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Em mais uma rodada de demissões, Amazon decide cortar 9 mil empregos

Amazon demitirá 9 mil funcionários em meio a uma provável recessão. Empresas de tecnologia dos EUA já demitiram 109 mil funcionários em 2023, superior ao total de 2022.

21 Mar 2023 - 18h00 | Atualizado em 21 Mar 2023 - 18h00
Em mais uma rodada de demissões, Amazon decide cortar 9 mil empregos Lorena Bueri

Nesta segunda-feira (20), a Amazon informou que demitirá 9 mil funcionários em suas unidades de serviços de nuvem, publicidade e Twitch. Com essa medida, a empresa de tecnologia junta-se a outras gigantes do setor ao anunciar uma segunda leva de cortes em meio a uma provável recessão.



Amazon representa 10% dos cortes de tecnologia. (Reprodução/ Istock)


O presidente executivo da empresa, Andy Jassy, comunicou que a Amazon contratou uma quantidade substancial de funcionários nos últimos anos, mas que a atual situação incerta da economia o forçou a optar por cortes de custos e pessoal

Na semana passada, a Meta, dona do Facebook, afirmou que fechará 10 mil postos de trabalho este ano, após a primeira rodada de demissões que eliminou 11 vagas de trabalho

Apenas entre os meses de janeiro a março de 2023, as empresas de tecnologia dos Estados Unidos demitiram cerca de 109 mil funcionários, número já superior ao ano de 2022 inteiro, que correspondeu a 104 mil demissões.

Durante a pandemia da Covid-19, as empresas de tecnologia tiveram receitas recordes, e fizeram contratações massivas, além de aumentarem os salários e aumentarem os benefícios de seus funcionários. A maior parte dos seus funcionários demitidos possuem um tempo médio de trabalho de dois anos, de certa forma, as atuais demissões em massa são um recuo nas políticas de contratação adotadas durante a pandemia.

No entanto, é curioso notar que os cargos e funções profissionais mais afetados pelas demissões foram em RH, que compõem 28% de todos os layoffs. Isso pode ser explicado em duas formas: A primeira seria que as empresas por estarem demitindo funcionários, também estão reduzindo as contratações, o que significa uma necessidade menor de profissionais de RH. Já a segunda explica que  é que, na área de RH, várias funções estão sendo substituídas por automatizações.

Uma estatística preocupante do relatório é que apenas 10% daqueles que foram demitidos já publicaram notícias sobre um novo emprego no LinkedIn, o que pode gerar preocupação quanto ao desemprego a longo prazo. No entanto, é possível que muitos deles estejam descansando antes de buscar um novo emprego ou que não tenham atualizado seus perfis.

Por fim, uma estatística preocupante é que apenas 10% dos funcionários demitidos publicaram notícias sobre um novo emprego no Linkedin, mas não é possível saber se todos estão procurando um novo emprego ou se estão descansando.


Foto destaque. Amazon (Reprodução/Istock)

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