Bem Estar

Ginecologista desmistifica o Ponto G e explica a importância de estimular outras zonas erógenas

Dra. afirma que a falta de informação sobre o prazer feminino e estímulo ao autoconhecimento são os principais fatores para descontentamento quanto à vida sexual das mulheres

04 Jan 2023 - 18h05 | Atualizado em 04 Jan 2023 - 18h05
 Ginecologista desmistifica o Ponto G e explica a importância de estimular outras zonas erógenas Lorena Bueri

A sexualidade e o prazer, principalmente o feminino, ainda é um tema muito intrigante, não à toa, a todo momento surgem novas pesquisas sobre esse universo do estímulo sexual. A “descoberta” do Ponto G, é prova desse movimento das mulheres em busca de mais autoconhecimento. No entanto, essa pauta segue sendo motivo de polêmica até mesmo no médico. Afinal existe ou não o Ponto G?

Uma pesquisa feita pelo ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade) da USP (Universidade de São Paulo), revelou que 55,6% das mulheres brasileiras não atingem o orgasmo em suas relações, o que as leva a questionarem a existência de um ponto erógeno capaz de promover tanto prazer.

Segundo a ginecologista, Dra. Viviane Monteiro, o famigerado Ponto G é na verdade uma zona erógena que compreende a extensão do clitóris, entre a uretra e o canal vaginal, indo até a parte interna da vagina, onde existem terminações nervosas e pequenos vasos sanguíneos que aumentam a sensibilidade e contribuem para o prazer, seja através da penetração ou de estímulos locais.

“Ao contrário do que muitos acreditam, o Ponto G não funciona como um botão, que ao ser tocado irá proporcionar uma onda de prazer instantâneo, toda essa zona erógena deve ser estimulada para levar a um orgasmo. Vale destacar que cada mulher sente prazer quando estimulada de diferentes formas, em diferentes pontos. Não há uma receita que agrade a todas as mulheres”, explica a ginecologista.

Com o aumento do foco sobre essa zona erógena, a autocobrança das mulheres em atingir o orgasmo também cresceu, e consequentemente, a frustração e descontentamento quando não ocorre também. Mas, a especialista reforça que o autoconhecimento é o primeiro passo para alcançar diferentes níveis de prazer.

“Nossos corpos são repletos de “Pontos G” e assim como nem todo corpo será igual, as mulheres gostam de coisas diferentes. Além das variações de sensibilidade, as experiências pessoais também podem influenciar no prazer, por isso, conhecer o próprio corpo e avaliar as sensações que o estímulo de cada região causa é a melhor forma de alcançar a satisfação sexual. Vale sempre bater um papo franco com seu(sua) parceiro(a) também, para juntos(as), entenderem o que funciona mais para ambos(as)”, complementa a médica.

Foto Destaque: Reprodução

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