Frédéric Leclerc-Imhoff, um jornalista francês de 32 anos, foi morto na segunda-feira, enquanto cobria a guerra na Ucrânia para o canal de notícias francês BFMTV. Sua morte foi confirmada pelo presidente francês Emmanuel Macron em sua conta no Twitter e relatada por muitos meios de comunicação. Leclerc-Imhoff é um dos muitos jornalistas que foram feridos ou mortos na Ucrânia desde que o país foi invadido pela Rússia em 24 de fevereiro.
A BFMTV disse que Leclerc-Imhoff estava cobrindo uma missão humanitária a bordo de um veículo blindado na região de Severodonetsk quando foi atingido por um estilhaço. Ele estava acompanhado de seu colega Maxime Brandstaetter, que ficou levemente ferido, e sua coordenadora Oksana Leuta, que não sofreu nenhum ferimento, segundo a BFMTV, principal canal de notícias da França.
A morte do jornalista francês foi anunciada na segunda-feira pelo governador da região de Luhansk, Serhiy Haidai, através de um post do Telegram “dizendo que as forças russas dispararam contra um veículo blindado que viajava para recolher pessoas para evacuação”, segundo o jornal francês Le Monde.
Fréderic Leclerc-Imhoff. (Foto: Reprodução/Instagram).
“Os estilhaços dos projéteis perfuraram a blindagem do veículo, ferindo fatalmente no pescoço um jornalista francês credenciado que estava relatando a evacuação. O patrulheiro foi salvo por seu capacete”, escreveu Haidai em seu post no Telegram.
Macron prestou homenagem a Leclerc-Imhoff no Twitter, dizendo que o jornalista “estava na Ucrânia para mostrar a realidade da guerra”.
“A bordo de um ônibus humanitário, ao lado de civis forçados a fugir para escapar das bombas russas, ele foi morto a tiros”, escreveu Macron. Além de enviar condolências à família, parentes e colegas da vítima, o presidente francês que acaba de ser reeleito para um segundo mandato disse desejar “reiterar o apoio incondicional da França” a “aqueles que cumprem a difícil missão de informar”. nas linhas de frente.
Foto Destaque: Fréderic Leclerc-Imhoff. Reprodução/ Instagram