutas ricas em fibras;
- Probióticos;
- Peixes ricos em ômega 3;
- Vegetais;
- Grãos e sementes;
- Iogurtes naturais sem açúcar;
- Alimentos integrais.

 Vale lembrar a importância de um acompanhamento profissional, realizar exames periódicos e buscar orientações médicas para definir e desenvolver os melhores hábitos e tratamentos para cada caso em específico

Foto Destaque: Reprodução

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