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Entenda como funciona a busca por vida extraterrestre e como a IA pode nos ajudar

Astrônomos encontraram mais de 5.000 exoplanetas graças à tecnologia, aumentando a possibilidade de encontrar vida extraterrestre. Agora, Inteligência Artificial pode nos ajudar na busca.

02 Mai 2023 - 19h00 | Atualizado em 02 Mai 2023 - 19h00
Entenda como funciona a busca por vida extraterrestre e como a IA pode nos ajudar Lorena Bueri

Até o final do século XX, encontrar planetas fora do nosso sistema solar era uma verdadeira odisséia, e o Sol era a única estrela conhecida a abrigar planetas. Entretanto, graças aos avanços em tecnologia e ao trabalho de inúmeros astrônomos, a busca por exoplanetas resultou na descoberta de mais de 5.000 planetas, incluindo aqueles que podem ser semelhantes à Terra.



Exoplanetas. (Reprodução/DepositPhotos)


A descoberta do primeiro exoplaneta foi feita em 1995 por Michel Mayor e Didier Queloz, da Universidade de Genebra, com base em pesquisas do falecido astrônomo Carl Sagan. Essa descoberta abriu caminho para a busca de planetas além do nosso sistema solar, e, com o tempo, novas tecnologias têm ajudado a encontrar cada vez mais planetas e a entender melhor a formação de planetas.

Atualmente, é amplamente aceito que a formação de planetas é um fenômeno comum no universo e isso é relevante nos esforços do SETI (Busca por Inteligência Extraterrestre) em busca de sinais de vida inteligente no espaço.

Os astrônomos dessa área trabalham usando radiotelescópios para buscar por sinais de rádios que vêm do espaço e foram gerados por uma possível civilização extraterrestre.

Em 2015, o milionário e físico russo Yuri Millmer doou US$ 100 milhões para o projeto SETI “Breakthrough Listen” e a situação mudou. Com esse aporte, são gerados hoje em um único dia todos os dados já acumulados. A iniciativa contou também com o apoio de grandes nomes da física, como Stephen Hawking, que acompanhou a inauguração do projeto.

Acontece que a humanidade produz uma grande quantidade de ondas de rádio que contaminam o espaço e dificultam a detecção de sinais cósmicos, mas ao mesmo tempo, essas ondas de rádio poderiam ser uma forma de outras civilizações enviarem mensagens pelo espaço.

No entanto, as ondas de rádio geradas por nós atrapalham a detecção dos sinais externos, tornando difícil filtrar os sinais candidatos que merecem estudos mais exaustivos. O trabalho manual é impraticável e os cientistas usam algoritmos para separar os sinais de origem alienígena em categorias de sinal predefinidas, mas esses algoritmos podem perder sinais interessantes. 

Um novo método foi desenvolvido e publicado na revista Nature por Peter Ma, um matemático e físico da Universidade de Toronto. O objetivo do pesquisador é desenvolver uma nova sequência de algoritmos utilizando o aprendizado de máquina, uma técnica de inteligência artificial que aprimora em etapas. Após a inserção de um conjunto de dados, o sistema fornece uma resposta e se retroalimenta com os resultados corretos e incorretos para aprimorar-se em cada etapa.

Foto destaque. Planeta Terra e estrelas (Reprodução/Istock)

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